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Edersen Lima

Chico duplamente equivocado


Reflete, George
Ontem foi um dia de reflexão para o ex-deputado e ex-futuro conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, George PF Melo. A forma como conduziu o seu mandato se apoiando numa "assessoria" em que a regra ainda é atacar adversários e aliados que se comportem mal de forma baixa e agressiva, fez com que os colegas dele da legislatura passada, em massa, o rejeitassem para o cargo que será ocupado por Brito Danadão, indicado ontem por unanimidade.


Perdeu e perdeu
O presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, bem que tentou, fez de tudo o que podia, prometeu tudo para os então colegas apoiarem a indicação de George PF Melo para o TCE como prêmio de consolação depois que ele perdeu a eleição, em que perdeu muita grana - dizem até que empenhou bens -, e deixou de ter o que mais gosta na vida: um mandato eletivo. O projeto Azamba, boiou.


Quer ser prefeito
A próxima aventura de PF Melo, segundo informações na ALE, é que ele será candidato a prefeito de Mucajaí, reduto fechado do C.U. (Catitus Unidos) grupo comandado ferozmente pelo deputado Édio Lopes, o Catituzão, como é carinhosamente chamado pelos seus liderados. Alí, outros deputados estaduais se aventuraram e perderem feio, como Urzeni Rocha e Aurelina Medeiros. Catituzão só perde alí para gente dalí mesmo.


Não gosta

Telmário Mota foi preso em operação da Polícia Civil, batizada de Galo de Ouro. No ano passado foi novamente flagrado em rinha de galos que ele alega que foi na Venezuela. Volta e meia se posiciona contra a apreensão de galos de briga. E com todo esses histórico não gosta de ser chamado de "galo velho". Pode?


É novinho?
Telmário, por acaso, preferia ser chamado de "galo novo"?


Quem foi, Telmário?
E ainda falando em Telmário Mota, ontem, durante audiência na Comissão de Minas e Energia, com o ministro Bento Albuquerque, na maior cara de pau, disse que "está na hora de acabar com essa brincadeira de empurra empurra" sobre o governo dar a ordem do "servissu" (ao invés de serviço) da construção do Linhão de Tucuruí, pois o "povo roraimense não aguenta mais ser enganado com discurso fácil e demagogo".
Mas, Telmário, quem foi que sujou a cidade com esses panfletos safados e demagogos em 2015, ao lado?


Conhecimento de causa
Agora, uma coisa Telmário Mota falou certo e com conhecimento de causa: "A gente vender promessa, confesso que não adianta mais". Não adianta mais, mesmo. O resultado da eleição para o governo do estado em que ele ficou em último lugar atrás até dos votos brancos e nulos, é a prova de que o eleitor preferiu votar em ninguém do que nas promessas telmarianas.


Acorda, Alice!
O descaso com que Jair Bolsonaro vem tratando a reforma da previdência e alimentando um clima de descortesia com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, está sendo criticado até por membros do seu governo. Aliás, em queda na popularidade, Bolsonaro ainda não se tocou que a campanha já acabou, que o Congresso não é seu adversário, e que, se quer aprovar a reforma, tem que se mexer para isso.


Recado direto
Os deputados deram um recado direto ao presidente aprovando o orçamento impositivo, que obriga o governo a executar o Plano Plurianual - como tem que ser - por 453 a 6. Isso, depois que Bolsonaro, peidando para a reforma da Previdência, resolveu em dia de trabalho ir ao cinema, e o ministro do Posto Ypiranga, Paulo Guedes, deu "bolo", não indo à audiência que estava marcada na Comissão de Constituição e Justiça, sem aviso prévio.


Devido a ausências
Ontem o senador Chico Rodrigues comentou que "esses projetos - reforma da Previdência - deveriam ser recepcionados pelos parlamentares de uma forma extremamente serena, extremamente equilibrada, convergente". Mas tem alguma notícia de que algum deputado fez qualquer agitação ou mesmo a oposição bateu panela contra a reforma?
O país inteiro está assistindo que a Câmara, como um todo, recepcionou o projeto da reforma da Previdência de maneira mais tranquila e solícita. Talvez por estar viajando para a Antártida ou Canadá, Chico Rodrigues não tenha sabido disso.


Duplamente equivocado
"Não precisamos assinar embaixo do projeto que foi apresentado (reforma da Previdência), podemos modificá-lo, mas que não ficasse esse jogo de empurra, esse jogo de intriga, esse fogo das vaidades ardendo e a sociedade brasileira esperando uma decisão equilibrada de todos nós", avaliou equivocadamente, de novo, Chico Rodrigues, pois Rodrigo Maia, não empurrou para ninguém a reforma, e sim, Bolsonaro é que não se mexeu ainda para que ela seja votada e aprovada.


Canelada
Na realidade, via redes sociais, Jair Bolsonaro republica críticas a Rodrigo Maia como se a aprovação dependesse dele e não do governo. Quem está dando canelada em quem, Chico?


Não quer a reforma
"Eu passei a bola para eles (Câmara dos Deputados). Agora a bola (reforma da Previdência) tá com eles", disse Bolsonaro, que desse modo, demonstra que não quer aprovação de reforma alguma ou pensa que os parlamentares são idiotas de arcarem com ônus de aprovarem uma reforma desgastante e impopular enquanto o presidente posa de bonzinho.


Combate à zika
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro perceberam uma queda no número de casos de zika, a partir de 2017, quando começou o surto de febre amarela e vacinação foi ampliada. Ou seja, a vacina contra febre amarela pode servir contra a zica. Testes com ratos apontaram que os animais vacinas contra FA sobreviveram à infecção de zika, enquanto os que não foram vacinados, adoeceram e morreram.

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