Monarquia bolsonarista deu chabú
Há tipo de política mais velha que a do sistema de monarquia, onde reis, rainhas, príncipes e princesas mandavam em países por herança hereditária? Não, não há. E isso deixou de ser sistema de governo há mais de um século no Brasil.

Porém, pelo os atos de Jair Bolsonaro, que se elegeu prometendo o fim da velha política e adoção de uma nova forma de governar, malandramente, ele quer adotar guela abaixo a monarquia bolsonarista, emplacando os filhos ora para Embaixada nos Estados Unidos; ora, como líder do governo na Câmara; ora já como candidato ao governo do Rio. Bolsonaro acha que reina, e assim tem que adotar medidas proporcionais ao seu poder em favor dos filhos, seus dignos herdeiros.

Ocorre que, esse feudalismo pretendido, está dando em um retumbante chabú. Ontem, o capitão coletou série de derrotas frente ao PSL; frente aos deputados que tentou cooptar na indicação do "garoto" para liderança; frente ao deputado Delegado Waldir que se manteve líder do PSL e ainda o chamou de "vagabundo"; frente a Luciano Bivar que destituiu Flávio e Eduardo dos diretórios de São Paulo e Rio; e ainda, Bolsonaro se viu obrigado a mandar o filho 02, Carluxo, a se desculpar por ter postado que o pai era a favor da prisão em segunda instância; além de ver o PSL ficar unido e fechado com Luciano Bivar, que ele pretendia dar um golpe.

Todos esses fatos diante de quem pretendia reinar com plenos poderes o PSL, lembra muito as cortes de Luís XVI e do czar Nicolau II. Ambas destroçadas pelo povo revoltado. No caso de Bolsonaro, seus planos de reinado foram implodidos pelos deputados do PSL que não toparam serem vassalos de quem não inspira confiança. Vejamos só os casos de Gustavo Bebiano, do general Santos Cruz, do ex-senador Magno Malta, os dos ministros Onix Lorenzoni e Sérgio Moro.