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PATÉTICA

Causou foi vergonha alheia dancinha de Denarium em praça pública.


Tudo por popularidade
​A gente pode batizar de "tudo por uma popularidade" aquela cena patética de Antônio Denarium num palcozinho dançando tipo "na boquinha da garrafa". Pra quê aquilo, Denarium? Você quando emprestava dinheiro a juros dançava assim na frente do cliente? Você quando ficava com as garantias dos empréstimos não pagos, como casas, terrenos e carros, dançava assim na frente dos teus empregados na tua empresa comeorando o faturamento?

Claro que não! Mas por que, então, como governador, você protagonizou aquilo lá?

A reposta é que, como político cercado de bajuladores - tem até um com sotaque de paraense que só falta dizer que o filho dele é a cara de Denarium, de tão bajulador que é -, alguma mente brilhante mandou: "Vá lá, governador, suba no paco e requebre até o chão que o povo vai adorar!"

Denarium bem que tentou umas três vezes descer até o chão mas a idade, as condições físicas e o que restava ali de vergonha e simancol, tornaram aquela cena ridícula em vergonha alheia para todos os seus amigos de verdade, e pra gente que torce para que ele faça um bom governo para Roraima, como Eu. Verdade, eu senti vergonha por ele, vergonha pela família dele e pelos amigos que gostam dele.

E ainda mais verdade, eu torço pra ele acerte e assim acabe com mortes de doentes em cima de macas espalhadas nos corredores do HGR por negligência administrativa. Que vidas não sejam mais perdidas como a da indiazinha de 16 anos que esperou três meses por uma cirurgia ou por uma passagem para Tratamento Fora do Domicílio.

E morreu sem devida assistência do governo de Denarium. Morreu precisando de cirurgia fora de Roraima, enquanto Denarium toda semana viaja para Brasília com assessores, sempre buscando fechar negócios para o agronegócio, ramo que ele e seus amigos e sócios faturam.

O que dizer mais sobre a dançinha patética de Denarium? 

Amigo leitor, se fizermos uma analogia de que enquanto Roraima vive o caos na saúde, a segurança a mercê de bandidos, o calote no Crédito Social, os venezuelanos, com a educação atrasada, com as vicinais intrafegáveis e o escambal de ruim, o governador fica se requebrando tentando ir até o chão. Chão em que o seu governo se encontra.

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