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SEGUINDO A LEI
Telmário Mota insinua que juíza que seguiu a Constituição, recebeu propina.

A frustração e o despautério
Hoje, Telmário Mota se disse "frustrado" porque uma juíza séria, filha de um dos políticos mais honrados que Roraima já teve, seguiu o que manda a Constituição diante da falta de motivos para se acatar pedido de prisão de um investigado.

Telmário queria que a juíza Lana Leitão prendesse Romero Jucá sem que ao menos ele tenha se tornado réu. Telmário defende que acusado seja preso sem que a justiça tenha acatado o processo, e sem julgamento. Veja, amigo leitor, o despautério de pensamento.

E frustrado, Telmário Mota foi puro Telmário Mota, insinuou fazendo gestos com as mãos que a juiza teria prevaricado recebendo propina, ou com prevaricado por causa de medo. 

Quem conhece a juíza Lana Leitão, e seus vereditos, sabe que ela honra a toga que veste, e que não teme criminoso algum. O que Lana, como toda mulher, deve temer, é a violência doméstica, o espancamento que homens covardes, ciumentos e possessivos aplicam em suas esposas, namoradas e amantes, amantes às vezes 40 anos mais nova, mantidas em relacionamentos por dinheiro ou sob ameaça de morte, como muitas já contaram na polícia, não é, Telmário?

Lana Leitão, como toda mulher, deve se frustrar com a impunidade que beneficia espancadores de mulheres travestidos de autoridades, verdadeiros dublês de representantes do povo, impunes pela lentidão da justiça. Impunes pelas suspeitas relações de poder. Pelo cinismo descarado dos maus-carateres que mentem e enganam pessoas.

Telmário vai além nas acusações. Ele classifica o Judiciário roraimense como "seletista", que "prende o pobre e solta o rico". E que um dia, "Roraima terá uma justiça justa, e uma polícia honesta". Ou seja, Telmário generaliza acusando juízes, desembargadores, policiais e delegados de não serem probos e dignos.

A Telmário Mota, resta mesmo a frustração de ver cada dia o fim de privilégios chegando. Frustração essa que visivelmente o leva ao despautério de ofender pessoas só porque elas não fazem o que ele quer. 


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