- 03 de julho de 2025
Comitiva da bala
A comitiva de deputados federais que esteve em Roraima no inicio da semana mais parecia uma sub-comissão da bala. Formada por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) que é policial federal; General Girão (PSL-RN), Coronel Chrisóstomo (PSL-RO), Delegado Pablo (PSL-AM) além do autor do requerimento de criação da comissão, Antônio Nicoletti (PSL-RR) que é policial federal rodoviário.
Óbvio constatado
A comissão constatou o óbvio, o que todo mundo já sabe e está cansado de saber: a situação em Roraima é de caos com a imigração desenfreada de refugiados venezuelanos que tem tornado o dia-a-dia do roraimense numa série de incomodos, insegurança, e de problemas com atendimentos na saúde pública.
Reconheceu
No entanto, a comissão soube reconhecer que, embora os centros médicos e hospitais do estado enfrentem o caos de atender demanda de 60% de refugiados, no Hospital Infantil Santo Antônio, que pertence à Prefeitura de Boa Vista, a realidade é outra. Há mais organização e disponibilidade e atendimentos, o que gerou até elogios à prefeita Teresa Surita, que acompanhou a comissão durante a visita.
Desconsideração
Ao transferir R$ 223 milhões para o Exército atender ações emergenciais e de acolhimento aos venezuelanos em Roraima, Jair Bolsonaro demonstrou claramente que desconsidera Antônio Denarium, que é do seu partido, o PSL. PSL que todos sabem, foi arrematado por Denarium incluindo no pacote a vinda a Boa Vista do então candidato a presidente, para lhe apoiar ao governo do estado.
Não adianta reclamar
Ontem, teve gente reclamando que os R$ 223 milhões deveriam ser destinados aos roraimenses que estão sofrendo a imigração desenfreada. Porém, as razões de Bolsonaro podem estar na série de denúncias de desvio de dinheiro público. Como enviar dinheiro que pode ser desviado?
Caldo de galinha
E esses recursos atendendo os imigrantes não ameniza a situação dos roraimenses? Claro! Assim, como caldo de galinha e prudência nunca são de mais, e o seguro morreu de velho. Que o Exército aplique devidamente os R$ 223 milhões que vão desafogar o sufoco de gastos com o venezuelanos.
Nada a declarar
Em nota oficial, o PT afirmou que "Nicolás Maduro é democrata e promove bem-estar ao povo venezuelano".
Novo tipo de nepotismo
Bolsonaro inaugurou um novo tipo de nepotismo sem vergonha: o de condecorar filhos que nada fizeram para merecer tal honraria, como a Ordem de Rio Branco, no grau de Grande Oficial, o segundo mais importante.
Corte na UFRR
A Universidade Federal de Roraima carece de recursos para investimentos e projetos, e agora vem o Ministério da Educação e anuncia corte de 25% do orçamento da instituição.
Sugeriria?
Paulo Freire, que é tão combatido por Bolsonaro, sugeriria que o governo cortasse 30% do orçamento de todas as universidades do país, como o presidente permitiu?
Perguntinha:
Esse é o governo que pensa grande e no futuro melhor para o país?
Nada pra comemorar
Com 28 milhões de desempregados, subocupados e desalentados, o Brasil não tinha, mesmo, nada que comemorar ontem, Dia do Trabalhador. Ainda mais, quando senadores e deputados federais, enforcam a semana inteira que poderia ser de... trabalho.
Sem perder o controle
"O desafio na saúde municipal tem sido enorme. Mas eu conto com uma boa equipe que permite avançar mesmo em tempos de crise. Hoje entreguei o bloco C todo reformado e 100% climatizado. O bloco que atende situações mais delicadas, onde fica a UTI, Urgência e Emergência. O atendimento aumentou significativamente com a imigração. Mas não perdemos o controle da situação. O que, acreditem, é motivo de orgulho. Melhoramos a estrutura para dar mais conforto e atender bem quem precisa nos momentos mais difíceis. Aos heróis que escolheram trabalhar na área da saúde, conto com vocês nesta batalha diária", Teresa Surita.
Dragagem da moral
A dragagem do rio Branco, que dragou em valores atuais mais de R$ 60 mihões de reais, é o que se pode chamar de a mais safada das tentativas de prescrição de crime. No entanto, esse escândalo acabou com sonho político de muita gente, e de uns e outros acharem que são vistos como probos e honestos pela sociedade.
Quer tirar as broncas
Depois de sozinho - já que os senadores Jacques Wagner e Chico Rodrigues se recusaram a tratar qualquer assunto com um ditador violento e opressor que o governo brasileiro não reconhece como chefe de estado -, Telmário Mota, agora, quer tirar as broncas daquela presepada de querer abrir a fronteira e achar que a energia de Guri retomaria fornecimento.
Culpa de Bolsonaro
Em um vídeo que ele postou em grupos de WhatsApp, Telmário, acusa o presidente Jair Bolsonaro de toda a problemática que o estado enfrenta por causa da crise venezuelana.
Sem noção de ridículo
Essa empreitada de "El melón" em criar factóides e situações sem noção de ridículo, é vista por muitos como a forma dele ter alguma ação política que apague a realidade nua e crua de ter ficado em último lugar na eleição para o governo no ano passado. De ter obtido menos votos que os brancos e nulos. Ou seja, o eleitor preferiu votar no nada do que em Telmário Mota.