- 03 de julho de 2025
Frieza de Jalser para ajudar George Melo
A palavra é "frieza". Não tem outra que traduza melhor o que o presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Reneir, está tratando a deputada Ione Pedroso para ajudar o amigo George Melo, reprovado nas urnas, a assumir no lugar de quem se elegeu.
Não empossa se não quiser
Jalser, sabe-se, deu toda a assistência jurídica a outro então detido em operação por desvio de dinheiro público, Renan Filho, e poderia, se quisesse, dar posse à Ione bastando para isso solicitar à Justiça a mesma benevolência concedida a Renazinho, afinal Ione foi eleita deputada.
Comissão da ALE e delação
Jalser, também, poderia determinar que uma comissão representativa da ALE fosse até onde Ione está presa preventivamente, pois ainda nem ré é, portanto sequer foi julgada e condenada, e dar posse a ela.
Só embrando que delações premiadas estão em moda no país.
Esqueceu a prisão de 2017
O que se vê é que Jalser esqueceu o que passou em 2017 quando foi preso, teve um Mecias de Jesus querendo que a "justiça fosse cumprida", e por coleguismo do então vice presidente Gerson Chagas, não foi tirado da presidência.
"Mandou a mãe para a cadeia"
Mas ser chamado de "frio" não é nada diante do que Jalser é acusado nas redes sociais de "ter mandato a mãe para a cadeia em seu lugar", e a verdade é que Itelvina Padilha foi presa e responde ação criminal pesada por roubo de dinheiro público, envolvida pelo filho Jalser Renier, que lhe colocou como procuradora de funcionários fantasmas de seu gabinete que, segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, repassam dinheiro para ele.
Como se tornou "menino de ouro"?
Como Jalser Renier comprou aquela mansão em que vive? E os carros que teve e têm? As inúmeras viagens internacionais, hospedagens e hotéis cinco estrelas em Las Vegas e Miami nesses últimos 10 anos, onde basta a Receita Federal e a Polícia Federal apurarem os passaportes e gastos que constatará essas viagens; como a esposa ou sua família se tornou dona de um posto de gasolina; comos e deu o enriquecimento relâmpago dos cunhados; uma pousada de luxo em João Pessoa, e outras coisas mais, não cabem no repertório popular de que houve um "milagre".
Trapalhada
Ainda falando em Jalser Renier, uma semana depois da trapalhada operação Royal Flush esteve na casa dele, e na ALE, o Ministério Público Estadual informou ontem que o cheque de R$ 1 milhão, sabe-se lá de quem, sabe-se de quando e sabe-se lá como desapareceu, é um "ato criminoso". Mas lógico que é criminoso e o desaparecimento dele é que marcou a investigação do MPE, que não demora muito, vai ter quem diga que ela foi coordenada pelos "investigadores" Didi, Dedé Mussum e Zacarias.
Mistério
Ontem também, o MPE divulgou foto com a imagem de dois cheques, o de R$ 1 milhão e outro de R$ 70 mil, ambos do Bradesco, contendo duas assinaturas o que caracteriza que deve ser de pessoa jurídica. O MPE faz mistério em não revelar de quem são os dois cheques, o motivo disso, só o MPE pode revelar.
Não encontrou nada?
Nas casas de outros investigados, como os cunhados de Jalser Renier, assessores e amigos, o MPE não deu um pio. Ou não encontrou nada vezes nada que pesasse contra eles, ou faz mistério que, de tão misterioso, já tem qem desconfie que outras provas cabeludas também sumiram.
Desconfiança
A falta de transparência e informações nessa operação do MPE tem levantado suspeitas de muita gente no sentido de que isso se trataria de "pressão" do órgão para que a ALE vote projetos de interesse dos promtores e procuradores, o que a Coluna acha um absurdo, tanto pela desconfiança como pela lunática imaginação disso.
Sebrae
O Sebare deu posse ontem à sua diretoria para o quadriênio (2019–2022), o empresário Jadir Corrêa, para a presidência do Conselho Deliberativo Estadual, Luciana Surita, reeleita como diretora superintendente, Dorete Padilha, para a Diretoria Técnica e Almir Sá, que permanecerá na Diretoria Administrativa Financeira.
Tem que atuar para o governo
A função do representante do governo do estado em Brasília, é o de atuar em ações diretas referentes ao governador, ao governo, e aos secretários, como agendamentos de audiências, verificação de projetos e demandas governamentais nos ministérios, no Congresso e nos atendimentos aos cidadãos que estão sendo amparados na área da saúde.
Governo para Mecias
Mas a foto ao lado mostra bem como servirá a Representação do governo em Roraima. O representante Jota R Rodrigues é o braço direito para qualquer situação do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, tanto que só a ele, Mecias revelou como enriquecer, como multiplicar seus bens em mais de 20 vezes em pouco mais de oito anos.
É só esperar
A foto mostra Jota R acompanhando Mecias em visita ao Ministério da Saúde, na audiência com o ministro Luiz Henrique Mandetta, demonstrando que Mecias fala também pelo governo, e o governo tem em Mecias como seu representante no Congresso. Se alguém tiver alguma dúvida, é só ver ou esperar pra ver quem mais da bancada federal, deputados e senadores, Jota R acompanhará em visitas.
Propaganda
No mais, com o seu braço direito na Representação, todos os atendimentos que Jota R comandará, não terá a chancela ou a propaganda para o amigo milagreiro, que lhe ensinou como sair de uma motinha Honda 125 para uma casa de mais de R$ 2 milhões em 10 anos?
Posse
Acontece hoje no Teatro Municipal a posse de 340 cuidadores escolares aprovados no Concurso Público de 2018, da Prefeitura de Boa Vista. O evento será no foyer do Teatro Municipal, a partir das 15 horas. Os empossados já entregaram a documentação e estão aptos para assumir suas funções para o ano letivo de 2019.
Batom na cueca
Depois que a justiça reconheceu a fraude na documentação apresentada pelo deputado Odilon de Caracaraí à justiça eleitoral como "nada consta" contra ele, agora é a vez da Procuradoria Regional Eleitoral em Roraima que pediu a cassação do diploma eleitoral dele pela mesma irregularidade.
Para ficar mais "animada" a situação de Odilon, o empresário Raul Lima, ingressou com comunicado de crime contra o deputado e contra o presidente da Câmara Municipal de Caracaraí, Júlio César Reis, que forjou o documento, anulando a condenação das contas de Odilhon pela Câmara Muncipal, o que o tornou ficha suja e impedido de concorrer.
Raul Lima denuncia que crime de falsificação de documento oficial e na esfera eleitoral previstos nos arts. 353 e 354, do Código Eleitoral, vejamos:
Art. 353. Fazer uso de qualquer dos documentos falsificados ou alterados, a que se referem os artigos. 348 a 352:
Art. 354. Obter, para uso próprio ou de outrem, documento público ou particular, material ou ideologicamente falso para fins eleitorais:
Art. 350. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais: