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GALOS DE BRIGA
Telmário Mota se dispõem a pagar passagem e hospedagem para um criador de galos de briga ir a Roraima.


Só para reciclar?
Em um vídeo, Telmário Mota e seu fiel seguidor Jeferson Alves, se dispõem a pagar passagem e hospedagem para um criador de galos de briga ir a Roraima só para "pedir uma reciclagem", como disse Jeferson, já que o convidado "sentiu a furia" na noite anterior à gravação do vídeo? E que "fúria" é essa que foi sentida, a do galo durante briga na rinha ou a da torcida no desfile?


Concurso de beleza?
Telmário Mota apresenta um galo seu, o Diamante Flecha, e lembra "tú já viu que com o Diamante é impossível, né?". Mas impossível o quê, disputa em rinha de galos com aposta em dinheiro - até porque qual a graça disso sem grana? -, ou em simples concurso de beleza galinácea?


Passeou na passarela?
Telmário completa, apontando para o galo que estava com Jeferson Alves, que chama de "segunda força", afirmando que "passeou" sobre outros galos. Mas "passeou" como, em briga na rinha ou na passarela em concurso do galo mais bonito?


Assassino da Língua Portuguesa
Economista formado numa faculdade cheia de denúncias de fornecimentod e diplomas falsos, Telmário Mota, que todos os dias assassina as concordâncias verbais, o plural e as palavras, diz no vídeo: "Elton, eu dou a passage (sic) e o deputado te dá a hospedage, escolhe o local pra ti". Local pra quê, pra colocar os galos em rinha ou qual a passarela para o desfile?


Já foi preso

Telmário Mota foi preso em 2007 na operação Galo de Ouro da Polícia Civil. Ele contou três duas versões um tanto quanto cabeludas. Respondeu processo por crime ambiental, mas foi beneficiado com a morosdade da justiça que nao o julgou e o prazo para julgamento foi extrapolado. No ano passado, foi flagrado em uma rinha de galos. A revista Veja divulgou a foto, que Telmário alegou que fora tirada em uma rinha na Venezuela, então, tá.


Evitar suspeitas e suspeições
Pra que não pairassem suspeitas e suspeições sobre magistrados que de algum modo - direto ou indireto - em negócios com o poder público, deveria ter uma lei - e aí já fica a sugestão aos parlamentares de Roraima - que proibisse qualquer tipo de contrato entre familiares de juízes e promotores de justiça com governos municipais, estaduais e federal.


Bom tom
Antes de tudo, essa medida seria de bom tom. Por mais que a mulher de César seja honesta, a sociedade exige que ela pareça honesta. Pergunto: Como será vista a decisão favorável de um juiz ao poder que mantém algum tipo de contrato remunerado com algum familiar desse juiz? Como será visto o promotor se por acaso não agir com rigor e de forma técnica preparada contra o órgão que por ventura mantém, também, algum contrato remunerado com alguém de sua família? 


Exemplo
Aí, temos o exemplo do TRE roraimense em que a defesa de Antônio Denarium esperou até aos 44 minutos do segundo tempo - ou nove meses - para pedir o afastamento do juiz relator do processo que pede a cassação do governador. E o juiz, ao menos, não ter se "antecipado ao lance", porque todo mundo sabia que seria pedida sua suspeição baseada em suspeição dele já ocorrida no governo pessado pelo mesmo motivo: alguel de imóvel pertencente à sua esposa para o governo do estado.


Paciência
Se aparecer os desconfiados da honestidade da honesta e digna mulher de César, paciência. E paciência, mesmo, porque a ação que poderia ser julgada esse ano, fatalmente será protelada para o ano que vem porque ainda será escolhido o novo juiz, que irá pedir prazo, vistas, tempo para analisar a questão e blablablá... Paciência, né?


Data vênia
Diante desse caso, não seria de bom alvitre que o Tribunal de Justiça baixasse norma no sentido de ao menos orientar - repito, orientar - aos seus membros que contratos com o poder público, no caso o governo do estado, que sofre demanda quase que diária, proporciona desconfianças injustas e atrasos injustos?


Má fé
A Coluna já antecipa ao nome Francisco de Assis Guimarães Almeida, recém nomeado juiz eleitoral, que tem que se colocar suspeito em jugar processos de Mecias de Jesus, e do seu filho Jonatan de Jesus. Francisco foi assessor de Mecias na ALE, e advogado dele e da sua mulher Darbilene Rufino, em ações particulares.
Se Francisco Almeida não se antecipar ao lance em ações envolvendo os De Jesus, estará agindo de má fé.


Procedimento errado
Por melhor que tenha sido a intenção do secretário de Segurança, André Ferreira, em comprar uma cerca da marcenaria da Penitenciária de Monte Cristo, e até pagar presos para que instalassem a cerca em sua casa, esse procedimento está todo errado e todo irregular, quando a lei determina que presos só poderão trabalhar fora se for em obras públicas.


Agravante
Esse caso de presos do regime fechado instalarem uma cerca dentro da casa do secretário de Segurança tem ainda um agravante. O veículo usado para transportar o material e os detentos, segundo a denúncia, é um carro oficial da Seseg, o que caracteriza improbidade administrativa.


Tem que se afastar ou ser afastado
Resumo da ópera, em nome do bom exemplo, André Ferreira, deve se afastar ou ser afastado durante apuração desse caso. Isso, é que ocorreria dentro de qualquer sociedade exigente com a ordem pública e com o cumprimento da Lei.


Doidos
Deputados da base governista, liderados por Sampaio das Diárias, doidos para aprovar a criação de 54 cargos na Secretaria de Infraestrutura com despesa mensal de R$ 275 mil no bolso do contribuinte, se irritaram ontem com a não colocação em pauta do projeto. Reclamaram e se indignaram com a negativa do presidente da sessão, Janio Xingú.


O motivo
O interesse da aprovação se dá, segundo informações que correm dentro da ALE, é que os cargos serão indicados pelo deputados da base governista como troca pelo apoio ao governo.


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