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CARTADA

Moro e Dallagnol não deram um pio sobre o assunto que interessa à Lava Jato.


A mando de quem pessoas e empresas
tiveram suas contas investigadas? 

É falsa a informação de que 600 mil pessoas e empresas terão seus dados bancários investigados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tóffoli. O que será verificado nessas 600 mil contas é se essas pessoas e empresas receberam algum tipo de consulta ou mesmo quebra de sigilo nos últimos três anos por quem e a mando de quem.

Tóffoli não quer saber quanto A, B ou C movimentaram em suas contas, e sim, informações relacionadas à Unidade de Inteligência Financeira, o antigo Coaf,  e também à integrantes do Ministério Público que já tiveram acesso aos relatórios de inteligência financeira, ou seja, que fuçaram as contas.

O presidente do STF determinou à Unidade de Inteligência Financeira, que forneça  até as 18h de amanhã, 18, para que entregue a relação de: 
Quais instituições são cadastradas para receber os relatórios.
Por instituição, quais são os agentes cadastrados e desde quando estão cadastrados no sistema.
Quantos relatórios foram disponibilizados, por instituição de ofício, por iniciativa da Unidade de Inteligência Financeira; quantos relatórios foram disponibilizados por agentes cadastrados e respectivas instituições, de ofício, por iniciativa da unidade, ligada ao Banco Central.
Quantos relatórios foram solicitados por instituições, como Polícia Federal e MPF, e quais são as instituições.
Quais agentes solicitaram relatórios, as respectivas instituições e suas respectivas quantidades.

Em despacho ao procurador geral, Augusto Aras, Dias Toffoli disse que "revela-se apropriado que o próprio MPF informe voluntariamente a esta Suprema Corte e, em relação ao mesmo período de três anos, o seguinte:
Quantos e quais membros do MPF são cadastrados no sistema; quantos relatórios foram recebidos pelo MPF mediante relatório espontâneo encaminhado pela Unidade de Inteligência Financeira de ofício; e quantos relatórios o MPF recebeu em razão de sua própria solicitação”.
Se houve algum pedido irregular, alguma investigação irregular ou qualquer abuso para uso de investigação, esses nomes e a forma de operação vão aparecer. Há desconfiança de que políticos, empresários e empresas foram alvos preferenciais de investigadores, e que outras pessoas, tiveram seus sigilos preservados. 

Vão perguntar: Isso tem a ver com a Lava Jato? Resposta: A Lava Jato e os Moros e Dalagnols da vida não têm com o quê se preocupar com isso, se não cometeram nenhuma irregularidade. 

Interessante é que Sérgio Moro e Deltan Dalagnol - esse sempre tão falante nas redes sociais -, não deram um pio sobre pedido de informações feito pelo presidente do Supremo.

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