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NÃO RENDE
Vamos ver se Shéridan será coerente em não usar dinheiro público pra fazer sua campanha esse ano ou em 2022.

Caras e bocas não enchem urna de votos


É muito fácil criticar a fome quando se está de barriga cheia.

A deputada Shéridan Stteffanny tem postado nas redes sociais - com caras e bocas provocantes - seus feitos em Brasilia, como o voto contra que deu ao fundão eleitoral de R$ 2 bilhões dos cofres públicos para políticos fazerem campanha.

Mas vejam só, Shéridan foi a candidata que mais gastou em Roraima e proporcionalmente no país em 2018 numa campanha bancada com dinheiro público. Ela torrou mais de R$ 2 milhões. Só foi reeleita porque estorou essa montanha de dinheiro. Se Shéridan economizasse 10% do que gastou do seu bolso, amigo leitor, ela não estaria hoje na Câmara.

Shéridan alega que é contra o fundão eleitoral porque "não é justo um “arrocho” seletivo nas contas do Estado. Todos precisam fazer sua parte, dar sua contribuição e reprogramarem seus custos para o País". Então, em 2018 não havia essa consciência e sim, a displicência perdulária de gastar mais de R$ 2 milhões do bolso do eleitor para se reeleger?

Shéridan continua, dizendo: "São posições como essa que me mantém em coerência com a agenda que travo em Brasília para reorganização dos custos da cara e pesada máquina pública". Dá vontade rir.

Resta ao eleitor guardar bem essas postagens de Shéridan pra ver se ela será coerente em não usar dinheiro público pra fazer sua campanha à Prefeitura de Boa Vista, ou em 2022 à deputada ou senadora. Resta ao eleitor ver, qual será a desculpa que ela irá aplicar caso pegue uma bolada do fundão eleitoral para concorrer.

Fazendo isso, o eleitor estará simplesmente apenas seguindo orientação da própria Shéridan que recomenda: "Mais do que eleger, você precisa acompanhar o que faz o seu deputado na Câmara."

Pelo o que a gente viu e soube até aqui. Shéridan fez muito pouco do que se esperou dela. Tanto que de 36 mil votos em 2014, caiu para 12 mil em 2018. Prova de que caras e bocas provocantes, não matam a fome e nem enchem a urna de votos.


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