00:00:00

Edersen Lima

Coisa comum que detona candidatos



Coisa comum que detona candidatos
Anchieta Júnior, Jalser Renier e George PF Melo tinham no eleição passada uma coisa em comum: eram defendidos ardorosamente nas redes sociais por uma assessoria agressiva e descontrolada que nenhum dos três assumia que tinha ligação com ela. Mas todo mundo sabia que tinham.

Anchieta, Jalser e George acreditavam que, ao contar com alguém que difamasse e injuriasse adversários, faria com que esses tivessem menos votos. Resultado disso, Anchieta perdeu feio no primeiro e segundo turnos. Jalser, que tinha cálculo para 12 mil votos, obteve só 8.004 votos. George Melo perdeu a eleição para a Assembleia, e dois meses depois perdeu a indicação para o Tribunal de Contas do Estado, e perdeu essa indicação porque os próprios colegas, atingidos por sua assessoria durante toda legislatura passada, lhe deram o troco.

No bojo, isso comprova a tese de que, quem chama a atenção pelo ataques e ofensas que faz não significa garantia de voto. É só barulho. Ah! mas quem tem 50 mil acessos em postagens tem influência. Quem foi que disse? Desde quando o que é publicado é necessariamente curtido, compartilhado e aprovado pelo público?

E prova disso é que 50 mil acessos para 200 curtidas, é menos de 0,5% de aceitação, de concordância e de aprovação. Visualizações não significam concordância e apoio ao que se publicou. Quantidade não significa fidelidade.

Anchieta, Jalser e George, completos neófitos no assunto, pagaram um cão raivoso que colou sua imagem na deles. Coisa igual igual que lord Hiran Gonçalves e a deputada Betânia Medeiros, que tal assessoria esculachou sobre suas selfies, estão no mesmo compasso. Hiran e Betânia também negam que pagam referida assessoria, quando a gente sabe que de graça não rola. Hiran e Betânia também devem pensar que agressividade e ofensas abrem caminho e dão votos. 

Últimas Postagens