Edersen Lima

Dividem
Jair Bolsonaro e Antônio Denarium não dividem apenas o mesmo partido, o PSL. Os dois dividem o fato de serem os dois governantes com os piores índices de aprovação popular com menos de dois meses de governo. E isso não é por causa de uma oposição feroz. É por méritos próprios. É pelas promessas feitas e que o eleitor já viu que não serão cumpridas. Pelo contrário, os dois estão fazendo o que criticavam nos outros candidatos e que prometeram não fazer. 

Promessas pendentes
Das promessas de Denarium, estão pendentes questões que jurou resolver como o pagamento das empresas de trnsporte escolar e com isso, a normalização das aulas no interior; tocar um projeto verdadeiro de moralização e contenção de gastos públicos, mas o que se vê é uma festa de contratações principalmente pela Casa Civil do governo; prometeu não demitir, e demitiu servidores do matadouro da Codesaima, principal concorrente do Frigo 10, empreendimento de Denarium mais outros empresários. 

Desvio no HGR
Prestes a completar três meses à frente do governo do estado - ele assumiu em dezembro como interventor - Denarium anunciou, em entrevista à radio Folha, que está auditando os contratos de construção do prédio anexo ao Hospital Geral. Ele acredita que houve desvio de dinheiro para a obra, e determinou levantamento dos valores que "provavelmente foram desviados”.

Lerdeza ou incompetência?
É estranho que o governador ainda não tenha certeza de que houve ou não desvio de dinheiro de uma obra urgente iniciada na gestão passada, e ele, com três meses à frente do governo, ainda esteja esperando resultado de auditoria. Lerdeza de ações ou incompetência?

Liderança e feminicídios
A imprensa de modo geral prepara para veicular amanhã, Dia Internacional de Mulher, reportagens sobre como elas vêm ocupando mais espaços de lideranças como chefes de família, e no trabalho; bem como o aumento da violência contra as mulheres, com crimes de feminicídios noticiados todos os dias.

Embargou obras de buracos
A prefeita Teresa Surita não encontrou outro meio de chamar a atenção do governo do estado para os buracos que vem cavando ans ruas de bairros da periferia com obras de saneamento, que depois não são devidamente tapados em ruas asfaltadas e com calçadas. Teresa determinou o embargo de duas obras de esgoto localizadas no bairro Caimbé e Cambará, porque estavam irregulares e em desconformidade com o que manda a legislação.

Alvarás vencidos e danos
A ação levou em consideração o fato de as empresas Renovo e Centro Norte estarem com os alvarás vencidos, situação impeditiva para a realização de atividades dessa natureza. Em momento onde se avizinha o período chuvoso no estado, as 'crateras' deixadas pelo governo que já penalizam os moradores, causará danos maiores em decorrência da falta de planejamento.

Transparência e rapidez
A prefeita Teresa Surita também esclareceu para a população que a iniciativa visa cobrar transparência, rapidez e eficiência na execução dessas obras para que no período de inverno as famílias não sejam ainda mais afetadas com lama, alagamentos e todo tipo de transtorno de uma obra inacabada.

Informação
“Muitos desses buracos e valas abertas em vários bairros da cidade são de obras de esgoto feitas por empresas contratadas pelo Governo do Estado, mas que estão atuando sem alvará, sem planejamento, rasgando o asfalto de ruas inteiras, de um lado a outro, e sem fazer o devido reparo que a lei determina e que já pedimos inúmeras vezes. Ainda deixam entulhos, não finalizam as obras, quebram calçadas, destroem sinalização de trânsito, quebram drenagem e tudo isso atrapalhando o trabalho preventivo que fazemos para o período chuvoso”, explicou Teresa.

Situação piriclitante
O site O Antagonista publicou que não é das melhores a situação do homem do milagre da multipicação dos bens, Mecias de Jesus, no Senado. Segundo a reportagem, imagens captadas por várias câmeras de vídeo mostram Mecias caminhando para a urna de votação com amparente duas fichas de votação na eleição para presidente do Senado, no dia 2 de fevereiro.

Beneficiaria Renan
A votação apurou 82 votos no universo de 81 senadores. A votação foi anulada e teoricamente beneficiaria Renan Calheiros, diante de uma onda a favor do Davi Alcolumbre, que depois se elegeu na menor votação para um presidente na história do Senado.

Contra a sombra
Independente de ter sido ou não o homem que multiplica bens que "melou" o que seria uma eleição mais fogada de Alcolumbre, aquela armação era para beneficiar Renan Calheiros, que contava com mais simpatia dos três senadores de Roraima do que Davi Alcolumbre, por um fato bem regional: Renan é inimigo político de Romero Jucá, que pode virar uma sombra para os três roraimenses.

"Partiu de um senador novato"
Como disse um experiente servidor do Senado à Coluna, "é certo que a fraude partiu de um senador novato, ansioso para mostrar serviço e colher proteção e espaço com quem estava comprometido em votar". Segundo O Antagonista, as imagens gravadas indicam as supeitas sobre Mecias, suspeito agora de tentar operar outro milagre: o da soma de de votos.

Tramite
No caso dessa suspeita virar denúncia ao Conselho de Ética, o processo de cassação ou não de Mecias levará, no mínimo, dois meses. O tramite exige formalização de denúncias; recebimento da denúncia pelo presidente da comissão; sessões de debates onde serão feitas a leitura da denúncia, e depois apresentação de defesa, e blablablá...

Ilustre desconhecida
Na hipótese de ser cassado por quebra de decoro, Mecias de Jesus, perderia vaga para sua primeira suplente, Enfermeira Roberta, uma iluste desconhecida.