- 03 de julho de 2025
E agora, bolsominions? O ministro Gilmar Mendes atendeu a pedido do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e determinou a suspensão das investigações sobre o parlamentar no Rio de Janeiro. Em uma reclamação apresentada ao Supremo no início de setembro, o senador afirma que, mesmo diante de decisão do presidente do tribunal, Dias Toffoli, as investigações sobre ele prosseguiram.
Condomínio de lotes
A prefeita Teresa Surita apresentou ontem o Projeto de Lei que autoriza o Condomínio de Lotes. A proposta é organizar a ocupação da cidade por meio de loteamentos, adequando a legislação municipal para permitir, nos limites territoriais definidos, a aprovação de parcelamento de solo na forma de condomínios horizontais de lotes.
FacilidadeHoje, em relação aos condomínios horizontais, por lei, a imobiliária poderá vender os lotes sem construção, diferente do condomínio edilício, para o qual é exigida a construção prévia. Dessa forma, nessa modalidade não será preciso ter uma edificação, bastando apenas as obras de infraestrutura que marcam a noção de lote.
Acordo
“Essa lei foi discutida com todos os segmentos e chegamos a um acordo do que é melhor nesse momento. O trabalho que nós queremos fazer economicamente fortalece os comércios perto desses lugares. Porque, uma padaria, por exemplo, vai atender muito mais pessoas do que no modelo atual, onde os bairros vão se criando afastados, com mais asfalto, saneamento e iluminação”, destacou a prefeita.
Afastamento negadoFalta de contemporaneidade. Esse foi o princpal motivo que o juiz Phillip Barbieux Sampaio, da 1ª Vara da Fazenda Pública, negou o segundo pedido de afastamento do presidente da Assembleia Legislativa de Roraima, deputado Jalser Renier, do exercício da sua função, feito pelo Ministério Público do Estado.
É asegunda vez que o MPE pede o afastamento de Jalser, e a segunda que a jstiça fazendária nega.
Sem evidências
A falta de contemporaneidade se dá pelo fato de que os supostos crimes teriam ocorrido em 2015, ficando assim sem sustentação para que o pedido após quatro anos. Barbieux Sampaio justifica sua decisão afirmando que "não evidenciei nenhum tipo de demonstração, o que em meu sentir torna desnecessária a concessão de medida cautelar assecuratória neste momento".
Promoção
Chamado de "general de merda" por um descompensado Telmário Mota, o general Eduardo Pazzuelo, poderá ser promovido em breve. Ele é cotado para sssumir o Comando Militar da Amazônia, um dos mais importantes postos das Forças Armadas do país.
Mais uma frustração
Todos nós sabemos e nos compadecemos - muito - com a frustração do professor mestre em dragagens, Getúlio Cruz, "o invicto", nunca ter obtido sucesso nas urnas, embora tenha tentado cinco vezes. Mas muitos desconfiam que existe outra frustração: a de ter sido condenado por desvio de dinheiro público, e Romero Jucá, no máximo, ter sido réu em um ou outro processo, que não se comprovou qualquer responsabilidade.
Não publica
Há três anos, Romero Jucá chegou a ter 11 inquéritos abertos pela Procuradoria Geral da República. De lá pra cá, sete desses inquéritos foram arquivados a pedido da própria PGR por falta de provas que confirmassem as denúncias.
Isso, o "invicto" não publica.
ElogiosE falando em Romero Jucá, no livro "Nada menos que tudo", do "quase assassino" Rodrigo Janot, ele é apontado como "o mais articulado do grupo (MDB), que impressionava pelo profissionalismo e pela educação". Janot destaca que apesar de Jucá ter sido alvo de várias investigações da PGR, nunca o hostilizou e sempre lidou com o assunto de forma institucional.
Atestado
"Jucá não resvalava no toma-lá-dá-cá e sempre respeitava os acordos sofridos na base do fio de bigode", diz Janot. "Assim, entendi porque Jucá se tornou uma espécie de sempiterno líder do governo no Congresso". Em suma, o ex-procurador geral atesta a forma de como Romero Jucá atuava e era visto dentro do Senado e dentro dos governos FHC, Lula, Dilma e Temer.
