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TEM QUE SER INTIMADO

Ele afirmou que de janeiro pra cá, o governo fechou mais de 40 contratos emergenciais sem licitações.




Quanto Jucá destinou?
A Coluna foi procuradao ontem por um  secretário do governo Antônio Denarium, querendo saber quanto em emendas o ex-senador Romero Jucá destinou para o governo de dona Suely Campos. Aconselhei o secretário a se informar com as secretarias de Fazenda, de Planejamento, ou mesmo a de Saúde, afinal, essas pastas devem saber quanto entrou e quanto sai dos cofres públicos.


Suely tinha 2 senadores e 7 deputados
Mas, querendo ajudar, entrei em contato com a assessoria de Romero Jucá, que informou o que cheguei a comentar com o secretário. Suely assumiu com dois senadores e sete deputados federais na sua base de apoio. Enquanto que, para dar suporte à Prefeitura de Boa Vista, Teresa surita contava apenas com um senador, Romero Jucá, e dois deputados federais.


Priorizou Boa Vista e o interior
Como cerca de 65% da população do estado vive em Boa Vista, e já que Romero Jucá sempre foi hostilizado pela governo de dona Suely, pois contava com dois senadores e sete deputados federais, Jucá viu que o governo não precisava dele, e decidiu trabalhar suas emendas voltadas para a capital e para todas as prefeituras interioranas.


Contratos suspeitos
Outro motivo que fez com que Romero Jucá decidisse por não trabalhar emendas para o governo do estado, é que desde o dia em que dona Suely assumiu, a Sesau firmou contratos emergenciais tidos como suspeitos, tanto que em 2017, por pouca a Assembliea Legislativa, não realiza uma CPI para apurar os contratos em valores altos, e como o dinheiro que fora destinado à saúde pública estava sendo gasto.


E como Denarium gasta?
Isso de, como o dinheiro para a saúde é gasto, também causa curiosidade nessa gestão de Antônio Denarium, chegada também a uns contratos emergencias que dispensam licitações, e que, segundo deputados federais e um senador, mais de R$ 200 milhões extras foram liberados pelo Ministério da Saúde para os hospitais do estado.


Pizza
Onde esse dinheiro foi gasto, com o caos que continua reinando no HGR e na maternidade, a CPI da Saúde talvez explique. Mas com 90% dos membros dela pertencentes à base de apoio de Denarium, com o relator dela satisfeito em indica um assessor braço direito para o Detran, é de se esperar que nada de mais seja apurado. Trocando em miúdos, estará tudo correto, dentro dos conformes.


Pouco informado
Ao secretário curioso, a Coluna sugere que ele exponha quanto em recursos federais Telmário Mota, Mecias de Jesus, e demais sete deputados federais, já destinaram ao governo que ele trabalha, e do qual, se mostra muito pouco informado.


Xingú tem que ser intimado
Falando em CPI da Saúde, o deputado Jânio Xingú tem que ser convocado para prestar informações importantíssimas sobre contratos suspeitos na pasta, firmados nesse governo de Antônio Denarium. Ele afirmou em entrevista à uma rádio que na gestão de Suely Campos, nove contratos atendiam à Sesau, e que de janeiro pra cá, esse número quadruplicou, está em 40 contratos boa parte de forma emergencial que dispensa licitações.


Piorou situação
Curioso é que situação de caos na saúde pública, denunciado pela imprensa e por cidadãos via redes sociais, piorou nesses 10 meses de Denarium no comando, mais os gastos, pelo o que Xingú revelou, mais que dobraram. Em quê esse dinheiro todo gasto, e o serviço cada vez pior, é a questão que a CPI tem obrigação de apurar.


Orégano e mussarela
Agora não será surpresa se a CPI apontar apenas alguns "deslizes sanáveis" na Sesau. 90% da CPI é formada por deputado governistas e com indicações feitas ao governo, e prontamente atendidas, como uma diretoria do Detran, em que um assessor braço-direito do deputado Jorge Everton, relator da CPI, indicou.


Piada
Antônio Denarium declarou que "quem tiver que ser punido, será punido", se referindo ao caso do secretário de Justiça, André Fernandes, que levou dois detentos para fazerem trabalhos de reforma na sua casa, sem autorização da justiça. 

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