- 18 de junho de 2025
Telmário volta a chamar de "seletiva" a justiça de RoraimaA juíza Lana Leitão voltou a ter a sua conduta profissional questionada por Telmário Mota, que não se conforma com a decisão dela de não acatar pedido de prisão feito pela Polícia Federal contra o ex-senador Romero Jucá.
Lana observou que o pedido da PF não encontrava nenhum suporte legal já que a investigação ainda está na fase de inquérito, e um cusado para ser preso preventivamente precisa ter infringido algumas regras.
A lei determina que investigado só deva ser preso no caso de tentar adulterar provas, ameaçar testemunhas, e demonstrar intenção de fuga. Em nenhuma dessas condições Romero Jucá se enquadra, e Lana leitão seguiu o que determina a lei.
E com toda certeza, se ela fosse partidária política como Telmário Mota adoraria, a decisão dela seria derrubada em menos de 24 horas por um tribunal superior, que seguiria o que manda a Constituição. Aí, sim, Lana seria mal vista como Telmário, publicamente, quer que a opinião pública a veja.
Ontem, Telmário desceu o sarrafo na justiça roraimense porque a Guarda Muncipal derrubou algumas construções que estavam sendo feitas numa área não regularizada como bairro. O próprio Ministério Público de Roraima ajuizou ação Civil Pública contra a Federação das Associações de Moradores do Estado de Roraima (Famer), e seu presidente Faradilson Mesquita. A medida pediu a imediata suspensão de venda ilegal de lotes pela entidade.
Diante de novas ofensas de Telmário, o Tribunal de Justiça de Roraima precisa tomar uma atitude contra essa descompustura, essa leviandade e essas ofensas com que Telmário, costumeiramente, age acusando a justiça roraimense como parcial, seletiva, covarde e convivente com crimes.