GargalhadasA declaração do deputado Jorge Everton de que a CPI da Saúde não terminará em pizza provocou gargalhadas dentro de uma redação de um jornal em Boa Vista.
Mussarela e orégano
Sinal claro que já dá pra sentir o cheiro da mussarela e do orégano, é o que a Coluna publicou semana passada, inclusive, foi tema do Podcast Fontebrasil, sobre a proposta que Antônio Denarium enviou à Assembleia Legislativa para criação de mais 54 cargos comissionados na Secretaria de Infraestrutura (Seinf), com média salarial de R$ 5 mil, com acrescimento de mais de R$ 273 mil, só na folha de servidores da secretaria.
É dando ques e recebe
Denarium firmou aliança com 14 deputados além dos de casa, daí alguém duvida da aprovação de mais R$ 3,5 milhões em gastos ao orçamento anual do estado nessa contratação de novos 54 servidores da Seinf, em que esses cargos poderão atender os zelosos deputados agora aliados?
Cara dura
Aí vem Jorge Everton com blablablá de que não vai acabar em pizza a CPI da Saúde, logo ele que nomeou seu braço direito, Diego Aragão, diretor de Controle de Condutores no Detran, que sempre o acompanhou, na semana passada?
Realmente, é de dar gargalhadas.
Nova sedeA prefeita Teresa Surita inaugurou ontem a nova sede da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Trânsito. O prédio fica localizada na avenida Capitão Júlio Bezerra, bairro 31 de março, antiga Cobal.
O prédio conta com uma estrutura moderna, como o bloco de processamento de dados, quadra poliesportiva, academias, alojamentos, salas de educação para o trânsito, auditório, sala de foyer, garagem e posto de vigilância.
"Le Brésil n'est pas um pays sérieux" É creditado ao então presidente francês Charles de Gaulle a frase "o Brasil não é um país sério". Historiadores negam que de Gaulle tenha dito tal frase, mas diante das últimas notícias, é de se questionar, independente de quem tenha dito: o Brasil é um país sério?
Nas redes sociais, em manifestações nas ruas e no Congresso Nacional milhares de petistas repetem há mais de um ano "Lula livre", e Lula, diante do direito que tem agora à progressão de regime fechado para o semi-aberto, se nega a deixar a prisão. "Nâo troco minha dignidade pela minha liberdade", disse Lula, que nunca reconheceu que o PT comandou uma roubalheira sem igual. Roubalheira essa que desiludiu milhões de eleitores a ponto de elegerem Jair Bolsonaro, um zero à esquerda da política. Que passou 28 anos no Câmara defendendo a ditadura e torturados, e nunca aprovou uma projeto de lei de sua autoria.
E falando em Bolsonaro, que toda semana dá pauta para os humoristas, decidiu agora que não dará mais entrevistas até que a imprensa livre elogie o seu discurso tosco na ONU. Por mim, deixava ele cumprir a decisão dele de ficar calado e assim nos privaria de mais vergonhas alheias.
Na semana passada, um ex-procurador geral de justiça confessou que entrou armado no Supremo Tribunal Federal para matar um ministro por motivo torpe, aliás, por uma mentira que ele inventou. Eu não acredito nessa história, mas o que vale para o mundo é que no Brasil, pessoas que têm que ter o equilíbrio e o preparo intelectual e emocional acima de tudo, se mostram desequilibradas mentalmente. Pra mim, Rodrigo Janot não passa de um oportunista.
A frase não é de Gaulle, mas do embaixador brasileiro na França, Carlos Alves de Souza, dita ao jornalista Luiz Edgar de Andrade, na época correspondente do "Jornal do Brasil" em Paris. Depois de discutir com De Gaulle a "guerra da lagosta", em 1962, quando barcos franceses a pescavam na costa brasileira, o embaixador relatou ao jornalista o encontro com De Gaulle, dizendo-lhe que falaram sobre o samba enredo "A lagosta é nossa", das caricaturas que faziam do presidente francês, terminando a conversa assim: "Edgar, le Brésil n'est pas um pays sérieux". O jornalista mandou o comentário para o JB e a frase acabou sendo outorgada a De Gaulle como fosse um comentário sério.