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Edersen Lima

O governador que fecha escolas



Oportunismo nojento
A ação da Polícia Militar que resultou na morte do sequestrador do ônibus na ponte Rio-Niterói foi uma ação correta, necessária. Porém, a cena do governador do Rio, comemorando a morte do sequestrador, foi de um oportunismo nojento, que reflete duas coisas: como esse elemento atuava quando era juiz e como foram as sentenças que proferiu?


Candidato a presidente
A outra coisa, é como o oportunismo faz o candidato. Esse governador está em plena campanha a presidente, e o perfil que parte do eleitorado pede hoje nas redes sociais, é de gente assim, que comemora um assassinato balançando os braços.


Desprezo
Morte é situação extrema. Morte, seja de quem for, causa dor em alguma família. E toda familia merece respeito a sua dor. Um homem público comemorar um assassinato como quem comemora um gol, é digno de desprezo. Desprezo por um dublê de político fantasiado de governador, de um sádico diante de oportunismo vergonhoso.


Sem compostura
O governador do Rio alegou que comemorou a vida das 37 pessoas. Mentira descarada. E mesmo que fosse verdade, o cargo lhe impõe compostura, lhe impõe serenidade e respeito porque uma família, que não tem culpa alguma, está sofrendo por vergonha e constrangimento a morte de um filho, de um irmão. A família do sequestrador merece respeito.


CPI da Saúde
O presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, anunciou ontem que irá encaminhar pedido de CPI para apurar irregularidades na Secretaria de Saúde. “Vai ser instaurada. Chegamos à conclusão, pela quantidade de assinaturas, pelo princípio da constituição, pela razoabilidade. Nós vamos atender o pedido dos senhores deputados, da população e vamos abrir uma CPI, para analisar essas questões da saúde pública”, disse o presidente da ALE, que está atendendo um pleito da sociedade que vive o caos na saúde pública.


Ligações gerais
Sabe-se, de antemão que na Assembleia há deputados que ganham a vida com ligação com empresa de cozinha industrial, ligação com empresa de limpeza e conservação, ligação com empresa de vigilância, ligação com empresa fornecedora de materiais hospitalares, ou seja, o governo tem informações suficientes para detonar essa CPI.


Insensível
O que ocorre hoje é que a Sesau tem um "dono" que se chama Luiz Brito, que emplacou a sua ex-coordenadora de campanha eleitoral fragorosamente fracassada como secretária da pasta, e se mostra um tanto quanto insensível à forma de se fazer política no que tange em "quem quer rir tem que fazer rir".


Bom senso
Reza o bom senso político que Antônio Denarium não espere uma CPI para tentar fazer os ajustes necessários que atendam aos interesses altruistas dos honrados deputados. Depois que uma CPI começa, ninguém sabe quando e como ela acaba.


O povo quer CPI
Por outro lado, a população que vive o caos na saúde pública, sonha que os nobres deputados irão exercer seus papéis de fiscalizadores em apontar irregularidades que, desconfia-se fortemente, correm soltas na Sesau. 


Recado
Se alguém nunca disse, aqui vai o recado para o govenador roraimense: Essa gente não quer que o teu governo dê certo, Denarium. Te querem fraco para 2022. Isso, se não te cassarem antes via alguma CPI, ou se a justiça eleitoral não te cassar com o processo pesado que tú respondes por abuso de poder e compra de votos.


Fenomenal fiasco
O erro inexplicável de Antônio Denarium vem comentendo há nove meses, desde que assumiu como interventor, é o de não expor com dados e documentos o rombo no estado. Denarium entende de gado, entende de emprestar dinheiro a juros e quando o empréstimo não é pago, pega pra si a garantia feita para o empréstimo. Mas de política e gestão pública, se mostra um verdadeiro e fenomenal fiasco. 


"Exterminador de escolas"
Exemplo de como Denarium é fiasco fenomenal como administrador público, é que ele se tornou no único governador que fecha escolas. Repito, único governador que fechou escolas em Roraima. Ottomar Pinto, comprou um hotel na beira do rio Branco e fundou a Escola Ayrton Senna, só como exemplo para Denarium.


TV será questionada
A TV ALE será questionada judicialmente sobre a sua programação. A TV está sendo vista como veículo político para atacar adversários do presidente da Casa, Jalser Renier, em especial, a prefeita Teresa Surita.


Uso político
Na realidade, as regras de funcionamento de canais de TV institucionais são obrigatoriamente educativos e informativos acerca das atividades da isntituição. O que vem ocorrendo há meses é que a TV ALE é usada para mostrar a precariedade nos hospitais do estado, nas estradas do interior, e até sobre as ruas alagadas de Boa Vista.


Perguntinhas:
Aí, claro, vão surgir desculpas de que essas notícias são de interesse público. Mas sendo veiculadas com dinheiro público contra adversários dos deputados? Atuando na formação desvirtuada de opinião contra quem é desafeto dos deputados?


Eleitos pra quê?
Que os deputados usem dinheiro dos seus bolsos ou da verba indenizatória para propaganda contra pessoas, e nçao uma estrutura milionária bancada pelo contribuinte para se fazer campanha contra quem eles não gostam. Não foi para isso que eles foram eleitores, ou foi?


Absurdo
Um fato que chama atenção pelo absurdo, é o do ex-deputado e ex-futuro conselheiro do TCE, George PF Melo, está empregado na Assembleia, ganhando mais de R$ 20 mil por mês, e promover uma ação judicial para tirar o mandato de uma deputada, que teriocamente, é sua chefe, pois ela é membro do Poder Legislativo, e George, é empregado desse poder.


Manteria?
Me diga aqui, amigo leitor, você manteria em sua casa ou empresa um funcionário que está processando o seu filho ou a sua esposa? Lógico que não.


Abusa da camaradagem
George Melo abusa da camaradagem do amigo Jalser Renier. E Jalser Renier não paga barato por essa camaradagem, aliás, o contribuinte paga caro para manter um servidor que vive perambulando pelo interior do estado, usando carro alugado pela ALE mas pago pelo contribuinte, para - acredite - fazer campanha, para manter contato com testemunhas do seu processo que surgiram recentemente.


Referência questionável
Pelo sim pelo não, Jalser já deve ter percebido que certas amizades, mais dividem e subtraem do que somam. George e o irmão Gerson Melo, se tornaram uma espécie de estorvo, e de referência questionável. Um, de tão mal visto pelos colegas, teve indicação para o TCE rejeitada apesar dos apelos de Jalser; o outro, condenado a mais de 20 anos de prisão, acusado de desviar dinheiro da própria ALE, em cargo que o irmão George o colocou.


Falta de simancol
Vemos, amigo leitor, claramente, que compostura e ética, não fazem parte desse jogo, dessa cara e pesada amizade, porque George Melo, que se diz tão amigo de Jalser Renier, deveria ter vergonha e tomar doses de simancol, e não mais constrangê-lo assim perante aos outros deputados.
O digno seria George não ser empregado da ALE. Mas isso de pedir compostura pra certos políticos, é pedir de mais.

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