RINHA DE GALOS

Telmário ilude galistas e apostadores
com projeto que nunca será aprovado
Se apertarem os flagranteados ontem em uma área de rinha de galos, em Pacaraima, a Polícia, o Ministério Público, e as instituições de defesa dos animais e meio ambiente conseguem desbaratar esquema de apostas em rinhas de galos, e identificar os grandes investidores desse cruel crime ambiental, passivo de multas que podem chegar a R$ 500 mil e mais reclusão de dois a seis anos de prisão.

As rinhas de galos em Roraima e na fronteira com a Venezuela se tornaram mais frequentes com as promessas de Telmário Mota em legalizar, como "costume cultural", as rinhas que nada mais são do que crueldade com animais onde são colocados galos para brigarem até um matar o outro. Por vezes, o galo que vence morre logo depois devido aos ferimentos.

Mas dentro desse "costume cultural", está o velho e vicioso jogo de aposta. Os galos se matam enquanto seus donos apostam quantias altas em dinheiro ou colocando na disputa, bens como carros e motos. O que Telmário Mota tem feito é iludir seus parceiros colecionadores - só colecionadores? -, e criminosos que participam de rinhas de galos, de que essa crueldade bancada com apostas em dinheiro irá virar lei.

No ano passado, Telmário foi fotografado em uma rinha de galos em que ele diz que ocorreu na Venezuela. O certo, é que a reabertura da fronteira que ele foi tratar com Nicolás Maduro, beneficiou esse esquema de rinhas de galos porque carros e animais voltaram a transitar livremente entre os dois países.
 
Diante da forte consciência mundial de proteção a animais, com leis cada vez mais severas contra essa gente perversa, esse projeto nibiruniano a favor da crueldade com galos nunca será aprovado. Nunca.

A apreensão de ontem em Pacaraima foi um duro golpe nos galistas. Mais de 100 galos animais foram apreendidos, e de acordo com levantameto feito, há galo que valem de R$ 5 mil a R$ 50 mil. Seis pessoas foram presas em flagrantes, entre las, o zelador do local.