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FARRA
Troca de dentes,viagens internacionais em primeira classe...

Voto e dinheiro público bancam privilégios
O Tribunal de Contas da União existe para fiscalizar gastos públicos, e condenar o que for aplicado ilegalmente ou desviado. Como se trata de tribunal de contas do Brasil, não surpreende que o órgão tenha aprovado três dias depois que o Flamengo levou o título da Libertadores no Peru, a viagem dos ministros Benjamin Zymler e Augusto Sherman para uma conferência de combate à corrupção em Abu Dhabi, nos arredores da grande final no Qatar.

Sherman sai do Brasil dia 13, mesma data do embarque do Flamengo para o mundial, e só retorna dia 23 de dezembro, dois dias depois do jogo da final. Zymler sai dia 9 e volta dia 22. 

É de se questionar: qual a relevância para o país gastar R$ 60 mil em diárias e passagens áreas em primeira classe para ministros falarem sobre corrupção num país que vive sob comando de uma família?

Se não fosse dinheiro do contribuinte para bancar esses privilégios, sabe quando um desses ministros meteriam a mão no bolso e arcariam com despesas de tão importante evento? Nunca!

E assim, a festa acontece em todas as esferas. Quem pagou R$ 157 mil para que o deputado Marcos Feliciano fizesse tratamento dentário? Nós, contribuintes. E isso vai ficar por isso mesmo? Vai. Deputado que ganha quase R$ 40 mil, mora e come de graça, pode gastar quase R$ 200 mil para trocar os dentes com dinheiro público, enquanto faltam remédios nos hospitais.

E haja festa. O PSL tem 21 servidores no Senado para atender apenas dois senadores que têm, cada um, cerca de 30 funcionários em seus gabinetes, onde a média salarial é de R$ 7 mil. O PSB, do senador Jorge Cajurú, que brada ética e moral todos os dias, tem mais. Tem 23 servidores pra atender Cajurú e outro colega, além dos mais de 20 cargos que cada um tem em seus gabinetes.

Isso tudo ocorre porque nenhum desses ministros e senadores tiram um centavo dos seus bolsos para pagar um cafézinho sequer. Isso tudo ocorre porque isso aí se chama Brasil, em que o eleitor, por sua vez, quer faturar algum na eleição vendendo o seu voto. Voto que banca tratamento dentes por R$ 157 mil, e viagens internacionais, de primeira classe para autoridade assistir jogo de futebol do seu time no outro lado do mundo.


Vai muito mal
Prova de que como vai mal o gerenciamento da saúde pública em Roraima, são duas indicações da deputada Ione Pedroso para o Hospital Geral: instalação de lavadora termodesinfectadora para esterilizar as roupas e materiais de cirurgias, e a manutenção e funcionamento do aparelho de ultrassonografia. Ou seja, Ione pede para que o básico dos básicos, que não está sendo feito, passe a ser pelo governo "dinheiro".


Hora do 'vamo ver'
Com a votação do Orçamento para 2020, os deputados estaduais poderão ver se Antônio Denarium tem ou não tem competência em administrar Roraima honrando o que ele pregou durante toda a campanha eleitoral: "Dinheiro tem o que falta é gestão."


Quer congelar
Denarium quer congelar os orçamentos de todo mundo, menos o do governo. Isso ocorrendo, a sociedade é que será prejudicada com a possibilidade de que algumas comarcas no interior do estado tenham que ser fechadas inviabilizando o trabalho do Judiciário.


Só tem a cara de leso
Ao que parece, acabou a munição de Sampaio das Diárias, e ele já dá sinais de que quer bandeira branca com o presidente da ALE, Jalser Renier. Isso porque, tem a denúncia de quebra de decoro parlamentar - quebrado, mesmo - contra Sampaio feito pela direção nacional do Solidariedade, que só tem a cara de leso, prefere esquecer tudo o que falou e manter o mandato.


Lição
Dólar alto só é bom para empresários ricos que exportam para fora do país. Para o consumidor de classe média e baixa, a moeda americana valorizada é castigo. Estão aí os preços da carne como exemplo.


Endendendo
Muita gente que comemorava o recorde na bolsa, o aumento do dólar, vai entender agora porque está pagando mais cara no coxão duro, na alcatra, no pão, na gasolina...


Carretas
Ontem, várias carretas estacionadas do lado venezuelano da fronteira aguardavam as carretas brasileiras passar para receberem as mercadorias compradas, não se sabe com dolar ou com ouro, haja vista que, o Bolívar está totalmente impraticável.


Investigação
Há uns dados que devem estar sendo investigados pela Polícia Federal. Quando se exporta, os empresários brasileiros recebem em dólares, daí a isenção fiscal por exportação. O que se questiona é, quanto em dólares já entraram no sistema bancário brasileiro? Cada carreta, não teria que ter um depósito bancário comprovando pagamento?


Denúncia de sonegação
E o que entra e é fiscalizado - quando é fiscalizado - no Jundiá, é vistoriado, conferido quando sai na fronteira com a Venezuela?
Há denúncias de que mercadorias entram sem pagar impostos porque são para exportação, mas estão sendo vendidas em Boa Vista, sonegando tributos.


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