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Edersen Lima

Explica, Jalser


Explica, Jalser
Como é que Jalser Renier, que estava numa coligação que tinha dois candidatos ao Senado, oficialmente aprovados por essa coligação, e ele vai, do nada, apoia um outro candidato (Mecias de Jesus), adversário do seu grupo, que apoiava Antônio Denarium para o governo, e que era concorrente direto de Romero Jucá e Chico Rodrigues, os candidatos da sua coligação?
Que nome, amigo leitor, você dá a esse tipo de político e à essa atitude?


Voluntarioso e mimado
Falando em Jalser Renier, ontem, a pedido da Coluna, uma psicóloga fez uma análise superficial do perfil dele. Ela ressaltou que Jalser é voluntarioso, impulsivo, ansioso, arrogante e com rompantes machista e misógino provavelmente porque é filho único, criado por duas mães que sempre lhe fizeram todas as vontades, e quando ele se depara em contrariedades, como toda criança, se rebela e sobe nas tamancas. 


Cheio de vontades
No caso específico sobre como trata mulheres que lhe contrariam e ele age de forma descompensada, como são os casos da prefeita Teresa Surita e da deputada Shéridan, a psicologia ensina que, justamente por ter tido tudo o que queria de suas duas mães, Jalser, inconscientemente, acha que todas as mulheres têm que lhe ser gentis, afáveis e solícitas. Quando isso não ocorre, o machista e misógino embutido nele assume o controle.


Ainda tira sarro
Teresa disputou com Jalser a preferência do grupo político em que estavam para indicação ao governo, e isso o irritou profundamente. Shéridan, parece que nunca deu muita bola para as atitudes e poderes dele. Ou seja, duas mulheres bonitas, independentes politicamente, que Jalser não impôs suas vontades, que lhe ignoraram e ainda o ignoram. No caso de Shéridan, ela ainda tira sarro da cara dele e das correções que faz nela.


"Bipolar"
Tido como "bipolar" pelos adversários e até por gente que trabalhou anos com ele, Jalser, um dia elogiava Teresa e era fotografado juntos; noutro dia, liberava seus correligionários a sentarem a paulada na prefeita. Com Shéridan, a contrariedade é de mais tempo, sem razão conhecida. "Para pessoas assim, tudo tem que ser do jeito e quando elas querem", disse a psicóloga. Pelo menos duas ex-assessoras dele, confirmam essas características dele.


Ditado popular
Embora a Coluna não acredite que seja o caso, mas a cultura popular fala em tom de brincadeira em casos assim que, "quem desdém, quer comprar".


"Menino de ouro"
Outro ponto destacado nessa superficial análise psicológica de Jasler Renier, é apontada a sua ambição - um tanto quanto voluntariosa - pelo poder, e pelas facilidades e benesses proporcionadas por esse poder. Isso, já rendeu fatos marcantes na vida do "menino de ouro".


Órgão furado
A Receita Federal é um dos órgãos mais "furados" do país. Centenas de políticos enriquecem sem que seus ganhos sejam compatíveis com o patrimônio que ostentam ou dos que seus filhos passam a ostentar, e nada é feito. O caso de Jair Bolsonaro, por exemplo, que mora em condomínio de casas na Avenida Sernametiba, na Barra, Rio de Janeiro, em que uma casa alí não custa menos que cinco milhões, contraria o que ele alega que possui como valor dos bens que possui. Há mais cinco imóveis que ele Bolsonaro, e ele afirma que seu patrimônio não passa de R$ 6 milhões. 


Não explica
Como ele, com salário de deputado, com gastos familiares, pensões relativas a dois casamentos desfeitos, conseguiu essa proeza, mesmo em 27 anos de mandato?


Shéridan deu show
Ainda mais espetacular, é o crescimento patrimonial da deputada Shéridan, que em 2007, não tinha sequer um Fiat Mille, e sete anos depois, evoluiu para um patrimônio de mais de R$ 2 milhões, sendo primeira dama e secretária do governo do então maridão, pau pra toda obra, Anchieta Júnior.


Quem Jalser quiser
Com a reeleição de Jalser Renier, é esperado agora que ele decida quem ele irá indicar para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, aberta há nove meses com a morte do conselheiro Essen Pinheiro. Como detém o controle total na Assembleia, Jalser tem nas mãos a decisão dessa indicação, que pode ser de um amigo próximo a ele, ou de um assessor que ele importou de Brasília, que costuma "ensinar" os advogados e administradores locais como fazer a coisa certa.


Joência Wapixana
Trinta e seis anos depois, um indígena, nesse caso uma índia, se elegeu para a Câmara dos Deputados. A advogada Joênia Wapixana foi eleita no domingo seguindo o caminho que Mário Juruna, um cacique Xavante, abriu em 1982, eleito pelo PDT de Leonel Brizola. 


"Caminhada de volta"
Foi por Alto Alegre que o senador eleito Chico Rodrigues iniciou a "caminhada de volta" como ele classificou a série de visitas que fará em todos os municípios e várias localidades do estado, para agradecer os 111 mil votos recebidos no domingo. "Eu tenho plena consciência que os votos que recebi, foram votos de apreço por esses 30 anos de vida pública, e pela amizade construída ao longo desse tempo", disse.


Cativo e sedimentado
De certo modo, o eleitor de Chico Rodrigues é um tipo de eleitor cativo e sedimentado. Em 2014, ele obteve 104 mil votos para o governo.


A mais nova
A mais nova de Telmário Mota: ele não vai apoiar ninguém no segundo turno porque não concorda com os programas de governo nem de Anchieta Júnior e nem de Antônio Dennrium.


Perguntinhas:
Mas eu pergunto: Telmário, por acaso tú achas que alguém vai querer o apoio de dona Suely? Claro que não.
E tú achas que alguém vai querer o teu apoio, que obteve menos de um terço dos votos que dona Suely, e que ficou lá na rebaba, atrás até do candidato do PSOL, Fábio Almeida?


Ninguém quer 
Telmário Mota pensa que o eleitor é trouxa de cair nessa conversa fiada dele, em se antecipar ao fato vergonhoso de que ninguém precisa e muito menos quer o apoio dele. Essa é a verdade: nem Anchieta e nem Denarium querem uma nome queimado por perto. Isso é sem noção.


Para alegria ou alívio   
A peia que Telmário levou das urnas, foi prevista. E a previsão que se faz para o futuro dele, é de mais esculachos, mais presepadas como o estudo de impacto do planeta Nibirú com a Terra, e claro, mais boletins de ocorrência, que é de praxe. O bom é que quatro anos passam rápido, isso, para o alegria ou alívio do cidadão roraimense.

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