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Edersen Lima

Denunciantes acusam Action de descumprir contrato


Alô, promotores João Paixão, Luiz
Antônio e Hevandro Cerutti

Fontebrasil chama hoje, por ordem de titularidade, a atenção dos promotores de defesa do patrimônio público do Ministério Público Estadual, João Xavier Paixão, Luiz Antônio Araújo de Souza, Hevandro Cerutti, para denúncia grave feita ao site por ex-servidores, servidores, e professores da Escolegis sobre suposta falsificação de dados do departamento para se justificar gastos com promoção de cursos firmados em contratos pela Assembleia Legislativa.


"Coagidos"
Seis servidores, ex-servidores e professores da Escolegis informaram que foram coagidos a assinarem frequência de alunos fantasmas em cursos que não foram prestados, bem como professores que tiveram que assinar que ministaram aulas em tais cursos.


"Lavagem de dinheiro" e "cabide
de empregos de cabos eleitorais"

A denúncia aponta que a Escolegis teria sido usada nos últimos três anos como "meio de lavagem de dinheiro" para o presidente Jalser Renier, que teria supostamente lucrado com contratos com empresas, e nomeação de pessoas que não prestaram os serviços pagos, usando a Escolegis como cabide de emprego para cabos eleitorais dele. Um empresa contratada por Jalser Renier para ministrar série de cursos tem ligação com um assessor braço direito dele, Carlos Olímpio, e com o ex-deputado George PF Melo, de quem Olímpio é primo.


Consta isso no contrato?
A Escolegis têm em seu corpo funcional professores que, teriam dado aulas em cursos firmados no contrato de R$ 1.086.718,47 (Um milhão, oitenta e seis mil, setecentos e dezoito reais, e quarenta e sete centavos), no ano passado, com a Action Consultoria, uma empresa criada em 2016, pertencente à uma servidora comissionada no Tribunal de Justiça, supostamente indicada por Jalser Renier para o cargo. O contrato visava usar funcionários pagos pela ALE para darem cursos de responsabilidade da Action?


Como explica?

A denúncia informa ainda o inusitado fato de que uma empresa comprovadamente sem experiência e provavelmente no seu primeiro contrato, firmou logo de cara uma bolada de R$ 1 milhão. Ocorre que o capital financeiro da empresa é de R$ 50 mil, como ela, então, tinha recursos para tocar toda logística de salários de professores, técnicos, motoristas, auxiliares de serviços gerais, e pro labores, mais estrutura em equipamentos, transporte, gratificações diante de tamanha demanda para atender mais de mil pessoas?


Quebra de sigilos
"Se o MPE investigar, vai poder ver como foram feitos os pagamentos logo a seguir da assinatura dele, gerando condições para a empresa fornecer os cursos que alguns servidores tiveram depois que assinar as frequências de alunos fantasmas. Se o MPE apurar, fizer uma perícia grafotécnica, vai ver que as caligrafias das frequências dos alunos são coincidentes entre elas pois tivemos que assinar até mais de 10 alunos que nunca foram às aulas", disse um denunciante, acrescentando que, se quebrarem os sigilos bancários da Action, os promotores saberão o volume de retiradas em dinheiro e depósitos feitos pela empresa logo após os pagamentos da ALE, e em que essas retiradas e depósitos serviram.


Acareação
Sobre o uso político-eleitoral da Escolegis, os denunciantes informaram que, "pela manhã tínhamos que bater o ponto, e à tarde éramos levados para distribuir panfletos, fazer visitas a eleitores e até bandeiradas pedindo votos para o Jalser".
Os denunciantes ainda se dispõe, além de formalizarem a denúncia, a fazerem acareação com a diretora da Escolegis, Maria Cristina Mello.


Exemplo do checão de R$ 500 mil de Jalser

E por que os denunciantes não foram diretamente ao MPE?
A resposta deles é de que temem que a denúncia caísse no esquecimento como muitas outras supostamete, caíram, ou não foram levadas a diante. O caso do cheque de R$ 500 mil de Jalser Renier, que compleotu um ano de mistério, envolvendo pesada suspeita de pagamento de propina, é visto pelos denunciantes como exemplo de que tanto o MPE como o TJ, que anda falam sobre o caso, esquecem de certas coisas.


Reunião e pautas
A foto da reunião entre os representantes de Roraima no Senado, Chico Rodrigues, Mecias de Jesus e Telmário Mota informa que os três prometem se unir em prol de pautas comuns para resoluções dos problemas do estado, como as questões, energética, fundiária, econômica, e para variar, como fazer o povo esquecer Romero Jucá, que em 24 anos no Senado, levou mais que o dobro de recursos que todos os senadores e deputados federais de Roraima nesse mesmo período de 24 anos.


Quem?
Sobre essa pauta de como fazer para o eleitor esquecer Romero Jucá, a Coluna acha desnecessário apontar quem foi o autor, que com certeza, será o primeiro a dar baixa nesse trio.

 

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