CONIVÊNCIA

A CPI da Tarantela assada na ALE
E como anda a CPI da Saúde na Assembleia Legislativa, que tem como relator o deputado Jorge Everton, da base governista, e que exala forte aquele cheiro de pizza que o Fontebrasil já na criação da comissão sentiu o aroma do orégano e da mussarela? Ninguém fala mais nada.

Engraçado que eleitores, cabos eleitorais, e familiares de assessores de Jorge Everton, de Sampaio das Diárias, de Gabriel Picanço, de Jeferson Alves, de Catarina Guerra, de Tayla Peres, que são os mais vibradores da bancada governista na ALE, reclamam com eles todos os dias das condições do Hospital Geral, da maternidade pública, do Coronel Mota, hospitais que vivem verdadeiro caos sem remédios, sem medicamentos, sem aparelhos, sem médicos e sem realizar cirurgias.

Nenhum desses deputados, Jorge Everton, Sampaio das Diárias, Gabriel Picanço,  Jeferson Alves, Catarina Guerra, Tayla Peres, deram um pio sobre a morte de uma índia macuxi de 16 anos, que morreu há um mês, depois de passar três meses aguardando para ser operada no HGR ou recebesse tratamento fora de domicílio de um tumor na cabeça. Amanda Barbosa morreu por negligência do estado, e conivência desses deputados governistas.

Negligência do estado em não obter condições para que Amanda fosse operada ou tratada fora de casa, haja vista que todas as semanas, o governador Antônio Denarium, sempre com sua entourage, viaja para Brasília e outros estados para tratar de política partidária e de agronegócio que interessa mais a seus amigos e sócios empresários, e o governo não dispõe de recursos para salvar a vida de uma menina de 16 anos.

Dizer que a CPI da Saúde na ALE tem cheiro de orégano e mussarela é só uma analogia de que ela irá acabar em pizza. De que dará em nada. Mas dá para imaginar Jorge Everton, vestido com dólmã de pizzaiolo, cortando fatias com aquele seu sorriso de quem empresta serventia, enquanto eleitores e familiares de assessores dele, velam seu parentes.