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Promessas não cumpridas pela bancada criam o "fator Jucá", de que ele, sim, fazia o que os outros não fazem.

O fator Jucá
Chegamos ao último mês do primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro com duas pendências enormes do governo federal para com o eleitor de Roraima, que deu ao capitão a maior votação percentual do país. Quando esteve ano passado para cumprir acordo pela "aquisição" do PSL por Antônio Denarium, Bolsonaro prometeu resolver o principal gargalo do estado: a questão energética.

Um ano de mandato está se completando e nada nada de efetivo, de concreto, de palpável no sentido de que Roraima deixe de ser o único estado a não está interligado ao sistema de energia elétrica do país, foi feito. Só declarações de que a obra do Linhão de Tucuruí irá sair do papel. Mas isso, há seis anos, Telmário Mota afirmou sujando Boa Vista com panfletos dizendo que ele e Dilma Roussef "liberaram" a obra.

A outra questão é reenquadramento dos servidores do ex-Território, que andava bem até quanto Romero Jucá era senador. E semana passada, desconbriu-se que no governo Bolsonaro nenhuma lista de enquadramento foi aprovada. Tucuruí e reenquadramento parados, mostram que Roraima não é nada nada a menina dos olhos de Bolsonaro, bem como que, Jucá enquadrava ex-servidores, e não fazia nada contra o Linhão, como foi acusado durante toda a campanha eleitoral. 

Dezembro mostra que a bancada como um todo, não fez o que mais se esperava dela. E aí, surge o "fator Jucá", que é o fato de que as coisas com ele andavam, e que ele ao menos foi quem conseguiu que o governo federal instalasse mais geradores nas termelétricas do estado, se não a coisa hoje estaria muito pior. Coisa que Bolsonaro já mandou contratar mais geradores.

​Outro ponto do "fator Jucá". Ele perdeu a eleição por 420 votos. Perdeu porque foi atacado de todos os lados. Perdeu porque não fez boca de urna. Perdeu porque Jalser Renier apoiou também o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus. E pode ter perdido porque Mecias de Jesus supostamente comprou votos, como ele é acusado no Tribunal Regional Eleitoral.

Essa junção de fatores, mostram que Romero Jucá, está vivíssimo na política roraimense. E mais vivo estará se a bancada no geral, e Chico Rodrigues, Mecias de Jesus, e Telmário Mota no particular, não cumprirem o que prometeram na campanha eleitoral que é resolver o gargalo da falta de energia elétrica no estado e o reenquadramento dos ex-servidores.


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