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Edersen Lima

O pequeno Denarium


Nada!
Quando em campanha, Antônio Denarium, prometeu fazer uma verdadeira limpeza ética na política do estado, mais propriamente, nas relações entre governo e deputados, corrompida, segundo ele. Pois bem, contanto os dias em que foi interventor, depois de amanhã Denarium completa 200 dias à frente do governo de Roraima, e o que você cidadão, eleitor, sabe sobre os gastos irregulares das gestões anteriores? Nada!


Ainda não sabe?
É impossível que depois de seis meses, Denarium, não tenha em mãos as informações sobre contratos do governo de dona Suely Campos com empresas de familiares e "laranjas" de políticos; que não saiba dos acordos políticos envolvendo esses contratos. Que não saiba nominar os políticos que mamaram no governo passado com contratos superfaturados. Que não saiba do toma lá dá cá reinante que, ao que parece, continua a vigorar.


Viu que é pequeno
Sabe-se que, descaradamente, há empresas de parentes de deputados que até outro dia eram oposição prestando serviços e fornecendo mercadorias para secretarias do governo, e isso era apontado pelo então candidato moralista, Antônio Denarium, como um escárnio, como crime contra os cofres públicos. Denarium esqueceu tudo que o prometeu ou viu que é pequeno não só na estatura física, mas também na política, e teve que se dobrar ao esquema dominante?


Regra geral
Quem votou em Denarium, votou para ele não fazer o que prometeu? Votou para ser enganado porque ele era mais engraçadinho? Votou para ser engando pelo novo e não mais pelos velhos e surrados políticos? Votou nele pra ver que o cinismo e a falta de compromisso continuam sendo a regra geral dos governos?


Chama o Chapolin Colorado
Em quem o eleitor vai acreditar no ano que vem e daqui a três anos e meio, se não ocorrer antes por força de cassação, nas promessas feitas por gente assim, pequeno fisicamente e menor ainda politicamente?


Drama na Educação
Cerca de quatro em cada dez professores que davam aula para os anos finais do ensino fundamental (entre o 6º e o 9º ano) no Brasil em 2018 não tinham formação adequada para o que ensinavam.


Despreparados
Isso corresponde, por exemplo, à situação de um professor formado em matemática, mas que acaba dando aulas de física. O dado é do Anuário Brasileiro da Educação Básica 2019, divulgado hoje. Segundo o levantamento, 37,8% dos docentes dos anos finais do ensino fundamental não tinham licenciatura ou complementação pedagógica na área da disciplina pela qual eram responsáveis. 


Dificuldades
O baixo salário, o conteúdo excessivamente teórico na formação inicial e a dificuldade em progredir na carreira dentro das redes de ensino são fatores que desestimulam os professores, que eventualmente acabam encontrando "outro caminho possível, que seja o de não dar aula". 


Ganham menos
Dados do mesmo anuário mostram que, em 2018, o rendimento médio dos professores da educação básica correspondia a 69,8% do salário médio dos profissionais com curso superior. 


Continuamos perdendo
A conclusão é que continuamos vivendo num país que investe mal em setor primordial para o crescimento de qualquer cidadão e qualquer nação. Temos exemplos já vatidos de como a Coreia do Sul, o Japão, a Austrália que foi povoada 300 anos depois do Brasil, tem a educação como base em seus desenvolvimento comprovados, que os governos passados não assimilaram como referência de política de governo.


Lição para o amanhã
Que essess dados divulgados ontem, sirvam para que amanhã tenhamos professores lecionando suas matérias, preparados e estimulados.


Posteridade

Trio sangue bom: Belchior Moreira,
Joziel e Nayane Vandelei.


Será?
O Ministério Público de Contas vai investigar o não repasse do governo spobre descontos nos salários de servidors do estado aos bancos que fizeram empréstimos consignados no ano passado. Mas, pra quem acompanha certas investigações do MPC, é de se esperar que dessa vez a investigação do órgão dê em alguma coisa, e não só em denúncia que não vai pra frente. 


Novo Nibirú
Vendo a volúpia com que o vereador Linoberg se exalta como opsitor à rpefeita Teresa Surita, me lembra Telmário Mota em campanha em 2014. 

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