- 18 de junho de 2025
Quem vai cantar Jingle Bells contigo, Denarium?Completo neófito em gestão pública e sem qualquer traguejo para política, Antônio Denarium está pagando de fraco e trapalhão nesse imbróglio do reajuste salarial somente para os delegados de Polícia. Ele deveria vetar essa proposta, e dispensar quem lhe convenceu dessa brilhante arapuca de privilegiar uma classe que já ganha muito bem em detrimento a todas demais do funcionalismo estadual.
Denarium tem que se livrar do secretário ou do político ou dos assessores que lhe convenceram a enviar para aprovação um reajuste inoportuno diante da crise econômica que o estado atravessa. Inoportuno pela ausência de caixa, e por só privilegiar uma classe, embora de suma importância, mas que não representa 1% do funcionalismo. Seja prático e pragmático, governador.
E tem mais: Qual a certeza que Denarium tem de que os delegados beneficiados reconhecem ele como padrinho desse reajuste, quando todo mundo sabe que o secretário de Planejamento, Marcos Jorge - de onde partiu a proposta que o governador ingenuamente abraçou -, indicado pelo homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, são os grandes parceiros dos delegados?
Até matematicamente falando, a melhor saída para Denarium é anular tudo, e bater a real para todos: o estado não tem como reajustar salário do funcionalismo, e nem deve beneficiar só uma pequena classe diante da desigualdade de direitos e de respeito aos 99% de servidores restantes.
Se ainda for difícil de Denarium entender, que alguém, por favor, fale para ele que reajustar salário dos delegados é o mesmo que ele, como pai, amanhã, na noite de Natal, presentear apenas um filho, não dando nada para os demais, e querer que todos cantem alegres e de mãos dadas Jingle Bells.