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CHEIA DE GOSTOS
Político colocar a esposa também na política é cultural em Roraima.

Nécas de pitibiriba pra Gerlane
A nomeação de Gerlane Bacarin, mulher do deputado Hiran Gonçalves, para um cargo de diretoria da Secretaria de Administração é o que se pode chamar de "retribuição meia-boca" de Antônio Denarium ao apoio do lord roraimense ao seu governo, e fazer um "H" de que está colocando a estrutura da Sead a favor dela que é candidata a prefeita. Se a apoiasse mesmo, Denarium teria nomeado Gerlane secretária de Administração, não é?

Essa coisa de que em Roraima, marido na política é mulher também na política é cultural. Começou com Ottomar Pinto elegendo Marluce. Depois Romero Jucá com Teresa. Aí veio Neudo Campos com Suely; Flamarion Portela com Angela; Anchieta Jr. com Shéridan (que disse à Veja que foi eleita pelo trabalho dela não pelo ex-marido, veja foto abaixo), e pelas fotos da primeira dama Simone Denarium divulgadas nas páginas oficiais do governo, ela deverá ser a próxima alguma coisa.

A política em Roraima é assim utilizada para que famílias montem oligarquias e feudos bancados com recursos públicos. Das ex-primeiras damas que entraram na política, Teresa Surita é disparada a que melhor deu retorno aos votos que recebeu, tanto que está no seu quinto mandato de prefeita de Boa Vista com aprovação de 80%.

Depois de Teresa, Angela Portela é que se tem notícia de projetos e ações que ajudaram o estado. Marluce Pinto não deixou saudade. Suely Campos foi uma deputada apagada e a pior governante do estado. E Shéridan, de 36 mil votos em 2014, obteve 12 mil ano passado, e isso porque foi quem mais gastou para a Câmara dos Deputados: Mais de R$ 2 milhões. Num claro sinal de que o eleitor de 2014 reprovou Bilú, Jade, Bisneto.

Gerlane Bacarin, será candidata porque ela quer e o marido topou fazer sua vontade. Esse papo de que comunidades e pessoas lhe pediram isso é lorota. Se Hiran não fosse presidente do Progressista, nécas de pitibiriba pra Gerlane. O candidato do partido seria o filho, a filha ou a mulher de quem o presidisse.


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