- 18 de junho de 2025
Sem querer, candidato de Mecias elogia TeresaO candidato do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, à Prefeitura de Boa Vista, Marcos Jorge, elogiou indiretamente a competência da prefeita Teresa Surita para a Folha de B. Vista, ao afirmar que o próximo prefeito terá que ter "experiência" para administrar o município depois dos concursos públicos, das praças construídas, dos investimentos na Guarda Municipal, e de como se encontra hoje a Vila Olímpica em plena atividade.
Se Teresa administra tudo isso há sete anos sem nunca atrasar pagamento dos servidores - pelo contrário, o antecipou em várias ocasiões -, e pagando as obras e serviços dentro dos prazos, realmente, como Marcos Jorge disse, o próximo prefeito terá que ter muita experiência e competência para manter o rítmo de administração que Teresa mantém e que lhe garante 80% de aprovação popular.
Competência e experiência que, na política de Roraima, só ela teve em não ceder à interferência política de A, B ou C, e assim comprometer sua gestão. Teresa não loteou seu governo, coisa que Marcos Jorge terá que fazer se for eleito. Aliás, ele, como candidato do milagreiro quero-quero, sabe já de antemão que as áreas da Saúde, da Educação e da Ação Social caberá a Mecias indicar os nomes caso Marcos Jorge seja eleito.
E ele só é candidato porque Mecias assim decidiu. Esse papo de que o partido dele em Brasília determinou é balela, conversa pra boi dormir. Se Mecias não topasse, Marcos Jorge não seria candidato. E tem mais: há comentários no meio político que Marcos Jorge é candidato para que Mecias negocie seu apoio no segundo turno.
No mais, ser sincero e humilde são bons adjetivos para todo candidato. Marcos Jorge ao menos, reconhece que Teresa tem sido competente e experiente pra tocar como toca a Prefeitura de Boa Vista há sete anos, e por isso ter aprovação de 80% da população. Se ele ou outro que assumir no lugar dela não administrar como ela administra, aí será mais que falta de experiência e competência. Será mais uma conta pesada que o eleitor irá pagar.