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Edersen Lima

Empresa ligada a Mecias negocia tudo


Morosidade assumida
Em nota assina pela conselheira Cilene Salomão, o Tribunal de Contas do Estado assumiu a morosidade com que trata as denúncias de irregularidades na Secretaria de Saúde, feitas pelo ex-secretário Aílton Wanderley. O TCE assume que há anos vem auditando processos na Sesau, em diferentes fases, sobre contratos, despesas com pessoal, licitações, contratos emergenciais e o escambal. Porém, de efetivo, nada nada nada o TCE apontou até agora, em meses e anos de auditorias.


Não tem como negar
O Ministério Público Estadual tem no Conselho Estadual de Saúde, a promotora Geane Sampaio, que não tem como negar desconhecimento do crescimento de mortes no HGR; de pacientes "internados" nos corredores do hospital; da falta de medicamentos básicos como Dipirona, Tramal (para tratamento de doentes com cancer), e até morfina. 


Isso pode?
Jeane Sampaio não tem como desconhecer o que se veicula na imprensa e nas redes sociais há anos sobre contratos na Sesau envolvendo empresas de políticos como Hiran Gonçalves e sua Proftalmo, que receberia em dia seu pagamento devido à pressão que ele faria no órgão, segundo comentários que circulam na Sesau. Isso pode? (foto Fato Real)


Deve ter conhecimento
Jeane já deve ter ouvido falar da empresa União, de uma irmã humilde do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, que segundo informações, quando atrasa pagamento a empresa judicializa a questão bloqueando as contas da secretaria referentes a repasses do SUS.
Já imaginou o transtornod e contas bloqueadas?


A passos de tartaruga
É impossível que milhares de pessoas tomem conhecimento das denúncias feitas por Aílton Wanderley, que já foram feitas há anos na imprensa e nas redes sociais, e o MPE não saiba de nada, ou se sabe e tomou alguma providência de investigação, essa investigação caminha a passos de tartaruga para a alegria dos denunciados, e para dor e desespero de doentes e familiares.


"Bombril" só com poder público
Sobre a empresa União, de uma irmã de Mecias, pode-se dizer que ela é uma empresa "Bombril" (de 1001 utilidades), fato esse que a gente duvida que não seja do conhecimento do MPE, do TCE, da ALE, do TJ e do governo do estado. A União, simplemente, vende de tudo e presta serviço de tudo o que, de repente, as instituições públicas precisem. Só as instituições públicas, porque a União só tem contratos com o poder público.


Só falta agenciar casamento
A União, atende de tudo. Veja, amigo leitor, a lista de serviços e fornecimentos da empresa da irmã de Mecias de Jesus:


Saldo médio baixo
O que chama a atenção é que apesar da União já ter faturado milhões e milhões de reais em contratos com a Sesau, os donos, que devem ser milionários, vivem em casas modestas em São João do Baliza. Dizem que, se for averiguado, vão descobrir que nenhum deles teve em conta bancária, mais que R$ 10 mil em saldo médio. Será?


Notas frias de R$ 300 mil
E falando na Polícia Federal, há denúncia de uma ex-servidora de órgão voltado para a saúde indígena de que recebeu pressão do diretor, ligado a um deputado federal, para assinar duas notas fiscais frias sobre aquisição de medicamentos no valor de R$ 300 mil cada uma. Ocorre que a compra foi de aepnas R$ 13 mil.


Coisa feia
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, se recusou a passar pelo detector de metais no Aeroporto de Brasília. Com isso, a Polícia Federal foi acionada e abordou o ministro já dentro do avião, lhe explicando que todas as pessoas têm que passar pelo aparelho, pois é uma norma internacional da qual o Brasil faz parte.


Uns pensam, outros têm certeza
Há autoridades que pensam que estão acima de nós, simples mortais. No caso de ministro do Supremo, parece que eles têm certeza.


Denarium calado

Eleito com o discurso da renovação, da ética e moralidade, o governador Antônio Denarium não deu um pio sobre as  graves denúncias do seu ex-secretário de Saúde, que apontam que o governador, de renovação, é só mesmo a cara, mas o tipo de fazer política é igual igual ao tradicional.


Igual igual
Denarium, por exemplo, mantém na Sesau 502 servidores adiministrativos, onde no Conselho Estadual de Saúde, já foi comentado que 30 pessoas dariam conta do serviço. Mas esse contigente de 502 servidores é da "nova" política, igual igual à anterior.


"Não vai acontecer nada"
Como bem disse um assíduo leitor da Coluna: "Não vai acontecer nada. Não vão descobrir nada. O MPE e o TCE vão apurar que o descaso com a saúde não se dá por causa dos contratos irregulares porque não há contratos irregulares. Políticos não se beneficiam com empresas de familiares em contratos milionários com a Sesau. Não será surpresa se for apurado que nada de mal acontece nos hospitais do estado".

 

 

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