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Edersen Lima

Prefeitos fazem visitas em Brasilia


Um ano e dois meses no TJ
Em dezembro de 2017, a juíza Daniela Collesi Minholi, condenou à prisão todos os envolvidos na operação Cartas Marcadas, que desbaratou esquema que desviou mais de R$ 6 milhões em contratos superfaturados e falsos na Assembleia Legislativa, segundo acusa o Ministério Público Estadual. Os condenados ingressaram com recursos ao Tribunal de Justiça, e há um ano e dois meses estão em liberdade, sem que o TJ quando esses recursos serão julgados.


Segredo contraditório
O recurso dos "cartas marcadas" se tornou segredo de justiça, o que é um tanto quanto contraditório em termos de transparência como coisas que envolvem dinheiro público, que envolvem o interesse da sociedade, têm que ser tradadas dentro de uma democracia. É estranho para o contribuinte, que banca toda estrutura para o funcionamento da máquina pública e principal lesado de casos de desvio de dinheiro público não poder saber em que situação esses processos se encontram.


Vida igual ou melhor que antes
Todos os condenados na Cartas Marcadas levam uma vida normal apesar das condenações que passam até de 20 anos de prisão. Todos levam vida praticamente igual ou melhor que antes. Todos mantém praticamente o mesmo nível econômico e social. Alguns, desempregados, conseguem de forma espetacular, manter o mesmo padrão de vida mesmo depois de terem gasto fortunas com advogados de defesa.


Gerson Melo
Nesse particular sobre levar vida normal e manter padrão bem de vida, tem-se o caso de Gerson Melo, irmão do ex-deputado George PF Melo, tido como um dos líderes pelo MPE do esquema de desvio de dinheiro, condenado a 21 anos de prisão, e que conta a defesa do advogado Bruno Rodrigues, um dos três mais renomados e caros defensores de Brasília, e um dos 10 criminalistas mais caros do país.
Se não for filantropia de Bruno Rodrigues, é de se questionar como Gerson Melo arca com essa renomada defesa.


Sem satisfação alguma
A realidade, amigo leitor, é que é difícil dizer para a sociedade, como, em um ano e dois meses, nenhuma satisfação sobre a condenação dos acusados pelo desvio de dinheiro apontado pela operação Cartas Marcadas, lhe é prestada, ainda mais um caso que envolve gente próxima de deputados e de um ex-deputado. Isso tudo passa para a toda sociedade a impressão que a lei não é feita para quem tem costas largas. 
Por isso, dá até para questionar: Se fosse você, cidadão simples sem advogado caro de Brasília e irmão ex-deputado, a situação seria a mesma?


Interesse dos inocentes
A Coluna entende que, os próprios condenados da Cartas Marcadas, que se afirmam inocentes, querem ter logo seus recursos julgados pelo Tribunal de Justiça.


Périplo
Tão logo a nova bancada de deputados e senadores tomou posse em Brasília, os prefeitos Juliano Torquato (Pacaraima) e Leandro Pereira (Rorainópolis) trataram de oficializar contatos, informar sobre as demandas dos municípios e pedir apoio para o atendimento das necessidades mais urgentes.


Demanda apresentada
Mecias de Jesus, Otaci das Pensões, Nicoletti, Hiran Gonçalves e Haroldo Catedral foram visitados pela dupla de prefeitos. "As questões da segurança em Pacaraima tratei diretamente com o deputado Nicoletti. Com o deputado Otaci, entreguei cópias de projetos voltados para a agricultura, bovinocultura, suinocultura e outras demandas necessárias para atender as áreas indígenas", disse, Torquato, acrescentando que tratou com outros parlamentares sobre demandas na Saúde, Educação e Infraestrutura.


Recursos para obras
Leandro Pereira também relatou a situação de Rorainópolis a membros da bancada federal, e tocou nas necessidades de se viabilizar recursos para obras de construção e reformas de praças, construção do prédio que venha a abrigar Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, obras de recuperação de pontes e asfaltamento, que são as prioridades do município.


Fortalecer os municípios
O deputado Haroldo Cathedral, destacou que "o papel parlamentar é buscar constante aproximação com os cidadãos, com diálogo e com atuação compartilhada com os diversos setores do executivo em consonância com os anseios da população". Segundo ele, foi dessa forma que iniciou os trabalhos em Brasília, ouvindo os prefeitos de Pacaraima e Rorainópolis para tratar sobre a necessidade de cada localidade. "Nossa intenção é fortalecer os municípios de Roraima", disse Haroldo, completando que as portas do seu gabinete estão abertas para atender toda e qualquer demanda do estado.


Veja entrevistou Jucá
Por ter sido líder de três governos (FHC, Lula, e Dilma), relator do Orçamento da União em quatro ocasiões, presidir o maior partido do páis, duas vezes ministro em dois governos, e mesmo sem mandato, continuar sendo ouvido por líderes partidários e grandes empresários para, pela terceira vez, dar entrevista longa para Veja, a maior revista do país, como é o caso de Romero Jucá.

