- 03 de julho de 2025
Sobre Neymar
Não tem como a Coluna não abordar a acusação que Neymar Júnior vem sofrendo de ter estuprado em Paris, uma mulher que ele bancou passagens e hospedagem, e o impacto que essa notícia, num primeiro momento, causou na opinião pública expondo o jogador e criando suspeitas negativas de que ele tenha praticado tal crime.
Tribunal inquisitório
As redes sociais no Brasil se transformaram em um imenso tribunal com tendência acusatória e punitiva. Qualquer acusação em cima de políticos, profissionais liberais, esportistas, empresários e celebridades ganha tendência negativa, isso, antes que os fatos sejam devidamente apurados.
Vazamentos criminosos
No caso dos políticos, então, é que a coisa pega. Bastou um vazamento criminoso de gente ligada à polícia, ao ministério público ou mesmo à justiça informando que tal político foi delatado, que a delação passa ser a verdade mais pura que existe na face da Terra. Delações essas que vêm num pacote de benefícios imorais para quem as faz.
Delator se deu bem
Exemplo do que foi dito na nota acima é o ex-diretor da Transpetro, Sérgio Machado, que ganhou como benefício dos mais de R$ 300 milhões que desviou, pagar R$ 200 milhões, passar dois anos preso em sua mansão que tem até quadra de tênis, para "delatar" e gravar Renan Calheiros, Romero Jucá e José Sarney. Nenhuma das acusações que foi comprovada pela Polícia Federal, que vasculhou contas bacária dos três e de seus familiarees, cartões de crédito, declarações de imposto de renda, e não encontrou nada.
Não deu nada
Sobrou para Renan, Jucá e Sarney o desgaste moral e político da acusação que não se comprovou. A Folha de B. Vista, jornal que mais destacou às acusações contra Jucá, não deu nem 1/10 desse espaço para as extinções de processos por falta de provas a pedido do MPF e do STF. Não divulga que Sérgio Machado, criminoso confesso, já está livre.
Sem provas
Ontem, com base nessa delação sem provas de Sérgio Machado, a Lava Jato denunciou Romero Jucá de receber de R$ 1 milhão para financiamento de campanha de 2010 com dinheiro destinado ao diretório do então PMDB em Roraima, em troca de obras para a construtora Queiroz Galvão. Detalhe: a construtora não ganhou nenhuma obra no estado nem antes e nem depois dessa "propina", como então se concretizou o acerto por troca de obras?
Estranhamento
Servidores da CAER estranharam ontem que o procurador da empresa, André Noleto, indicado pelo sogro Mecias de Jesus, esteja "turistando" na Europa, menos de seis meses após ser contratado. Segundo eles, a empresa segue a legislação trabalhista que define que o trabalhador só terá direito a férias após 12 meses de efetivo trabalho.
Diferenciado e privilegiado
O presidente da CAER, James Serrador, soltou nota oficial em que fica claro que André Noleto é um funcionário com tratamento diferenciado e privilegiado diante da realidade econômica, funcional e de bom exemplo que deveriam notear a CAER. Tratamento diferenciado que, sabendo que André é genro de quem também indicou Serrador, a gente entende muito bem o seu motivo.
É dispensável
Segundo a nota da CAER, André Nolêto "solicitou a suspensão do seu contrato de trabalho para tratar de assuntos de interesse particular nos termos do art. 444 da CLT que estabelece que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas". Então, é interesse da CAER em não tê-lo no seu quadro para liberá-lo assim na hora, constatando claramente que Noleto, como procurador, é dispensável, não é?
CAER é uma "mãe"
Fica também claro na nota de James Serrador que a CAER é uma "mãe" para seus servidores. Mas uma "mãe" igual igual para todos os demais servidores, ou só para quem é, igual a André Noleto, tem um sogro milagreiro?
Ainda vai voltar?
"Em relação aos efeitos jurídicos da suspensão do contrato, embora não extinto, não gera quaisquer efeitos, ou seja, o empregado, por determinado motivo, inclusive pessoal, está autorizado a não prestar serviços e o empregador, por sua vez, também não está obrigado a pagar-lhe o respectivo salário", diz a nota da CAER. Mas depois dessas férias, depois que ficou claro que André Noleto não faz falta na empresa, ele voltará a ter seu contrato de cerca de R$ 20 mil para fazer o que fazia?
Cadê o MPE?
Diante dessa nota esclarecedora da CAER, com a palavra o Ministério Público de Roraima.
Outra na Jamaica
Se Damyla Darby foi turistar na Europa, a mãe Darbilene Rufino, a Darby, como é mais conhecida nas colunas sociais, partiu para Jamaica, segundo pessoas próximas, acompanhada do marido Mecias de Jesus, que teria deixado votações no Senado em segundo plano, justamente quando a sua batata assa na imprensa nacional apontado como principal suspeito da tentativa de fraudar a eleição para presidente do Senado a favor de Renan Calheiros.
Selfies
Observação feita por leitores da Coluna que enviaram fotos de Darby na Jamaica, é que Mecias não aparece nas fotos por questões, digamos, de enquadramento.
Reforço na Tropical FM
O radialista Odely Sampaio reforça desde ontem o time de profissionais da Tropical 94FM, com objetivo de tornar a rádio mais informativa e interativa junto aos ouvintes.
Chuva da votação
Chuva que caiu ontem em Brasília, coisa rara de acontecer no fim de maio até começo de outubro, se deu, segundo os mais experientes, à votação que rolou no Senado. Coisa ainda mais rara de acontecer por se tratar de ter ocorrido numa segunda-feira.