- 03 de julho de 2025
Danos pesados
A nítida manobra do deputado Odilon Filho, apoiada pelos vereadores de Caracaraí, em criar mais empecilhos no processo de cassação de mandato que ele responde na justiça eleitoral, pode causar danos pesados aos vereadores.
Rolo
Eles se reuniram segunda-feira passada, e realizaram nova votação para legalizar a situação de Odilon depois que a justiça derrubou um decreto do presidente da Câmara Municipal que anulava a votação que tornou Odilon inelegível no ano passado, condenado por irregularidades na prestação de constas quando foi prefeito do município.
Fraude
Ocorre que, segundo comentou um experiente advogado da esfera eleitoal, anular a inelegibilidade agora não muda o fato de Odilon estar inelegível no momento em que se candidatou, e se candidatou, segundo consta em denúncia, com documento irregular, em que o presidente da Câmara de Caracaraí, Julinho César (foto acima com Jalser Renier), em decisão monocrática, atesta que Odilon estava regular para concorrer à reeleição.
Apoio de Jalser
Na ALE, fala-se que Odilon votou em Jalser Renier para presidente da Casa em troca de apoio para não ser cassado, em que Jalser lhe daria apoio jurídico e político, isso dentro da seara do próprio Judiciário. As relações consideradas "ótimas" entre o presidente do Legislativo com os chefes do MPE e do Tribunal de Justiça, é de conhecimento público, porém, não é garantia nem de Jalser cometa algum abuso, e nem de que na ocorrência desse abuso, seria passado em branco pelo MPE e pelo TJ.
Processo criminal
Como o caso foi motivado por interesses extras para que se crie mais demandas judiciais que garantiriam a demora considerável do processo de cassação de Odilon, em que até o presidente da Assembleia Legislativa é acusado de propor cargos em troca do apoio dos vereadores a Odilon, o Ministério Público Estadual pode decidir investigar se isso tudo não configura em crime de improbidade, corrupção, e até obstrução de justiça. Processo criminal.
Investigação do MPE
Caberia ao MPE investigar qual a motivação dos vereadores, depois de condenarem Odilon, depois de decisão da justiça que derrubou um documento irregular feito pelo presidente da Câmara, se reunirem para legitimar quem eles próprios condenaram? O MPE ainda poderá investigar se houve algum tipo de pagamento financeiro ou benefícios como cargos públicos para familiares e ou para assessores deles na estrutura da ALE.
Hipocrisia sem vergonha
Há um hipocrisia sem vergonha daqueles que defendem invasões em áreas públicas e até em privadas, quando tais propridades invadidas não são de quem as defende. Toda operação de retirada de invasores deve ser feita por via judicial, estando o proprietário ou a entidade pública cobertos de razão. Assim, a derrubada de moradias construídas em área instituicional pertencente ao município, anteontem, foi autorizada pela justiça.
Tem que ser punido
Agora, de forma alguma, a justiça determinou que um fiscal cometesse agressão física contra uma gestante, de maneira covarde, pelas costas, empurrando-a contra o chão. A Prefetiura abriu ontem processo disciplinar contra o fiscal agressor, que deverá receber punição pela violência cometida, sem qualquer justificativa.
Reforma e não castigo
A deputada Joenia Wapichana (Rede Sustentabilidade) destacou em dicurso ontem no plenário da Câmara, que o país necessita, sim, de uma reforma na Previdência, mas não de uma proposta que "castigue ainda mais o trabalhador mais pobre, como a definição de 40 anos para aposentadoria integral em um país onde a realidade do trabalho informal é incerta. Isso é praticamente impedir a aposentadoria plena de trabalhar mais pobre", reclamou.
Desumano e falta de prioridade
Outro ponto atacado por Joênia, foi o que define a idade mínima de 60 anos à trabalhadora rural igualmente a do homem, e exigindo 20 anos de contribuição de ambos. "É praticamente impossível de se atingir a aposentadoria plena no meio rural". Ela denunciou como falta de prioridade do governo Bolsonaro, com a classe dos professores, exigir contribuição acima de 20 anos e também só conceder aposentaria a partir de 60 anos.
"Laranjal"
Sobre esse "laranjal" do PSL em doar quantias altas para campanhas sem fututro de mulheres nas eleições passadas, há casos em Roraima em que candidata sem qualquer lastro de trabalho social, conhecida pelos dotes físicos que exibia nas redes sociais e pelas amizades com outras garotas que compartilhava com empresários e políticos, foi candidata a deputada federal e recebeu mais de R$ 500 mil do seu partido.
Dinheiro para "títío"
O sobrinho "faminto" de um parlamentar federal está negociando em nome de 'títío' cargos, contratos através de emendas futuras, e negócios outros, mas sempre com pedidos adiantados de dinheiro, e não é pouca coisa, não.
Em 2010, esse sobrinho "coitadinho", foi flagrado armando falso flagrande de drogas contra um filho do então candidato ao governo, Neudo Campos.
Cinismo e esquecimento
Por sua vez, tio é chegado a um cinismo e esquecimento. Assim, quem sabe as negociações e pedidos de dinheiro do "coitadinho" não sejam mesmo para atender as demandas de "títío"?