Lava Jato - Durante a entrevista, Jucá falou sobre a Lava Jato. Disse que "seis investigações que estavam no Supremo já foram arquivadas. Seis. Então basicamente o que foi dito? Que a doação oficial foi contrapartida de corrupção. Mas qual seria a contrapartida? Eu trabalhar aqui no Senado? Trabalhei aqui pelo Brasil todo, a economia do Brasil passou aqui. Ao fim dessa situação, e espero que seja rápido, eu vou ser reabilitado."

Danos à imagem - Mas ressaltou que arquivamento dos inquéritos nunca será compatível os danos causados à sua imagem. "O Jornal Nacional não vai colocar, para cada ação dessas que for arquivada, uma matéria de cinco minutos dizendo que ela foi arquivada. Mas, da minha parte, tenho certeza que vou me redimir."

Dificuldade de Bolsonaro - Sobre o governo Bolsonaro, Romero Jucá disse que o maior desafio será o da construção de uma boa  relação com o Legislativo. "O que tem hoje nessa relação? Há um Legislativo abalado, um Executivo legitimado pelos votos, mas, ao mesmo tempo, premido pela condição fiscal muito difícil. E, no governo Bolsonaro, a economia vai precisar dar certo. E ele tem pouco tempo para apontar isso. Nós deixamos um caminho sinalizado, corrigido. Agora, cabe ao governo e a Paulo Guedes aprofundar."

Iniciativa privada - Sem mandato, Romero confirmou à Veja que irá atua na iniciativa privada. "Vou dar consultoria, fazer um trabalho que chamo de “inteligência governamental”. Eu passei a minha vida resolvendo e montando solução para problema. E, agora, para empresa privada, vou montar solução também, no Executivo, no Legislativo e organizando projetos integrados. Tenho que trabalhar para sobreviver."


Enquanto isso...
Enquanto Romero Jucá dá entrevista longa à Veja falando de assuntos diversos, Telmário Mota, foi noticiado pela revista por ser indicado vice presidente da Comissão de Direitos Humanos, tendo em seu currículo "sete boletins de ocorrências policiais por agressões e ameaças", um inquérito no STF acusado de, por cíumes, espancar uma ex-amante até ela desmaiar, e de frequentar rinhas de galo.


Perguntinha:
Ainda sobre entrevistas à Veja, quando Chico Rodrigues e Mecias de Jesus, ambos também com mais de 20 anos da vida pública, vão ter essa atenção e prestígio da maior revista do país?


Diferenças
A deputada Shéridan Steffanny tem dito a correligionários que é a herdeira política de Anchieta Júnior, seu ex-marido falecido há dois meses, e com isso espera ter apelo eleitoral para concorrer à Prefeitura de Boa Vista em 2020, e ser eleita sucessora de Teresa Surita. A pretensão de Shéridan fez alguns desses aliados lembrar de Marluce Pinto, que diferente da deputada, é viúva de Ottomar Pinto, não o deixou e logo engrenou romance apaixonado e meloso com nenhum bilú conquistador do Amazonas, nem com outro herdeiro polício, esse da Paraíba. Não curtiu nenhum Festival Foclórico do Boi em Parintins, muito menos passou um São João em Campina Grande em cenas de puro romance registradas, e outras cositas mas.


Não adiantou
E mesmo sendo viúva do maior líder do político do estado, e sendo candidata do governo ao Senado em 2010, portanto com toda força do grupo ottomariano e mais o governista, Marluce perdeu. Foi atropelada, e saiu da vida pública. 
Sheridan, sem grupo, sem apelo e com herança política de quem iniciou a quebradeira de Roraima, vai chegar aonde?


Tem mais
A Coluna dá um toque. Shéridan poderia pesquisar sobre as performances de Alceste Madeira, Airton Cascavel, Luciano Castro, Augusto Botelho, Marluce Pinto, Angela Portela e a pior delas, a de Telmário Mota, que junto com os demais concorreram a cargos de prefeito e governador, e se deram mal.


Repúdio feito para Jalser
Oito deputados repudiaram para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jalser Renier, o processo judicial movido pelo superintendente de fiscalização da Casa, George PF Melo - que tem salário e gratificação que somam R$ 25 mil mensais - contra a deputada Ione Pedroso, querendo derrubar o seu mandato para poder assumir o seu cargo.
Os deputados questionaram Jalser como ele aceita e permite que um funcionário da ALE, aja dessa forma contra um membro do Poder Legislativo.


Tu aceitarias, Renier? Nunca!
Quem conhece Jalser Renier, sabe muito bem que ele jamais permitiria que qualquer servidor da ALE lhe fizesse sequer críticas, quanto mais postagens em redes sociais e muito menos ainda, lhe processasse judicialmente. Sendo assim, os deputados lhe cobraram coerência com a forma como ele agiria se estivesse na situação de Ione Pedroso.


Todos duvidam, George
No caso de George Melo, ele tem toda a liberdade do mundo para fazer o que quiser. Mas, sendo empregado da ALE, colocado no cargo graças à camaradagem de Jalser Renier,  deveria pensar como ele próprio agiria.
Duvido, eu e todos da tua família, George Melo, que você aceitaria uma presepada dessas de um empregado teu te processar e continuar recebendo R$ 25 mil por mês.

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