Edersen Lima

Investigação
O ano começou com fortes emoções lá pelas bandas da Assembleia Legislativa de Roraima, e na casa do presidente Jalser Renier. O Ministério Público Estadual acompanhado de policiais rodoviários federais e de membros da Força Nacional estiveram, também, nas casas de cunhados, amigos e assessores de Renier investigando denúncia de fraudes em processos licitatórios, contratos administrativos, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Assembleia Legislativa.
 

Jalser, assessores e amigos
Em nota emitida pelo MPE, “as investigações partem de delação premiada homologada pelo TJRR, apontando supostos desvios de contratos licitatórios feitos por servidores da ALE em favor do parlamentar, bem como pela apreensão de documentos e relatórios técnicos confeccionados por auditores do Tribunal de Contas do Estado [TCE/RR], além de uma agenda contendo a contabilidade dos valores desviados e dos beneficiários”.
 

Apreensão
A partir dessa delação, o MPE iniciou investigação com quebra de sigilo bancário e fiscal que apontaram supostas “movimentações financeiras atípicas por parte do deputado estadual (Jalser Renier) e demais investigados”. Com isso, a operação apreendeu além de documentos, computadores e celulares, apreendeu também carros, quadricíclos, e objetos de valor.
 

Tranquilo e chateado
Um deputado que esteve ontem com Jalser, comentou com a Coluna que ele estava tranquilo, mas chateado com o fato dos policiais entrarem na casa daquela forma assustando seus filhos pequenos.
 

Sem detalhes e desgaste
Os detalhes dos motivos da operação não foram repassados pelo MPE à imprensa, e nem aos acusados. Ainda de acordo com a fonte, a operação de ontem é até positiva por um lado para Jalser Renier, caso nada se comprove contra ele, "mas esse desgaste é o preço que muitos políticos estão pagando com a forma do ministério público acusar, apreender e prender pra depois se verificar que nenhuma acusação se comprovou".
 

Isso é coisa de amigo?
Suplente de Jalser Renier, o amigo George PF Melo, estranhamente deixou sua "assessoria" raivosa acusar sem qualquer prova e completamente equivocada delegados da Polícia Civil que não participaram da operação de ontem. E foi além, afirmou que o juiz Luis Fernando Mallet, está de conluio, a serviço dos interesses do governador Antônio Denarium e da prefeita Teresa Surita, contra Jalser Renier.
 

Juiz acusado
A assessora informal de George Melo, de forma direta acusa o juiz Fernando Mallet de atender o que a prefeita quer sem seguir a lei, e de permitir "palhaçadas" a pedido "da menina dos olhos do Mecias", "uma delagada desqualificada, filha de um bandido".
 

Se não mandou, permitiu
Essas acusações desqualificadas em nada nada nada ajudam Jalser Renier. Muito pelo contrário. Criam um clima contra o presidente da Assembleia Legislativa, órgão que mantém contrato com a "assessora" de George Melo, que não é besta de mantê-la em seu gabinete, mas é quem diz "senta", e ela faz o que é ordenado.
 

Dúvida
Se George Melo não fosse tão tão amigo de Jalser, e sabendo que ele é completamente desinteressado que o amigo perca o mandato, eu ficaria na dúvida sobre o grau de intelectualidade e inteligência dele, ou da intenção de ferrar quem, sendo cassado, pode lhe abrir espaço para assmiir um mandato.
 

Música no Fantástico
Nas redes sociais, as torcidas pró e contra Renier dividiram opiniões. De um lado, uns pediam tempo para ver no que a investigação vai apontar, por outro, tinha quem perguntava se Jalser "fosse preso pela terceira vez poderia pedir música no Fantástico".
 

Pra quê?
O ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em seu dscurso de posse, falou em grego e em tupi em alguns trechos. Pra quê isso?

Séria, organizada e competente
Tirando o desejo de mudança na política e a aposta em novos nomes para representarem a sociedade, não temos como negar que 2018 foi um ano revelador para Roraima. Revelador no sentido de que enquanto dona Suely Campos acabava de quebrar o estado diante de deputados coniventes, promotores de justiça complacentes, e justiça apenas provocada e manifestada quanto ao pagamento de duodécimos, a Prefeitura de Boa Vista deu exemplo de gestão séria, organizada e competente.

Só os adversários da prefeita Teresa Surita, que são por tabela adversários do senador Romero Jucá, reclamam e não admitem que, ao contrário de toda tsunami de contratos superfaturados, nepotismo sem vergonha, desvio de dinheiro público, conluios do toma-lá-dá-cá com os deputados, que marcaram esses últimos quatro anos, Boa Vista está mais bonita, servidores municipais recebem em dia, e empresas têm seus contratos honrados graças, repete-se, à uma gestão séria, organizada e competente.

Mas quem são os que reclamam e criticam Teresa e Romero? 

Resposta: Dona Suely Campos, exemplo de calote eleitoral, de péssima gestora, governadora do "farinha pouca meu pirão primeiro"; Telmário Mota, também conhecido como "senador melancia", "senador Nibirú", "senador bitoca", menos de "senador do povo", que como candidato ao governo em outubro passado, ficou em último lugar, teve menos votos até que os "bancos e nulos"; Shéridan Steffanny, que de 35 mil votos em 2014 caiu para 12 mil esse ano, sendo ela a candidata campeã no valor de gastos de campanha (cerca de R$ 2 milhões), isso como reflexo do mandato muito aquém do prometido ao eleitor; Getúlio Cruz, o senhor de todas as dragagens, "dono" da Folha de B. Vista, duas vezes candidatos ao governo, duas Senado, uma à Câmara dos Deputados, e cinco reprovações seguidas das urnas, frustração. Vamos ficar só nesses quatro exemplos de moral, de trabalho e capacidade.

O que interessa é olhar pra frente. Mas, a realidade nos mostra que, com a elevação dos orçamentos da Assembleia Legislativa e do Tribubal de Justiça, com uma dívida de mais de R$ 5 bilhões, o governador Antônio Denarium terá que fazer milagre para governar. Milagre igual ao que Teresa, com seriedade, organização e competência tirou Boa Vista do buraco que os "anos babalaônicos" da administração de Iradilson Sampaio deixaram a cidade, para essa realidade que hoje quem vive ou visita a capital do estado, enxerga e elogia. Realidade que revela quem é exemplo de política e de gestora em Roraima.