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Edersen Lima

Todo mundo ja sabia


 

Todo mundo sabia
Com um mês de governo, o meio político do estado sabia que a administração de dona Suely Campos seria fraca e desastrada. Primeiro, ela herdou uma dívida monstra deixada por Anchieta Júnior. Segundo, com 21 parentes inexperientes e incompetentes para a gestão pública, mas com poderes de mando e de voz, sabia-se que boa coisa não iria sair dalí. Não sairia coisa boa até porque, todo mundo também sabia que a parentada de dona Suely, como se viu no governo do marido Neudo, confunde o público com o privado.


Onde estavam?
Ou seja, o governo de dona Suely era a tal crônica de uma tragédia anunciada. Porém, uma tragédia ou governo em que os deputados estaduais e Ministério Público Estadual permitiram que ocorresse. Onde estavam eles quando dona Suely empregou sua parentada incompetente; deixou faltar ambulâncias, remédios e medicamentos nos hospitais; firmou contratos milionários suspeitos de superfaturamento com empresas ligadas a políticos; quando pipocaram denúncias graves de desvio de dinheiro público como os R$ 3,5 milhões do sistema prisional; quando começou há dois anos a atrasar pagamentos e repassar o duodécimo fracionado?


Negociaram o tempo todo
A Assembleia, na figura do seu presidente Jalser Renier, negociou esse tempo todo com o governo para que medidas que deveriam ter sido tomadas contra esses desmandos, não fossem tomadas. E como sabemos, não foram tomadas, mesmo. O MPE, por sua vez, não atuou com rigidez, inclusive, foi bastante tolerante com o governo. 


Perguntinha
Deixa eu fazer uma pergunta: um menor de 16 anos pega o carro dos pais com autorização deles e se envolve em acidente que provoca danos materiais e morte. Esses pais têm ou não responsabilidade sobre o acidente?


São os responsáveis
A mesma coisa vale para Jalser Renier e seus colegas. A mesma coisa vale para os promotores. Dona Suely terminou de quebrar o estado com a cumplicidade ou conivência ou prevaricação da Assembleia Legislativa e do MPE, que são por natureza órgãos fiscalizadores do bem público, da aplicação correta do orçamento, e da legalidade dos atos, contratos e pagamentos do governo. Se dona Suely terminou de quebrar Roraima, quebrou porque Jalser Renier e o MPE assim permitiram. Eles são os país do menor envolvido no acidente de carro.


Não cassou porque não quis
Desde junho do ano passado era para o governo ter sido cassado. A CPI do Sistema Prisional comprovou o desvio de dinheiro. Os duodécimos fracionados se tornaram comuns. Mas nada foi feito. Pelo contrário, Jalser Renier, estupidamente, declarou "Isso tem que ser tratado com responsabilidade. Eu não posso ‘startar’ (começar) um processo de impeachment, levantar essa bandeira, com uma governadora que teve 27 mil votos sobre o segundo colocado. Temos que respeitar o voto da população sob pena de amanhã você ser a próxima vítima”.


Me enganda que eu gosto
Isso é justificativa para se manter uma governadora incompetente, que mais de 70% da população rejeitava, um governo recheado de denúncias de roubo de dinheiro público, Jalser Renier? 


Uma mão lava a outra
Na concepção dele, sim, porque "amanhã você pode ser a próxima vítima". Ou seja, Jalser temia ser cassado como quase ocorreu quando ele foi preso dois meses depois, e não sofreu do lado de dona Suely, nem do MPE, pressão para deixar a presidência da ALE. Exemplo de como uma mão lava a outra. Exemplo do "eu não te casso e tú não me cassa".


Quem paga a conta
Roraima está quebrado hoje, porque teve um perdulário feito Anchieta gerenciando pessimamente o governo. Porque teve uma incompetente tamanho família para completar esse serviço, com a conivência ou cumplicidade ou prevaricação de quem deveria fiscalizar e coibir isso tudo. E essa gente está aí, reeleita para mais acordos, para mais cumplicidade ou conivência ou desleixos bancados com o seu dinheiro, amigo leitor.


No Facebook
"Podia ser Dubai… mas é Boa Vista mesmo. Buscamos as melhores referências e conseguimos implantar aqui abrigos de ônibus simples e climatizados com mais conforto pra população. E agora temos mais uma novidade, 150 já receberam placas fotovoltaicas que garantem a utilização da energia solar pra o funcionamento das centrais de ar e sistema de iluminação do abrigo durante à noite, inclusive quando falta energia. É um trabalhão fazer e manter tudo isso funcionando. Exige muito esforço. Por isso, temos que cuidar com todo carinho daquilo que também nos torna referência. #TS #EuAmoEuCuido", prefeita Teresa Surita.

 

Campanha para Anchieta
Segundo denúncia feita por servidores da Femarh, todos os veículos do órgão, a exemplo do primeiro turno, estão sendo usados para fazer campanha eleitoral. A reclamação informa que se a Polícia Federal fiscalizar as rotas dos veículos, principalmente trecho da BR 432 entre Cantá, vão flagrar gente ligada ao candidato Anchieta Júnior pedindo votos para ele.


Vazio
Os servidores enviaram à Coluna, fotos do estacionamento interno do órgão, vazio, porém sem que os veículos estejam em missão de trabalho.


Neutro
Falando na 93FM, o senador Romero Jucá disse que ficará neutro na eleição dos egundo turno entre Anchieta Júnior e Antônio Denarium, alegando que o envolvimento no pleito deve ser feito por quem ganhou a eleição, "como eu perdi, vou votar mas sem me manifestar até para não influenciar no resultado", disse.


Trabalha até 31 de janeiro
Romero confirmou que não fez acordo com nenhum candidato, porém liberou seu grupo a votar livremente em que queiram. Ele ainda disse que vai se recolher um pouco e trabalhar até o dia 31 de janeiro próximo, cumprindo os eu mandato, "aprovando orçamento e liberando recursos para ajudar o nosso estado”.


Imelda Marcos
Os hábitos e manias de quem desfuta do poder são variados, uns gozados, outros estranhos, e também, coincidentes. Imelda Marcos foi mulher de Ferdinando Marcos, ex-didator das Filipinas. Ela ficou famosa pelo gosto estravagante de se vestir, e pela incrível coleção de três mil pares de sapatos, que foram até catalogados em um museu daquele país.


"Imeldinha"
Devidas e guardadas proporções, não é que Roraima tem a sua Imelda Marcos, ou "Imeldinha" como esposas de políticos e empresários chamam Cíntia Padilha, mulher do presidente da ALE, Jalser Renier. Isso, pela quantidade de sapatos de grifes - coleçãozinha básica de mais de 200 pares - como Prada, Louis Vuitton, Gucci e claro Louboutin (esse, mais de 20 pares, segundo "aszamigas"). 
Coleçãozinha básica que passa fácil fácil dos R$ 200 mil, presente do marido.

  

 

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