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Edersen Lima

Mecias, o senador do ano


Senador do ano
O homem do milagre de multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, está espalhando mensagens em que informa que está concorrendo ao Prêmio Congresso em Foco, como o melhor senador do ano. Sim, Mecias, que no primeiro dia de trabalho teria tentado fraudar a eleição para presidência do Senado, segundo o site O Antagonista e a revista Crusoé, que o milagreiro não processou judicialmente pelas afirmativas publicadas.


Ameaça
Tanto O Antagonista, como a Crusoé, ainda publicaram que Mecias havia ameaçado dois senadores de que jogaria m... no ventilador se ele fosse parar no Conselho de Ética. Pero sim, pelo não, as investigações não foram a fundo sobre a fraude e fraudador, e uma desculpa meia boca foi dada engavetando o caso.


Me engana que eu gosto
Por outro lado, o que Mecias fez de tão relevante - a mais até que o glorioso colega de Nibirú - para ser o "senador do ano"? 
Na verdade, esse prêmio é mais para que os candidatos consigam gente para se cadastrar no site e votar, ou seja, ganha quem tiver mais votinhos. E o site, ganha mais cadastrados.


Desmentido
A notícia de que o Supremo Tribunal Federal "exonerou" o desembargador Mauro Campelo foi desmentida pela Associação dos Magistrados de Roraima em nota oficial. “A Suprema Corte ainda não se debruçou sobre o Recurso Extraordinário nº 1135251, por meio do qual o desembargador questiona a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que o afastou de suas funções. Tanto o STJ quanto o Tribunal de Contas da União (TCU) reconheceram inexistir qualquer dano ao erário envolvendo o desembargador", afirma a nota.


Aguarda justiça
Mauro Campelo comentou que, no site do Supremo, pode-se verificar que o recurso extraordinário sobre o tema da condenação e perda do cargo não teve qualquer julgamento. "Quem pesquisar, verificará que a acusação é crime de concussão e não de peculato ou mesmo corrupção, não referente à atuação direta de juiz, pois não houve venda de liminar e nem de sentença. Também não há dano ao Erário como reconheceu o próprio STJ e o TCU. Continuo aguardando a Justiça ser feita” comentou Campello. 


Filme queimado
A imagem de Antônio Denarium não é nada boa dentro da Polícia Militar. Muitos policiais estão revoltados com o comportamento alheio e não cumpridor de determinação judicial que mantém em relação ao policial Deyvid Duarte, que foi candidato a deputado estadual pelo PSL, pediu votos para Denarium, foi perseguido dentro da PM e afastado porque não apoiava Suely Campos, e agora, já com decisão judicial mandando os eu reenquadramento, o PM e o governador não acatam decisão da justiça. 


Sem compromisso
O raciocínio dentro da Polícia Militar é bem simples: se Denarium ignora, vira as costas para um soldado que, como candidato a deputado estadual, fez campanha abertamente para ele, imagina que compromisso ele terá com os demais policiais?


A primeira
A operação Praga do Egito, que prendeu mais de 50 pessoas em 2003, entre elas Darbilene Rufino, mulher do então presidente da Assembleia Legislativa, Mecias de Jesus, e até o ex-governador Neudo Campos, foi a primeira de inúmeras outras operações policiais envolvendo pessoas acusadas de desviar dinheiro público.


Sem medo de cadeia
Nos últimos dois meses, seis operações ocorreram apontando mais desvio de dinheiro público, tendo políticos, parentes de políticos e gente indicada por políticos como principais suspeitos, o que comprova que, 26 anos depois da Praga do Egito, a possibildiade de cadeia não intimidou ninguém. Até porque, qual político condenado pela justiça federal no caso dos gafanhotos está preso? Então, medo de quê essa galera vai ter?


Quem vende e quem compra?
Aí, explodem protestos nas redes sociais. Políticos tidos como ladrões são expostos  esculachados, mas no dia da eleição, lá estão eles eleitos ou reeleitos. Aí alegam que eles compraram votos, mas de quem eles compraram votos ou melhor, quem vendeu seu voto para eleger essa turma?


Falsa inocência
Há quem diga que o eleitor é ingênuo, é inocente e se deixa enganar pelo político malandro, será? Haja ingenuidade em votar em político que não explica o milagre que operou para se tornar milionário da noite pro dia, dono de mansão, posto de gasolina, carros e fazendas.


Cumplicidade
Na real, se há roubo de dinheiro público em Roraima, é porque houve toda uma cumplicidade de quem colocou os ladrões na porta dos cofres públicos. De quem os elegeu esse bando.


Mais tolerância e paciência
Você, amigo leitor, que há três anos convive com a crise imigratória de venezuelanos, que ocupam quase a metade dos atendimentos e leitos médicos do estado, que respondem por, pelo menos, 30% do crescimento do índice de roubos e assaltos, se preparem para mais tolerãncia e paciência.


500 por dia
A curto e médio prazos, não há nenhuma perspectiva de que o número de refugiados seja reduzido em Roraima. Até porque, a cada dia, em média, cerca de 500 venezuelanos entram no estado de forma oficial e clandestina. E o governo federal não tem em prática ação maior que a que vem desenvolvendo de transferir algo de 200 venezuelanos por semana para outras cidades.


Saída é o retorno
É uma conta que não bate. É uma canoa furada em que para cada litro de água jogada para fora dela, cinco entram. A solução pra esse problema, só com ajuda internacional de grande porte ao governo de Nicolas Maduro, ou ação militar que o deponha do poder. Porque a saída para a crise é fazer com que os venezuelanos retornem para suas casas. Só que do jeito que a Venezuela se encontra, sem comida, sem segurança, e com perseguições, mais venezeulanos fugirão de lá.


Diferença
Cabe explicar que, imigrante, é quem deixa seu país por livre vontade. Refugiado, é aquele que foge do seu país por medo da morte, seja ela por causa de guerra, seja ela por falta do ítem mais básico de sobrevivência: comida. E sem comida do lado de lá, mais e mais venezuelanos entrarão em Roraima.


Iluminação
Nesse fim de semana, a prefeita Teresa Surita entregou a primeira fase das obras de iluminação pública do loteamento João Barro, no bairro Cidade Satélite, com recursos obtidos pelo ex-senador Romero Jucá, e atenderá 12 quadras de ruas com mais de 3 mil famílias que moram ou que já possuem terrenos naquela região.


Parceria
"Desde 2016, a prefeitura vem buscando recursos para contemplar o bairro com investimentos, e essa obra foi possível por meio da parceria com o ex-senador Romero Jucá, que à época conseguiu articular os recursos em Brasília, para viabilizar a obra", destacou Teresa.


Continuidade
“O João de Barro é um bairro que apresenta muitos problemas, pois teve seu início como uma invasão e entrou numa questão judicial, dificultando assim o nosso trabalho dentro do bairro. Porém, já conseguimos vários avanços entre eles uma linha de ônibus, os moradores contam com a coleta de lixo e a limpeza do bairro e agora implantamos a iluminação e isso com os recursos ainda do senador Romero Jucá. Essa é somente uma parte que está sendo atendida, mas vamos dar continuidade”, afirmou a prefeita.


Boato de brechó chique
Não passa de boato a informação que circulou sexta-feira, 2, na ALE, de que a Receita Federal realizaria leilão, tipo brechó chique, de óculos de marca, bolsas de grife e sapatos estilosos, e que deixou inúmeras servidoras esposas, namoradas e amantes de autoridades em verdadeira polvorosa na Assembleia.

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