Edersen Lima

A História comprova
Com discurso de combater a corrupção e as desigualdades, é que Hitler, Lenin, Stalin, Fidel Castro, Hugo Chávez e a ditadura militar no Brasil, assumiram o poder e implantaram regimes de opressão às liberdades individuais e ao estado de direito. Todo livro de História mostra isso.

E com esse discurso de combate aos corruptos e aos poderosos em nome do povo, é que esse povo foi tutelado, proibido de votar, proibido de protestar e de criticar governos e governantes. Isso, porque para derrubar a corrupção e as desigualdades era necessário romper com as leis. Pra quê obedecer a lei quando o acusado era comunista ou bandido, por exemplo? Bandido tem direitos?

Com esse mesmo argumento, de que os fins justificam os meios, os defensores da Lava Jato defendem que qualquer acusado ou delatado ou suspeito, seja preso antes de virar réu, antes de ser julgado e condenado. Se tudo depois não for provado, dane-se quem foi acusado e preso injustamente. Dane-se quem teve a honra e nome manchado. Dane-se quem teve danos físicos e psicológicos devido à prisão injusta.

De acordo com Deltan Dalagnol, procurador chefe da Lava Jato, nesses cinco anos de operação, 181 pessoas foram indiciadas e presas, dessas 51 condenadas. Ou seja, o restante, 130 pessoas foram expostas injustamente como criminosas quando eram inocentes.

Em suma, para combater a corrupção, macula-se pra sempre as honras de quase o triplo de pessoas que se prendeu. E desses 51 condenados, quantos não foram condenados com suspeitas de conluio, de combinação entre Sérgio Moro e os procuradores, de maneira que foge à lei?

Eu não sou contra prisões de corruptos. Eu sou a favor de uma sociedade mais justa. Mas não posso concordar que, para se condenar 51 pessoas, se mate as honras de 151. Isso não é combater corrupção, é chacina moral. Não se combate desigualdade tirando direitos e rasgando as leis. Hitler, Stalin, Fidel, Chávez e os anos de chumbo no Brasil, estão aí para provar isso.

Forúm
Hoje e amanhã Boa Vista se torna na capital brasileira da primeira infância com a realização do Fórum Nacional da Primeira Infância, que irá debater e apresentar propostas e resultados quanto às melhores práticas na promoção em diversas áreas de atuação e de incentivo à sociedade a atuar na promoção contínua e responsável do desenvolvimento da primeira infância, fase que vai da gestação aos seis anos de vida. Fase mais importante da formação de todo ser humano.

Participações
O forúm contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais das áreas de saúde, educação, social, urbanismo, tecnologia e comunicação falarão sobre a necessidade de investir na fase considerada a mais importante para o desenvolvimento humano, além de mostrarem resultados obtidos em estudos sobre o tema.

Seis anos de FQA
Mais de mil pessoas, entre autoridades, profissionais e estudantes de diversas áreas participarão do evento, que é resultado de um programa implantado pela prefeita Teresa Surita em 2013, quando criou Família que Acolhe (FQA), hoje referência no Brasil e no exterior. Em seis anos, o FQA atendeu 14.490 famílias e atualmente são 4.398 participando ativamente do programa.

E o Ronda nos Bairros?
Antônio Denarium esteve ontem com o ainda ministro da Justiça, Sérgio Moro. Pelo o que o governador divulgou, foi tratar da prorrogação da presença da Força Nacional e da Força Tarefa de Intervenção Penitenciária, mas nada sobre o programa Ronda nos Bairros, que já foi todo costurado pelo senador Chico Rodrigues, para se re-implantado no estado.

Mesquinharia e pequenez
Mas, como o Ronda nos Bairros foi o principal programa do então governador Chico Rodrigues, não será nenhuma surpresa que dentro do Palácio Hélio Campos, forças ocultas torçam o nariz para que o programa retorne, oq ue na opinião dessas forças ocultas, privilegiaria Rodrigues e não Denarium.
As pessoas que correm risco de vida, são assaltadas e vítimas de violência, que se danem.

No Facebook:
"Roraima é um dos estados mais violentos para as mulheres, e carente de políticas públicas que assegurem sua integridade física. Incompreensível, portanto, o veto do governo ao projeto de lei de autoria da deputada Aurelina Medeiros, que dispõe sobre medidas de prevenção e combate ao abuso sexual de mulheres nos meios de transporte coletivo. De parabéns os deputados que hoje votaram a favor desse projeto e rejeitaram o veto governamental. Agora, vai virar lei", postou ontem nas redes sociais a deputada Ione Pedroso. 

Pra lá de suspeita
Se tem coisa pra lá de suspeita, é processo de licitação pública em que apenas uma empresa - geralmente de gente próxima, amiga de quem manda paar - participa e claro, leva a obra ou serviço para o qual só ela se apresentou.

Perguntinha:
Isso deixa no ar questões como: no momento de crise como esse, em que todo mundo está procurando serviço, como apenas uma empresa se credencia a concorrer em licitação de algumas centenas de milhares de reais? Por que, então, tamanho desinteresse de tantas construtoras que não estão bem das pernas e precisam de trabalho?
É ou não é uma coisa pra lá de suspeita?

Para Hiran e Jonatan
A foto ao lado é dedicada aos deputados Jonatan de Jesus e Hirana Gonçalves, que são médicos e assistem todos os dias o caos e o drama de pessoas, de eleitores, de contribuintes que morrem - repete-se, morrem - no Hospital Geral de Roraima, e na Maternidade Pública. Que vivem em situção de calamidade.

Mal da vista e do ouvido
Lord Hiran, oftalmologista, deve estar precisando se consultar com algum colega e também com um médico otorrino, por não está enxergando e ouvindo como os hospitais do estado estão urgentemente precisando de tudo, enquanto ele destina R$ 30 milhões para hospital de São Paulo. 

Morrem debaixo de goteiras
Ah! Mas os recursos para São Paulo é para se construir um hospital do cancer no estado, alega Lord Hiran. E enquanto isso, doentes morrem debaixo de goteiras no HGR. Qual a prioridade nesse caso?