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OURO E DÓLAR
E se esses grandes empresários tenham em comum laços com o governo do estado?

É tão difícil de investigar?
​Em Pacaraima, será que não chama a atenção da Polícia Federal e da Receita Federal o volume médio de 200 carretas de comida que atravessam a fronteira com a Venezuela todas as semanas, e como esses fretes são pagos?

E se todo esse comércio esteja sendo pago em barras de ouro sem qualquer tipo de declaração ao fisco brasileiro?

E se a operação da Polícia Federal que prendeu no mês passado empresários acusados disso, não prendeu os maiores comerciantes desse negócio?

E se esses grandes empresários tenham em comum laços com o governo do estado?

Não se sabe como esses comerciantes que vendem apenas para o governo e gente do governo de Nicolás Maduro, recebem pelos produtos que exportam. Do lado brasileiro, eles não pagam nenhum imposto pra exportarem alimentos e bens de consumo aos venezuelanos ricos.

Mas uma coisa é certa: Os empresários roraimenses bamburrados com o mercado da Venezuela não recebem em Bolivar. Se não recebem em Bolivar, deve ser em dólar ou em ouro. Esses dólares e esse ouro que entram no Brasil ou são negociados por empresários brasileiros para outros países são declarados à Receita Federal?

E se, sem querer, a Polícia Federal, na operação que executou no mês passado, serviu apenas para reduzir a concorrência dos que realmente faturam, dos que atravessam em média cerca de 200 carretas por semana para a Venezuela?

Desvendar esse mistério é tão difícil assim?


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