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Edersen Lima

Justiça condena passageira que constrageu Juca


Condenação
É bom para toda pessoa que tem intenção de constranger políticos e autoridades com celular na mão, destratando, ofendendo e constrangendo seus alvos, ficar esperta. O ex-senador Romero Jucá ganhou em segunda instância uma ação contra uma mulher que o xingou em um avião.


R$ 10 mil
O caso ocorreu em novembro de 2017, durante um vôo de Brasília para São Paulo, quando Rúbia Graziele de Souza Vegas filmou Romero Jucá e o acusou de acobertar irregularidades cometidas por políticos e pelo governo. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal, condenou Rúbia a pagar R$ 10 mil a Jucá pelo episódio. 


Sem provas
Denúncia é denúncia, acusação é acusação, e condenação é condenação. As pessoas estão julgando e condenando políticos, juízes, secretários e até promotores de justiça na base do achismo, da indignação e da maldade pura. Empresários que foram presos para prestarem delações premiadas, e que mostraram que não tinham responsabilidade alguma com crimes na Lava Jato, por exemplo, foram chamados de "ladrões" nas redes sociais. Depois foram liberados por falta de provas, mas a injustiça e constrangimento públicos só lhes causaram danos.


Danos morais
Decisões como essa sobre Rúbia Vegas, no caso de Jucá, devem servir de exemplo para quem afirma nas redes sociais que fulano e beltrano são "ladrões" sem que tais acusados tenham sido sequer julgados. Isso é dano moral, e a justiça existe, também, para coibir isso.


Comportamento social
A deputada Yone Pedroso, investigada em denúncia de desvio de R$ 52 milhões do transporte escolar, porque era cotista da empresa do marido, tem sido chamada de "ladra" nas redes sociais. Tem sido alvo de blogueiros que lhe ofereceram serviços mas não lucraram êxito nas investidas, com antecipação de condenação. Daqui mais um tempo, Yone é inocentada pela justiça, aí seus algozes e esses blogueiros vão dizer que o juiz do seu caso é corrupto, que se vendeu. 
Ou seja, acusações sem provas vira comportamento social.


Investigação do STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, anunciou ontem a abertura de um inquérito para investigar a existência de fake news, ameaças e denunciações caluniosas, difamantes e injuriantes que atingem a honra e a segurança dos membros da corte e de seus familiares. Toffoli afirmou que o inquérito apurará as infrações "em toda a sua dimensão".


Sigilo
A investigação tramitará em sigilo e ficará sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que poderá requerer à presidência da corte a estrutura necessária para o trabalho, como uso da Polícia Federal. "Tenho dito sempre que não existe estado democrático de direito, democracia, sem um Judiciário independente e sem uma imprensa livre. Este Supremo Tribunal Federal sempre atuou na defesa das liberdades, e em especial a liberdade de imprensa, em vários de seus julgados", disse Toffoli antes de anunciar a apuração.


Juventude velha
Quase todos os partidos políticos têm o seu grupo de filiados que compõem a "juventude" da sigla. Só que quase todos os representantes dessas alas da "juventude" é formada por uma galera que já está muito mais para a fase madura da vida do que propriamente para "juventude".


"Pedofilia partidária"
Pessoal com 36 anos de idade participando à frente de movimentos em nome da "juventude" dos partidos, como disse ontem um observador da polícia macuxi, parece mais com uma "pedofilia partidária".


E a delegacia?
O deputado Jane Xingú quer ser cobrado pelo governo por aquela obra bizarra feita em uma delegacia em área central de Boa Vista, ligada a um colaborador dele. Xingú anda se indispondo com o Palácio Hélio Campos. Quanto à obra, simplesmente fizeram a entrada da delegacia para os fundos do terreno. Assim, há quase seis anos, entulho enfeitam o que seria uma delegacia. Mais a bolada, os milhões para aquilo foram pagos antecipadamente no governo de Anchieta Júnior.


A cara do Xingú
Não à toa, no meio político, as pessoas se referem àquela "obra" como "a cara do Xingú".


Que nem o Romário
Percebendo que não teria votos e assim evitar passar vergonha, o deputado Jorge Everton, pulou fora da disputa pela vaga no Tribunal de Contas do Estado. Everton lembrou o baixinho Romário, que quandos entia que o jogo tava ruim, botava a mão na coxa e dizia que era distenção na perna, e saía de campo.


Vice-líder
O senador Chico Rodrigues foi convidado e aceitou compor grupo de vices-líderes do governo no Senado.

 

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