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PEDRA CANTADA
Mecias e Hiran são acostumados a terem estrutura dos governo, e depois dão uma banana para os governadores.

Passivo, jamais
No meio político, ninguém vê o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, passivo quanto à Secretaria de Saúde ser controlada por indicados do deputado Hiran Gonçalves.
A Sesau se tornou tradicional reduto empresarial da família de Mecias, e assim, ele deve querer manter a empresa da irmã e um sobrinho, que levam vida bem humilde no interior do estado, apesar já terem faturado mais de R$ 10 milhões em contratos com a Sesau.


Mil e uma utilidades
A União Serviços para toda obra e fornecimentos para tudo o que for, tem mil e uma utilidades. Atua desde o ramo de limpeza à construção civil; da área de TI à divulgação, propaganda e publicidade. "Ela é uma empresa que afronta tudo o que se pode imaginar em termos de fechar qualquer contrato para o governo. E isso, partindo de duas pessoas humildes, tidas como pequenos agricultores" comentou um servidor do setor de licitação da Sesau.


Virar o jogo
Como melancia ninguém come sozinho, a Sesau, com o orçamento pra lá de milionário que tem, nunca será controlada por apenas um político. E sabendo do histórico de Mecias e de Hiran, corriqueiros apoiadores de governos, mudando de lado ao sabor dos resultados das eleições, surgiu dentro do próprio governo a desconfiança de que Mecias e Hiran venham a jogar juntos tocando a bola da Sesau, e depois virando o jogo contra a Antônio Denarium.


Nada impede
Um experiente assessor do governo confidenciou sua tese ao Fontebrasil: "Todo mundo sabe que o Mecias quer sair para o governo. Todo mundo sabe que o Hiran quer ser senador. E eles sabem que não precisam da permissão de ninguém, muito menos, do governador para isso. Então, o que lhes impede de mamarem nas tetas da Saúde e lá na frente formarem um grupo em que um vai para o governo e outro para o Senado?", questionou o experiente assessor.


Inexperiência
"Eu, particularmente, acho que o governador só irá disputar a reeleição se ele estiver com boa avaliação. Acho que ele, talvez por inexperiência política, esteja se deixando levar pelas circunstâncias como a da incompetência com que os ex-secretários e a ingerência de políticos na Saúde administraram a pasta, e assim, passar essa responsabilidade de graça para as mãos de políticos", comentou.


Histórico
O histórico pula pula de lado político e de traições políticas de Mecias e de Hiran vem desde os anos 1990. Mecias virou deputado pelas mãos de Neudo Campos, mas lhe virou as costas depois. Foi aliado preferencial de Anchieta, porém torceu para que aliado fosse cassado pelo TSE em 2009 e assim assumir o governo quando era presidente da ALE. Mecias teve tudo no governo de Chico Rodrigues mas só o apoiou no primeiro turno em 2014, e depois pulou de lado para Suely Campos no segundo turno. Usufruiu o que pôde no governo dela, e lhe deu uma banana no ano passado indo para o palanque de Denarium.


Traiu Anchieta
Hiran Gonçalves sempre foi fisiologista governista. Usou o governo de Anchieta Júnior para empregar a mulher numa secretaria que utilizou dados dela junto aos servidores para fazer campanha eleitoral para o marido. Hiran fechou negócios com sua empresa para o governo de Ancheita. Mais no ano passado, fez campanha contra Anchieta, o governador que deu todas as condições para a mulher de Hiran fazer sua campanha em 2014.


O que receberam em troca?
Antônio Denarium, acostumado a cobrar dívidas pesadas com mão de ferro, ou seja, se a garantia do empréstimo que recebeu foi a casa da família do devedor, paciência, deveria saber que na política a coisa é ainda mais implacável. Todos os ex-governadores alimentaram com estruturas dos seus governos a dupla Mecias e Hiran. Todos! E que apoio eles tiveram depois?


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