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GOVERNADOR-ADJUNTO
Para Brito e seus 620 votos, obras de caixa-d'água já está de bom tamanho.

Bola da vez
Se depender do chefe da Casa Civil, Disney Mesquita, o secretário de Infraestrutura, Edilson Damião, deve seguir o mesmo caminho que Cecília Lorenzom tomou: a rua.


Não topa
Forte como uma especie de governador-adjunto, Disney nunca topou com Cecília, e tem reservas ao trabalho de Damião. Coincidentemente, a ex-secretária de Saúde e o ainda de Infraestrutura são indicações do empresário amigo mais chato de Antônio Denarium, Luiz Brito, que Disney também não topa muito.


Sem moral
Para Disney, quem teve todo o apoio de Denarium na campanha eleitoral para deputado estadual, obter míseros 620 votos não tem força política alguma para indicar secretário de estado. Dentro dessa visão, é que Disney acha que a Infraestrutura poderia ser melhor negociada pelo governador na composição de alianças políticas. Para Brito e seus 620 votos, obras de caixa-d'água já está de bom tamanho.


Acusação de traição
Acusações entre adversários políticos são comuns de se ver e devem ser tratadas com desconto por quem as ouve. Agora, quando a acusação parte de quem era tido como líder, como melhor amigo, como ídolo, como compadre de que é acusado, aí a coisa deve ser levada em conta, sim.


Fantasioso
Ontem, Temário vazou um áudio em que acusa o deputado Jeferson Alves de cometer uma série de traições, e cita um caso meio fantasioso, meio exagerado de que Jeferson estaria cometendo "exclusão social" com um cabo eleitoral seu. No entanto, logo apareceu o verdadeiro motivo da revolta de Telmário.


Candidato ao Senado
Na sede do Pros, partido de Telmário, circulou a informação que Jeferson estaria ventilando a possibilidade de se candidatar ao Senado em 2022 diante da rejeição alta que Telmário sofre, e do resultado humilhante que ele teve ano passado para o governo, ficando atrás até dos votos brancos e nulos.


Humilhação total
O problema para Telmário não é Jeferson se eleger e ele não. O problema é que Jeferson trafega no mesmo eleitorado de Telmário, ou seja, reduziria o seu já pequeno universo eleitoral. E o pior seria a criatura obter mais votos que o criador. Seria a humilhação total.


Deputado de cento e poucas tolenaladas de maldade
Jeferson Alves não quis entrar em polêmica. Ficou caladinho nas redes sociais. Mas como quem cala, consente, a cama da fama que ele se deita hoje não é a de traidor. É a do deputado de cento e poucas tolenaladas de maldade. E isso, dito por quem era até outro dia, o seu héroi, o seu ídolo máximo.


Chico panetone
Com dinheiro do contribuinte, o senador Chico Rodrigues operou, talvez, a mais cara distribuição de cartões de Natal e panetones para amigos e cabos eleitorais que um político brasileiro operou levando em conta o tamanho de Roraima e sua população. Chico gastou da verba indenizatória do Senado exatos R$ 36.315 no aluguel de dois carros e pagamento de óleo diesel nesse fim de ano.


"Alma de vereador"
Chico Rodrigues alegou que "tenho alma de vereador e em Roraima as distâncias são muito grandes. Essas despesas foram exatamente e inegavelmente para atender essa minha demanda política.”


Agir como senador
No entanto, nas redes sociais, choveram críticas ao custo dessa "vereança" do senador que é o recordista do Congresso Nacional com gastos com combustível. "Se quer agir como vereador que deixe o mandato de senador para quem trabalha como senador", comentou um membro em um grupo de WhatsApp.


Há serviços mais baratos
Para parte que criticou pagar R$ 36 mil para Chico Rodrigues entregar panetones, faltou a ele se informar sobre serviços de entrega que são muito mais baratos que aluguel esses veículos alugados. Estudar uma logística de distribuição em cada localidade haja vista que ele, como senador, tem em cada município um cabo eleitoral que pode promover reunião e entrega de materiais.


Propaganda pessoal
Mas a maioria criticou mesmo foi o uso de dinheiro público para se fazer propaganda pessoal. "Dentro de cada cartão de Natal e cada panetone que ele (Chico Rodrgues) disse que distribuiu, está o objetivo de fazer promoção do seu nome. Pagamos até pra isso?", questionou um empresário. 


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