- 03 de julho de 2025
Protesto azamba
Se aquele "protesto azamba" de meia duzia de gatos pingados contra o reajuste da energia elétrica tivesse acumulado ao menos um décimo do número de manifestantes contra a violência à mulher que ocorreu em frente à ALE, a assessoria de George PF Melo, que organizou o fiasco em frente à companhia energética, estaria se auto-glorificando. Mas como o evento foi um verdadeiro fracasso, a assessoria tratou logo de nominar, revelando a identidade dos que, segundo ela, são os pais do fiasco.
Cidadão não embarcou
O "protesto azamba" contra o reajuste da tarifa energética foi um desastre porque o cidadão percebeu que aquilo era movimento polítco-partidário justamente porque partia da assessoria vibradora de um político que, desgastado e reprovado pelo eleitor, agora quer ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Pressão para ser conselheiro
Falando nessa intenção - que já virou pressão - de George PF Melo virar conselheiro do TCE, se o seu amigo-irmão, seu líder e companheiro de todas as horas, Jalser Renier, não o conceder esse cargo "vitalício" com salários e ganhos que somam mais de R$ 40 mil mensais, vai conhecer o velho George Melo de guerra que Teresa Surita e Romero Jucá conheceram quando não lhe apoiaram para deputado federal em 2002.
Lembra, George?
George Melo passou anos peregrinando os ministérios públicos Estadual e Federal, o Tribunal de Contas da União, o TCE e a imprensa com dossiês e dossiês contra a gestão de Teresa e contra Jucá, lembra George?
Perguntinha:
Vai arriscar, Jalser, contrariar que diz pra todo mundo que sabe de cada centavo gasto pela Casa?
Jalser foi avisado
Se não ceder ao desejo de George Melo, Jalser Renier vai lembrar do que amigos lhe alertaram há três anos sobre certos comportamentos revoltados. Semana passada, quando Roraima em peso bateu em Renier sobre a confusão ocorrida na 93FM, George Melo saiu em defesa do amigo, de quem ele pede para lhe dar um "prêmio da Mega Sena acumulada"?
Emburrado
Jair Bolsonaro abandonou ontem entrevista coletiva irritado com perguntas sobre o cancelamento do Egito de uma visita que o governo brasileiro faria aquele país, depois dele ter anunciado que levaria a embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém. “Não, outro assunto, outra pergunta aí”, disse o presidente eleito.
Deu as costas
Outros repórteres pediram para que Bolsonaro comentasse o tema, e ele repetiu o pedido para que fosse feita outra pergunta: “Outra pergunta, vamos embora”, disse capitão dando as costas aos jornalistas e indo embora da coletiva.
Dividido
Como o país está dividido, uns vão achar que Bolsonaro tem toda razão de não dar explicações à imprensa e à sociedade sobre suas falas e decisões. Outros vão achar que numa democracia, o presidente fugir de perguntas se recusando a respondê-las demonstra despreparo para o debate e comportamento autoritário.
Sem novidade
Eu, não vejo nenhuma novidade ou estranheza nisso. Bolsonaro é o que é desde de sempre e desde sempre mostrou que é isso o que todo mundo viu. Ele passou a campanha toda dizendo o que é.
Quem mandou?
Problema de quem votou nele contra o PT, sem reparar no que ele defendia, no que ele criticava, no que ele prometia. Sem observar quem Bolsonaro é.
Tem quem aplaude
Agora, com tantas coisas importantes no país, Bolsonaro vem falar em mudar embaixada para Jerusalém e criar um climão com o mundo árabe com mercado que temos superavit de mais de US$ 10 bilhões (Dez bilhões de dólares), achando que o Brasil é os Estados Unidos, é prenúncio de duas coisas: falta de noção com a realidade do país, ou criação de factóides para desviar a atenção de coisas negativas que pretender tocar.
Pior, que tem gente que aplaude as duas situações: do presidente despreparado-autoritário, ou do presidente malandro.
Nada é secreto
Pra quem se elegeu prometendo acabar com a relação safada do poder público com políticos que colocam empresas de laranjas e de familiares para ganhar milhões de reais em contratos com o governo, Antônio Denarium tem que ficar certo de uma coisa: em matéria de contratos governamentais, nada é segredo em Roraima.
Assim, se os grandes contratos com a Secretaria de Saúde e Educação forem parar nas mãos seja de quem for, o povo todo irá saber.
Caminho do precipício
E é aí que Denarium caminhará para o precípio de sua gestão, ao ceder por exemplo, cargos a Mecias de Jesus. Pode anotar amigo leitor, se o parceiro Cícero Batista, dirigir açgum orgão do governo de Denarium, tem o dedo do milagreiro nessa indicação. O mesmo, em relação ao coronel bombeiro Anderson Matos, que apoiou Catarina Guerra e Mecias, ser nomeado comandante do CBMR.
Regra
Denarium tem que entender que, esses indicados por políticos, trabalharam e votaram nos políticos que o apadrinharam, e será para eles que responderão politicamente, e não para o governador.