- 03 de julho de 2025
Olheira medonha
A campanha eleitoral em Roraima, mas especificamente, a para deputado estadual, tem tirado o sono dos atuais membros da Assembleia Legislativa. O deputado George PF Melo, por exemplo, cultiva uma olheira "medonha" como se diz no Nordeste. George anda acossado pela insegurança de servir de bucha de canhão e ficar sem mandato.
Concorrência forte
A coligação de George tem um campeão de votos, que é o presidente da Assembleia, Jalser Renier, e duas revelações muito bem amparadas em trabalhos sociais, que são Ione Pedroso e Catarina Guerra. Uma com ações desenvolvidas no interior do estado e outra, filha de um político querido em todo estado, o ex-deputado Chico Guerra.
Imagem arranhada
Catarina e Ione vêm não só com bagagem do que já fizeram, mas como, sem recursos públicos, sem mandato, realizaram. Tanto que, os nomes das duas são citados em todas as regiões do estado. E isso, tem preocupado George PF Melo, arranhado pelas acusações de que seria autor de um atentado covarde contra um desafeto; acusado de ter usado supostas notas fiscais frias e embolsado o dinheiro desse ressarcimento, coisa que ele nunca explicou e que hoje é até motivo de ações judiciais.
Investigação
E é sobre a operação Cartas Marcadas, e outras denúncias de gastos irregulares na ALE, é que o coronel Leocádio Menezes, que é candidato a deputado estadual, vem batendo nas redes sociais. Leocádio é mais um das inúmeras pessoas que querem desvendar o mistério se George Melo, sabia ou não do que o seu irmão, o ex-diretor financeiro da Casa, Gerson Melo, colocado pelo no cargo pelo irmão deputado, foi acusado e condenado a mais de 20 anos de prisão.
Estranho
Para Leocádio, é muito estranho que Gerson Melo sendo diretor financeiro, quem efetuava os pagamentos irregulares, não soubesse do que ocorria ou não tenha informado George Melo sobre o que acontecia na ALE, e se George soube, por que não tomou providências?
Renovação sem suspeitas
"O eleitor roraimense está querendo virar a página de políticos que não prestam contas do que fazem, do quanto recebem, do quanto enriquecem e, principalmente, do que são acusados. O eleitor quer renovação sem suspeitas", disse Leocádio Menezes, arriscando que talvez isso, seja o motivo das olheiras de George Melo.
"Casa de tolerância"
"Não demora muito, a Assembleia vai ser chamada de "casa de tolerância". Pois lá, se tolera político que agride o outro em plena sessão ordinária, em total quebra do decoro e nada acontece. Lá, se tolera acusação a político que usa notas fiscais frias para embolsar o dinheiro. Lá, deputados saem no tapa porque um não pagou o carro que comprou do outro. Lá, o irmão de um deputado é preso por robo de dinheiro da própria Assembleia, e esse deputado não dá nenhuma satisfação ao contribuinte, ao cidadão que paga seu salário e que é dono desse dinheiro roubado", criticou Leocádio.
Curiosidade
Eu pergunto aqui ao eleitor que tem filho ou filha que está de casamento marcado: Algum de vocês dispensaram saber com quem seu filho ou filha ia forma uma família, se o ou a pretendente era pessoa idonea, sem máculas ou se tinha qualquer coisa que desabonasse sua vida? Você que tem filho com 14 a 18 anos não faz questão de conhecer quem são os outros adolescentes com quem seu rebento anda?
Igual na política
É claro que todo pai quer saber com quem o filhos andam e querem se casar. Isso se chama cuidado, prevenção, segurança e confiança. E dessa forma é que o eleitor tem que agir com quem quer ser governador, senador ou deputado. Como eleger alguém que responde acusações graves e processos criminais, sem que ao menos se conheça qual a versão desse político acusado ou réu?
Mecias é o exemplo
Só que, a maioria desses políticos não fala sobre o que são acusados. Querem um exemplo? Em quase 20 anos de mandato, o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, não explica como se tornou um milionário em apenas três mandatos, saindo de um patrimônio de R$ 52 mil para mais de R$ 1,3 milhão só com salário de deputado, tendo nove filhos de três relacionamentos para criar, e a gente sabe que criar um filho não é barato, imagine manter nove?
Por que Darbilene foi presa?
Outra coisa que Mecias não explica, não esclarece a ninguém, por que a sua mulher Darbilene Rufino, a Darbi como é mais conhecida nas colunas sociais, foi presa pela Polícia Federal. Como o Ministério Público Federal apurou que mais de R$ 800 mil foram depositados na conta dela do antigo banco Real durante o seu segundo mandato, quando esse montante valeria hoje mais que R$ 2 milhões. Ver vídeo abaixo: