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Edersen Lima

A natureza de Mecias


 

A natureza de Mecias
Creio que você, amigo leitor já ouviu a parábola do "Escorpião e a Rã". Em que o escorpião pede que ela o atravesse de um lado do rio para o outro, e a Rã nega alegando que o Escorpião irá picá-la e matá-la com seu veneno mortal. É quando o escorpião argumenta que ele não seria louco de fazer isso porque se o fizer, ele também morrerá. Então a Rã acredita e o coloca nas suas costas. No meio do rio, ela sente ela picada ardida, e fala: "Por que você fez isso, agora vamos morrer os dois". E o Escorpião responde: "Desculpa, é mais forte que eu, pois essa e a minha natureza".

Me lembrei dessa parábola ao ver, novamente, o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, formando sua base, sua estrutura política, com indicações para chefias de autarquias, secretarias e estatais, como ele sempre fez nos governos em que apoiou, e depois rompeu. Sai falando mal. Denunciando. Cuspindo feio no prato que se lambuzou com cargos e vendo empresas de amigos e aliados ganhando milhões de reais com os governos que "cederam" ao seu valoroso - e põe valoroso nisso - apoio.

Foi assim com Flamarion Portela, que colocou Mecias na presidência da Assembleia Legislativa, e dois anos depois, sequer teve dele 24 horas para recorrer da decisão do TSE que lhe cassou o mandato. Mecias pulou de barco em menos de 12 horas, passando a apoiar Ottomar Pinto, lembra disso, Mecias?

Três anos depois, o milagreiro virou apoiador de Anchieta Júnior, mas rompeu na campanha de 2010 após manter bem empregada boa parte da sua estrutura na Codesaima, no Detran, e na Saúde. A outra parte, estava instalada na ALE. Se tornou inimigo de Anchieta. Aí, em 2014, virou governista de novo apoiando Chico Rodrigues, e pegando a Codesaima e outras coisas em troca daquela sua valorosa ajuda. Mas pulou de galho no segundo turno e foi se instalar junto com sua base, no governo de Suely Campos, que, como todos sabem, ele, depois de três anos e quatro meses bem armados, deu uma banana para ela.

Agora, Mecias opera a mesma coisa que é da sua natureza política: dar apoio em troca de cargos e da alegria de ver empresas de amigos e parentes faturando bem com o governo, o da vez será o de Antônio Denarium. Daqui a dois anos, Mecias vai querer fazer o seu prefeito para lhe garantir apoio, em caso de vitória, à sua candidatura ao governo do estado em 2022. Se isso não estiver nos planos de Denarium, ele pode ter certeza que irá se juntar a Flamarion, Anchieta e Suely, pois essa não é apenas a natureza política de Mecias, é seu histórico.


Polêmica continua
O senador eleito Chico Rodrigues fez uma observação à polêmica criada por Jair Bolsonaro que disse que iria ver a prova do Enem antes dela ser aplicada, e que foi endossada pelo futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, que defendeu que, “se o presidente se interessar, ninguém vai impedi-lo” de ver previamente a prova do Enem.


Interessante
Para Chico Rodrigues seria, sim, interessante que o presidente da República tivesse o conhecimento do conteúdo da prova para que não se repita o desgaste e discussões desnecessárias que ocorreram com a prova desse ano sobre conhecimentos gerais em que foi questionado sobre o vocabulário LGBT.


Compartilha
"Eu compartilho do mesmo pensamento do presidente Bolsonaro de que, questões como essa, não são relevantes para se medir conhecimento e preparo do aluno para ingressar no curso superior, diferentemente, de se saber a base de Matemática, de Física, o emprego correto das conjugacões verbais, ortografia, discernimento e preparo para pontuar bem na prova de Redação", defendeu Chico Rodrigues.


Providencial
Segundo o senador eleito, essa manifestação de Bolsonaro foi providencial pois chamou a atenção da sociedade e da coordenação do Enem para que se atentasse para a forma dissimulada de se pregar ideológia de gênero de forma chula. "Temos assuntos muito mais pertinentes que podem medir o conhecimento geral do estudante do que sinônimos ou gírias", concluiu Chico Rodrigues.


Ordem do Mérito
Em cerimônia que contou com a presença do presidente da República Michel Temer, embaixadores e vários ministros, o líder do governo no Senado, Romero Jucá, recebeu ontem a Ordem do Mérito do Trabalho Getúlio Vargas, concedida pelo Ministério do Trabalho.
A cerimônia foi presidida pelo ministro do trabalho Caio Vieira de Mello e aconteceu na sede do Tribunal Superior do Trabalho em Brasília. Jucá agradeceu em nome da população de Roraima. “É uma honra receber a maior comenda concedida pelo Ministério do Trabalho, e dedico ao povo de Roraima. Isso incentiva a continuar o trabalho a favor da geração de empregos e da melhoria da legislação trabalhista”, disse.


Pra lá de Nibirú

E o senador da bitoca, Telmário Mota, não é do PTB, Partido Trabalhista Brasileiro, não se auto-proclama "o senador do trabalho", por que não foi também condecorado?

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