- 03 de julho de 2025
Fiscal será processado
A Prefeitura de Boa Vista informa que não compactua com nenhum tipo de abordagem agressiva ou violenta e lamenta fato ocorrido ontem durante operação de retirada de invasores nas proximidades do bairro Cidade Satélite. A EMHUR informa que afastou o fiscal envolvido na denúncia de agressão contra um senhora gestante, e determinou a abertura de PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para apuração e resultados das responsabilidades, que, com certeza, irá culminar com punição ao fiscal agressor.
O homem da "duplicação dos votos"?
E o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, está sendo apontado como o "da duplicação dos votos". Segundo a revista Crusoé, Mecias é o principal suspeito de ter colocado dois votos e não um, na urna na primeira votação para eleição do presidente do Senado, em 2 de fevereiro, depois que uma foto mostra que o papel depositado por ele na urna é completamente branco. O papel deveria conter o símbolo do Senado ou uma aba de fechamento.
Simpatia por Renan
Há de se convir que, aquela tentativa de fraude com objetivo de melar a eleição e provocar outra, diante do clima que apontava já a vitória de Davi Alcolumbre, beneficiaria Renan Calheiros, que tinha, sim, a simpatia dos três senadores de Roraima por um motivo só: Renan é desafeto de Romero Jucá, presidente do MDB, que perderia espaço e o comando do partido com Renan presidente do Senado.
Atingiu objetivo
Uma nova eleição, poderia dar gás a Renan ou fortalecer outro nome. E foi o que aconteceu. Renan desistiu, mas Espridião Amim, de Santa Catarina, cresceu enormente, e Alcolumbre teve a eleição mais apertada e tumultuada da história do Senado.
"Eu juro pela minha alma"
A investigação seguindo em frente, é provável que Mecias de Jesus seja ouvido, e dá até para imaginar ele jurando pela "felicidade dos meus filhos", e "eu juro pela minha alma", como costumeiramente jura quando é suspeito de alguma traquinagem, lembra disso, Brito Danadão? Lembra, Jalser Renier? E Anchieta Júnior, se aqui estivesse, lembraria de muitas ocasiões.
Não votaram em Alcolumbre
Nenhum dos três senadores de Roraima abriu o voto naquela eleição. Mas, de antemão, supõe-se que Telmário Mota tenha votado em Fernando Collor, pois ele anunciou publicamente isso. Já Mecias e Chico Rodrigues, acredita-se que votaram em Espiridião Amim, e não em Davi Alcolumbre, que teve apoio de Romero Jucá junto à base do PMDB.
Constrangimento
O caso de Chico Rodrigues, nesse particular da eleição no Senado, é mais crível de que ele não votou em Alcolumbre. Pergunto: qual o motivo que lhe impediu de abrir o voto a um colega do mesmo partido? Resposta: o constrangimento de que o voto não foi para o colega.
Senado não é casa bagunçada
De certo modo, Mecias, de cara, está vendo que o Senado não é nenhuma casa bagunçada em que um deputado agride um outro medrosão com uma microfonada e nada acontece porque um acordo de "eu não te denunciou e tú não me denuncia" foi firmado.
Buraco é mais em baixo
O Senado não é casa em que um presidente cria, do nada, um trem da alegria, e efetiva no emprego a própria esposa com alto salário sem concurso público, na canetada. No Senado, o buraco é mais em baixo, mesmo para quem já baixinho.
Títulos entregues
Ontem, mais 143 títulos definitivos para moradores atendidos pelo Programa de Regularização Fundiária forem entregues pela prefeita Teresa Surita. Com isso, a prefeitura alcançou a meta de três mil títulos entregues desde que o programa foi implantado em 2017, após o repasse das terras da União para o município.
Nova realidade
“Vamos continuar trabalhando incansavelmente para entregar o maior número de títulos da cidade de Boa Vista. Esse ano já realizamos a 1ª entrega e outros momentos como esse virão. Momento que muda completamente a situação a vida das pessoas. Você fica dono de fato e de direito do que é seu e tem todos os direitos legais, como herança, financiamento e o valor do imóvel que aumenta muito é uma outra realidade”, salientou Teresa.
Atendidos
Ao todo, foram beneficiados pela prefeitura moradores de 14 bairros: Asa branca, Caimbé, Calungá, Cidade Satélite, Santa Tereza, Tancredo Neves, São Vicente, Dr. Silvio Leite, Piscicultura, Jóquei Clube, Buritis, Alvorada, Raiar do Sol, Cambará.
Os títulos são entregues devidamente registrados em cartório, sem ônus para o proprietário do imóvel.
R$ 28% mais 60% de gratificação
Amigo leitor, para quê a Assembleia Legislativa tem 20 comissões permanentes? Resposta: para acomodar todos os deputados que não estão na Mesa Diretora, e assim todos possam receber gratificações de 60% sobre o salário de R$ 28 mil que recebem. Sim, na Assembleia, deputado, só por ser presidente de comissão, só por fazer o seu trabalho, recebe mais gratificação de 60% sobre o salário de R$ 28 mil.
R$ 70 mil e R$ 75 mil por mês
Ou seja, só pra ser deputado e fazer o que tem que fazer, recebe todos os meses, R$ 70 mil, porque aí, soma-se auxílio-gasolina, plano de saúde, vale-alimentação e moradia. Por ser presidente, Jalser Renier recebe R$ 5 mil a mais, ou R$ 75 mil, dos quais, menos da metade é deduzido no imposto de renda.
R$ 217 mil pra Chico e R$ 217 pra Mecias
Falando em salário e gratificação, Mecias de Jesus e Chico Rodrigues estão driblando, na cara dura, correligionários que trabalharam nas suas campanhas e querem o prometido emprego. Lembrando aqui, que cada um tem R$ 217 mil para gastarem com até 50 cargos no Senado.
Obra pra Miguelzinho
Mecias vem acalmando os ânimos dos correligionários dizendo que terá cargos em órgãos federais que irá comandar em Roraima. Já Chico Rodrigues, é aquele manjado e surrado "vamo ver" enrolador. Chico, na verdade, não tem muito interesse em indicar nomes em órgãos federais. Ele, como sempre fez nos 20 anos de deputado federal, prefere compor, aprova o nome que for indicado para chefiar "órgão tal", e sobrando uma obrazinha pra Milguelzinho fazer, está tudo bem. Foi assim que ele se tornou milionário.
Menino só fecha contratos milionários
Ontem, a Coluna publicou contrato de R$ 246 mil mensais que o presidente da ALE, Jalser Renier, fechou com a empresa Daddy, para fornecer máquinas para impressão e cópias de documentos, porém, sem fornecer o papel. O Ministério Público Estadual poderia deixar de ser assim um tanto quanto desatento e verificar por que Jalser Renier só firma contratos milionários, caros, com cheiro e jeito de superfaturados?
"Jalseanos"
O MPE deveria ver isso, na boa, diante dos gastos exorbitanres desses contratos "jalseanos" Tudo na mão desse "menino de ouro" tem peso e valor de ouro bancado com dinheiro público. Dinheiro do contribuinte, senhores promotores.
Absurda
A compra de papel para atender a demanda da ALE é mais que três vezes o gasto que o Judiciário Estadual tem com todas as comarcas, juizados, gabinetes e servidores, que têm demanda muito superior que os deputados têm. Uma coisa que, se não absurda, é muito curiosa. É "jalseana"!