00:00:00

Edersen Lima

Cartas Marcadas livres


Aproximação com Denarium
Em conversa, ontem, com o candidato que ele mandou se "preparar" - pra coisa boa é que não é -, o presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier, teria dito a Anchieta Júnior, que precisava apoiar Mecias de Jesus ao Senado, para que esse fizesse a aproximação dele com Antônio Denarium, caso o candidato do PSL se eleja governador.


Combinou com Denarium?
Não é segredo pra ninguém que Jalser quer e vai botar pra cima para ser novamente presidente do Legislativo. Ao apoiar Mecias, ele obteve a palavra de que teria todo o engajamento do colega em aproximá-lo de Denarium. Só que, ao que se sabe, isso não foi combinado com Denarium. 


Sobrou para Romero Jucá
Nesse processo de toma-lá-dá-cá e articular interesses próprios, Jalser Renier, mesmo estando em coligação com dois candidatos ao Senado, oficializados, apoiou Mecias de Jesus, candidato adversário. Com isso, acabou prejudicando Romero Jucá, nessa troca de apoios para se manter presidente da ALE.


Igual à maioria
Sendo isso realmente verdade, de que Jalser Renier, apoiou Mecias para se aproximar de Denarium, ele não fez nada além do que a maioria dos políticos brasileiros fazem: jogam sempre com duas opções de sucesso.


"Meu cunhado tá livreeee"
A mulher do deputado George PF Melo, Kátila Melo, comemorou ontem em grupos de WhatsApp a "liberdade" do seu cunhado, Gerson Melo, condenado em primeira instância a 21 anos de prisão, na operação Cartas Marcadas, acusado de junto com outros então colegas da Assembleia Legislativa, e mais empresários que tinham contratos com a instituição, de formação de quadrilha e desvio de mais de R$ 6 milhões.


Superfaturamento, desvio de dinheiro, fraudes ...
O argumento do Ministério Público Estadual, baseado em denúncia feita por um ex-assessor de Mecias de Jesus, e em investigação que apontou, segundo os promotores do caso, superfaturamento e fraudes em contratos, licitações viciadas, e pagamento de serviços e fornecimentos que não foram prestados.
A investigação apontou que familiares dos servidores condenados foram beneficiados pelo suposto esquema.


Licitações fraudolentas e 'laranjas'
Os promotores da Cartas Marcadas, investigaram a evolução societária de todas as empresas suspeitas e identificou que além de familiares dos servidores condenados,  inúmeros ‘laranjas’ foram usados por empresas criadas supostamente para roubar os cofres da ALE. O MPE apurou que ex-frentistas de postos de gasolina, que recebiam um salário-mínimo, após dois meses de demissão do emprego, figuravam como sócio-administrador de empresas com capital de mais de R$ 1 milhão. Na sequência, venceram licitações dos seis contratos investigados pelo MPRR na ordem de mais de R$ 8 milhões.


Patrimônios incompatíveis com ganhos
Apenas no dia da operação, R$ 400 mil reais em espécie foram encontrados nas casas dos principais acusados de desviarem recursos dinheiro da Assembleia. As evoluções patrimoniais da então chefe do departamento de licitações da ALE, Verona Sampaio Rocha Lima, e do irmão dela, Rafael Sampaio Rocha Lima, foi apontada como suspeita pelos promotores, que consideraram o salário e os ganhos dos dois irmãos incompatíveis com o padrão que ostentavam.


Impedidos
Os condenados recorrem em liberdade depois de passarem oito meses presos. Porém, no Tribunal de Justiça, quatro desembargadores se colocaram impedidos de julgar o processo por questões de forum íntimo e de relações com advogados do caso. 


Tudo um grande erro?
A "liberdade" dos réus da Cartas Marcadas, comemorada pela mulher de George Melo, que não explicou o envolvimento do irmão nesse rolo, deixa uma pergunta no ar: Os dados sobre evolução patrimonial dos suspeitos, considerada incompatível com seus ganhos; as empresas formadas por 'laranjas' que venceram contratos; o alto volume de dinheiro em espécie encontrado com os acusados; as gravações telefônicas com conversas comprometedoras; e os depoimentos em delações premiadas obtidos pelo MPE, se trataram de um grande erro dos promotores?


Injusto e cruel
Sim. Se tudo o que foi apurado e divulgado pelo MPE, e condenado em primeira instância está errado, isso se trata do mais injusto e cruel dos crimes que promotores e a justiça podem cometer: o de aniquilar reputações e prender inocentes injustamente.


Calote
É lamentável afirmar que dona Suely Campos, nessa altura da vida e do seu péssimo mandato, iria aplicar um senhor calote eleitoral em todos roraimenses caso seguisse para o segundo turno e vencesse a eleição. Isso porque, ontem, ela anunciou que o estado não tem como pagar o funcionalismo de forma integral. Os salários dos servidores se pago de forma fracionada. 
Se estivesse ainda concorrendo, a governadora mostraria sua incompetência em não pagar o funcionalismo?


Cúmplices
Onde estão os deputados governistas que apoiaram dona Suely nessa derrocada toda?
Ela não fez toda essa lambança de governo, sozinha. Contou com apoio de aliados e defensores, verdadeiros cúmplices. 


Posto de gasolina comprou votos
Igual a 2010, o mercado de compra e venda de postos de gasolina foi aquecido na semana passada, que por sua vez, aqueceu a campanha eleitoral de um certo candidato de bizarra estatura.


Peia humilhante
Não adiantou o apelo de Antônio Denarium junto aos seus eleitores para eleger os amigos J. Lopes e Luiz Brito para a ALE. J. Lopes até que recebeu uns votinhos. Mas Luiz Brito, foi quem levou uma pisa das urnas, igual a que Nibirú levou: Peia humilhante.


Um nome para Denarium
Falando em ALE e em Denarium, ele recebeu ontem apoio do vice presidente, deputado Gerson Chagas, da esposa, a vereadora Aline Resende, e do irmão, prefeito do Bonfim, Joner Chagas. Depois do anúncio dessa adesão, correu solta especulação na Assembleia que Denarium encontrou o nome para apoiar à presidência da Casa, se for eleito governador.


Demissão em massa
E na ALE, corre informação que Jalser Renier irá demitir mais de 500 servidores que seiram de indicações dos 10 deputados que não foram reeleitos. 

Últimas Postagens