Edersen Lima

Analogia
Imagine, amigo leitor, um namorado que todo mês dá um buquê de flores para sua namorada, de família rica. E ele, sai por aí, junto a familiares, amigos e colegas de trabalho da namorada divulgando o seu singelo gesto. 

Auto propaganda
Está na cara que esse rapaz quer mais do que agradar sua namorada, quer impressionar, mostrar para as outras pessoas que ele é o mais romântico dos românticos. Que a família rica da namorada pode confiar nele porque ele é um bom partido pois é só amor. 

Popularidade com caridade
Essa analogia serve para o governador Antônio Denarium. Ele anda fazendo propaganda de que doa o seu salário para entidades filantrópicas. Ocorre que, mesmo que doasse todo o seu salário, o governador sair por ai divulgando o seu "gesto de grandeza" como seus assessores andam espalhando nas redes sociais, mostra que ele quer ganhar é popularidade "fazendo" caridade.

Marketizinho sem vergonha
Amigo leitor, quem quer ajudar de coração - ou demonstrar amor - não sai por aí pagando para que profissionais espalhem seus atos de altruísmo - ou romantismo -. Isso que Denarium autorizou ou permite que gente empregada por ele, paga com dinheiro público, lhe faça publicidade de tamanha bondade - doar apenas o seu salário - é feio. Não pega bem. Estampa pra todos que essa generosidade é puro marketing. Marketinzinho sem vergonha e demagogo.

O novo Telmário
Na esteira que elegeu Márcio Junqueira deputado federal em 2006, e Telmário Mota em 2014, o vereador Linoberg Almeida, pretende se cacifar para disputar a Prefeitura de Boa Vista como o mais novo "anti-Jucá" ou mais precisamente, "anti-Teresa", e ser o candidato que una os opositores a Romero Jucá e Teresa Surita.

Segundo
Márcio Junqueira, embora não tenha mais conseguido voltar à Câmara dos Deputados, exerceu um mandato qe correspondeu em parte ao esperado, sendo o segundo parlamentar roraimense daquela legislatura (2007-2011) a liberar maior volume de recursos para Roraima, ficando atrás apenas de Luciano Castro, que estava seu quinto mandato.

Preferiu o nada
Telmário Mota, o eleitor deixou um claro e cristalino recado nas urnas de como vê seu mandato: preferiu votar em branco ou anular o voto do que votar nele par o governo do estado. Ou seja, o eleitor preferiu votar no nada, do que apostar novamente em quem tem o mandato marcado pelas alcunhas de "melancia", "Nibirú", "frequentador de rinhas de galos", e acusado de espancar uma ex-amente 40 anos nova que ele.

Bola fora
Os exemplos citados acima servem de alerta ao eleitor que pensa em votar no candidato só porque ele se mostra o mais opositor a Romero e Teresa. Ser oposição a esse ou àquele político, comprovadamente, não significa ter experiência, capacidade e prepardo para honrar o voto recebido, e sim, apenas que comunga com o eleitor a raiva ou antipatia que ambos tem por esse ou àquele político. 

Está na cara
Por outro lado, acredita-se que correligionários de Romero e Teresa não são cegos de não enxergarem isso, e assim, evitarem dar argumentos que transformem A, B ou C em digníssimos opositores.

Enquanto isso...

 

Batata assando
Tem uma batata já assando no forno para Telmário Mota, Chico Rodrigues, Mecias de Jesus e os deputados federais descascarem. O início das obras do Linhão de Tucuruí - se é que terá início esse ano - de Manaus para Boa Vista corre sério risco de cancelar o leilão que determinou o consórcio para realização da obra.

Nada nada nada
Essa gente se elegeu e reelegeu prometendo o paraíso ao eleitor. Shéridan Stteffany, Édio Lopes, Jonatan de Jesus e Hiran Gonçalves que se consideram os supra sumos da eficiência parlamentar, mas que em relação ao Linhão, não obtiveram nada nada nada de resultado positivo.

Nécas de pitibiriba
Jonatan de Jesus, inclusive, foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Sua passagem lá serviu para ele nomear algumas pessoas com bons salarios. Para Roraima, não serviu pra nada. Pois a tarifa da conta de energia elétrica aumentou ainda mais no bolso do contribuinte. E Linhão de Tucuruí que é bom, nécas de pitibiriba.

Blablablá, rapapé, saracotê e ui-iuiu
Lord Hiran, filiado ao partido campeão da Lava Jato, o famigerado PP, foi de muito blablablá, rapapé, saracotê, ui-iuiu... tudo muito refinado, diplomático, de alto bom gosto, como manda os requintes da nobreza que todo lord faz parte. Não deu um pio veemente contra o caos na saúde pública. Não denunciou nada do descaso no HGR. E sobre o Linhão, essa pauta não rolou na corte de Luis XVI e Maria Antonieta do lavrado.

Passou batido
Édio Lopes, priorizou eleger dessa vez a mulher prefeita de Mucajaí. Isso depois de já ter eleito uma cunhada, um irmão e um filho, que, não conseguiram se reeleger devido à ruindade de seus mandatos. Sobre Linhão, o comandante em chefe da Comunidade dos Catitus (C.U) passou batido como jogador 'sem cartas' no poquêr.

Coisas de bilú
Sheridan Steffanny, teve o mandato marcado pelas notícias em colunas sociais e postagens dela própria no Facebook e Instagram sobre romance apaixonado com o ex-colega Arthur Bisneto, que deu chabú às vésperas do casamento; São João em Campina Grande em boa companhia, pra variar um herdeiro político; algumas relatorias que o roraimense parece que ainda não sentiu suas utilidades. Uns milhões em recursos que ela diz ter liberado. E só.

Máxima
Dos novatos, espera-se que não prevaleça umas das máximas do Barão de Itararé, que dizia que "de onde menos se espera é que não sai nada, mesmo!".

Não bem assim
Telmário Mota, Chico Rodrigues e Mecias de Jeus são tidos por seus aliados como "senadores potência", que vão fazer isso e aquilo. Que iráo salvar Roraima! Esse povo está enganado e se enganando. Não depente só de Telmário, Chico e Mecias quererem o Linhão de Tucuruí, os índios, com a Funai e o MPF no Amazonas têm que querer primeiro. Esses já mostraram que são muito mais fortes que qualquer "potência". (imagem Roraima em Foco)

Acusação falsa
Essa questão do Linhão está deixando bem claro que a acusação que a maioria desses parlamentares eleitos e reeleitos no ano passado fez, responsabilizando Romero Jucá de não trabalhar pela obra, era falsa.