Edersen Lima

Sem contabilização
O decreto que regulamentava a avaliação de produtividade dos agentes de trânsito em Boa Vista foi revogado ontem pela prefeita Teressa Surita. Assim, multas não serão mais contabilizadas como produtividade para os agentes. Teresa assinou novo decreto em que as ações educativas terão a maior pontuação.

Reavaliação
Segundo disse a prefeita, houve uma reavaliação quanto à necessidade de reforçar o principal objetivo da política de trânsito na capital. “Nosso objetivo nunca foi arrecadar e sim conscientizar os motoristas e proteger os mais frágeis no trânsito. Trabalhar pra um trânsito com menos mortes é uma medida impopular para qualquer gestor, mas é necessária. Porque, para conseguir isso, precisamos cobrar consciência e fiscalizar os maus motoristas”, disse a prefeita.

Aumento de pontos
A partir de ontem, as pontuações de produtividade em ações educativas passam de 3 pontos para 4 pontos. A Prefeitura iniciará a campanha “Educação no Trânsito!” para reforçar o programa de conscientização, tanto de morotistas como pedestres em Boa Vista, com foco na prevenção de embriaguez no trânsito e excesso de velocidade, além de trabalhar temáticas diferentes, mês a mês.

Boato desmentido
O ex-deputado Luciano Castro e o presidente nacional do MDB, Romero Jucá, desmentiram, um na Tropical FM, e o outro na 93FM, qualquer articulação visando a eleição do próximo ano, como circulou nas redes sociais. Luciano informou que não procurou e nem foi procurado por nenhum grupo político com essa finalidade, e comentou que a eleição está muito longe, portanto qualquer conversa hoje poderá ser esquecida antes mesmo do fim do ano.

Continuidade
Romero Jucá, por sua vez, disse que só no ano que vem o MDB comecará a conversar com outras siglas com vistas à sucessão de Teresa Surita. "O que queremos para Boa Vista é que o trabalho realizaado por Teresa tenha garantia de continuidade, e isso, sabemos, não será feito por seus adversários", comentou o presidente do MDB.

Ajuda contra o azamba safado

A Coluna recebeu informações que podem ajudar no trabalho do superintendente de Fiscalização (do quê?) da Assembleia Legislativa, George PF Melo. Haverá fiscalização de servidores da Casa quanto ao uso irregular de um funcionário azamba safado, que utiliza uma Amarok que tem aluguel e combustível pagos pelo contribuinte, para deixar e buscar os filhos na escola, levar mercadorias para o negócio da mulher, ir fazer campanha no interior, e ontem, estava em horário de trabalho, no Banco do Brasil.
Os servidores vão fotografar o carro com placa e tudo.

Será fotografado
Para ajudar o trabalho de George Melo, membros da comunidade Catitus Unidos (C.U), que sempre vêem o tal servidor azamba fedorento ir a Mucajaí na Amarok da ALE, se comprometeram, também, a fotografarem as andanças desse tal, que George há de concordar, é um safado, não é?

Bola fora
Pegou muito mal a declaração da secretária Cecília Lorezom em que afirma que não há contratos na Sesau com empresas de políticos. Só se for com as que não estão nos nomes deles, mas de parentes e "laranjas"...

Inocente
Cecília Lorenzom não sabe que o pai do deputado Neto Loureiro tem empresa de prestadora de serviços contratada no HGR? E a União Serviços, da irmã do milagreiro dos bens, Mecias de Jesus?

LB governamental
Cecília Lorezom foi colocada na Sesau indicada pelo empresário Luiz Brito, que também emplacou o secretário de Infraestrutura, pasta essa que Brito tem até vaga cativa para estacionar o seu carro e ir lá "despachar" sobre as obras de reformas que tem no interior do estado em contratos com o governo do amigo Antônio Denarium.

Votação vexatória
Luiz Brito, que defende o governo Denarium como um governo que não faz toma-lá-dá-cá com políticos, fica mudo sobre o "faz-me rir" do Palácio Hélio Campos com pretensos políticos que, como ele, tentaram entrar na política e foram barrados com votação vexatória, como a dele.

R$ 30 milhões
As confissões de Sérgio Cabral à Lava Jato mostram que há uma variável nos percentuais de propinas para parlamentares federais corruptos. "Em média, vai  de 5% a 10% dependendo do valor da obra ou serviço", disse o ex-governador do Rio, exemplificando que, "algo em torno de R$ 30 milhões, gera em média 5% de propina". Ou seja, R$ 1,5 milhão que pode ser usado na campanha eleitoral do parlamentar malandro ou de um filho ou esposa.

Hospitais 
O relato de Sérgio Cabral expõe que, qualquer que seja a obra ou serviço, de 5% a 10% são desviados, do que poderia servir melhor um hospital, como o HGR por exemplo, em abastecimento de mais remédios, medicamentos, leitos e reformas em sua estrutura.

Com unhas e dentes
Não à toa, assistimos políticos brigando com unhas e dentes por obras e serviços oriundos de suas emendas mesmo diante de prioridades urgentes em estradas, em escolas e em hospitais onde pessoas morrem debixo de goteiras.

Trocadilho
Jesus de Nazaré era o messias do bem. Mecias de Jesus é o milagreiro dos bens.

Ambulância para o Caroebe

Romero Jucá com o prefeito Argilson Martins
durante entrega de ambulância obtida através
de emenda parlamentar.