- 03 de julho de 2025
Anchieta copia slogan de Teresa
Na maior cara dura o candidato Anchieta Júnior está usando slogan que a prefeita Teresa Surita utilizou na sua campanha de reeleição em 2016, como as imagens ao lado podem comprovar. A crucial diferença é que, reconhecidamente, Teresa sabe trabalhar, pois se reelegeu com 80% dos voto. Já Anchieta, perdeu feio a última eleição que concorreu.
Deve à dona Suely
Coincidência ou pura máxima de Chacrinha, que dizia que em comunicação "nada se cria, tudo se copia", o certo é que Anchieta está se apropriando de um slogan que, além de ter sido usado por outra pessoas dois anos antes, não condiz com a realidade dos fatos. Anchieta fez um governo ruim, tão ruim que ficou em terceiro na disputa pelo Senado. E se hoje, figura à frente na pesquisa Ibope para o governo, isso se deve ao péssimo governo de dona Suely. Ou seja, Anchieta é o "antes o ruim que o pior".
Direitos autorais
A equipe de marketing do candidato do PSDB deveria ao menos pagar direitos autorais pelo slogan usado.
Remídio é Haroldo da Cathedral
O deputado federal Remídio Monai, que não concorrerá à releição, anunciou no fimd e semana que irá apoiar o professor Haroldo da Catedral. A notícia foi bem recebida no meio político e nas redes sociais que defendem renovação com qualidade na política. Por ser um empreendedor da área de educação, que abriu o leque de perspectivas para milhares de roraimenses que queriam obter um curso superior, e com isso, gerou inúmeros emrpegos diretos e indiretos no estado, Haroldo é visto por Remídio como "pessoa ideal que compartilho meus ideais políticos".
Confiança
Remídio Monai, também, destacou a confiança que tem em Haroldo para dar continuidade aos meus projetos que foram defendidos pelo deputado no Congresso Nacional. "Sei que os projetos que apresentei, e os recursos que aloquei para o estado receberão toda a atenção do Haroldo, pela pessoa de compromisso que ele é", destacou.
A mulher de Neudo
Parte da imprensa nacional que cobre a problemática dos refugiados venezuelanos faz um pré-julgamento do governo do estado e da governadora dona Suely Campos, por ser mulher de Neudo Campos, tido em Brasília como um Paulo Maluf do lavrado. Para essa parte da imprensa, Neudo, condenado a mais de 60 anos de prisão acusado de desviar dinheiro público, é quem comanda de casa, onde cumpre prisão com alegação de doença.
Cadê os documentos?
Provas documentais resolveria esse imbróglio entre governo federal e governo do estado, em que o ministro da Segurança, Raul Jungman, afirma que mais de R$ 40 milhões destinados a construção de presídio em Roraima foram destinados, e que cerca de R$ 180 milhões já foram enviados para serem aplicados para gastos com os venezuelanos. Ocorre que, dona Suely nega tudo, tanto o desvio de dinheiro do sistema prisional, quanto que tenha recebido essa montanha de R$ 180 milhões para tratar a crise imigratória.
Estão devendo
Quem acusa, cabe o ônus da prova. Nesse caso, estão devendo Raul Jungman e o governo federal apresentar documentos das transferências dos R$ 180 para a crise causada pela entrada de mais de 50 mil venezuelanos, e que R$ 40 milhões foram desviados da construção de um presídio no estado.
Tem que ser explicadas
Essas acusações de desvio de dinheiro em que até operações da Polícia Federal ocorrem, deveriam ser melhor explicadas à sociedade, ao cidadão, que é quem paga toda essa conta, tanto do dinheiro que se afirma desviado quanto dos gastos em viagens, hospedagens e diárias das missões policiais pelo país. Essa conta toda tem que ser mostrada e justificada.
Exemplo
Vou dar um exemplo ao amigo leitor: há um ano, a Polícia Federal amanheceu cedo na casa dos filhos e ex-enteadas do senador Romero Jucá para apurar "desvio de dinheiro do programa Minha Cada Minha Vida". A PF disse que R$ 32 milhões foram desviados, enquanto a Caixa Econômica Federal e o Tribunal de Contas da União atestaram a legalidade de toda obra, contratos e pagamentos.
A conta está correta
Curioso, peguei dados sobre a construção e valor da obra, o conjunto habitacional Vila Jardim, que tem 2.992 apartamentos e custou R$ 185 milhões. As 2.992 moradias são divididas em 121 condomínios, com a área privativa de 39,66 m², no valor de R$ 62 mil cada. Se pegarmos o valor de cada apartamento e compararmos com o custo de construção de prédios (121), pavimentação de ruas, áreas de lazer, transmissão de energia e água, e calcularmos o valor de cada apartamento pelo número de apartamentos, chega-se ao montante de R$ 185.504.000,00 (Cento e oitenta e cinco milhões e quinhentos e quatro mil reais), que é justamente o valor da obra.
Melhor esquecer
Resumo da ópera, fora o desgaste dos citados, a Polícia Federal ainda não apresentou dados conclusivos dessa operação sobre suposto desvio de dinheiro na obra do Vila Jardim. Vai ver que algum perito teve a mesma curiosidade que eu tive e acharam por lá, que é melhor deixar a coisa cair no esquecimento.
Cempo fértil de bulling
O Facebook se tornou campo fértil de bulling. Sim, bulling. Há um verdadeiro festival de desrespeito, intolerância e intimidação de "amigos" em relação ao que o outro posta. O fato de alguém ter sua opinião e posição políticas, são mais que desrespeitadas. O que vale, o que presta é o que os seus "amigos" pensam e entendem.
Taxado de tudo o que não presta
Não se discute o que é publicado. Como fundamentalistas religiosos, cegos de raiva, os de convicções políticas contrárias a sua, partem para a ofensas pessoais sem discutir o que foi postado. Vive-se uma falsa democracia, uma falsa liberdade nas redes sociais. Por eu entender que o político que mais recursos levou para Roraima em toda história do estado, que é acusado de receber propina no Petrolão, mas que em três anos de investigaçao pesada da Polícia Federal, do Ministério Público Federal com interesse dessa apuração por parte do juiz Sérgio Moro, nada, nenhuma prova foi apresentada, sou taxado de tudo o que não presta.
Estrago
Os julgamentos e as condenações sumárias sem provas nas redes sociais, são tidos como comportamento correto e ético. Isso tudo infringe a Constituição, assassina a lei. Mas é desse jeito, "político corrupto tem que ser preso", "tem que ser expurgado da vida pública". Ok, concordo, mas tudo isso amparado em provas, com julgamento em tribunais. Todos nós sabemos o estrago uma fofoca faz na vida de qualquer um. Imagine, então, delações falsas de criminosos? Investigações policiais erradas e plantadas? E ausência de divulgação da verdade pela imprensa sobre essas delaçoes falsas e investigações erradas?
Pântano
Pensando bem, o Facebook não virou campo fertil apenas de bulling. Virou um pântano de calúnias e difamações.
Quantos ficaram em casa?
O destaque dado à visita de Jair Bolsonaro a Araçatuba, na sexta-feira passada, por seus seguidores em tom de comemoração pela quantidade de militantes que foram recepcioná-lo, e com isso fizeram um comparativo que os demais candidatos a presidente não tiveram a mesma recepção, me faz perguntar: quantos bolsonaristas estavam ali, mil, cinco mil ou 10 mil? Pelas imagens gravadas, se muito e com muita boa vontade, vamos dizer que mil adoradores do candidato estavam lá, mas quantos moradores de Araçatuba, que tem 180 mil habitantes, não estavam? Presumo que 179 mil.
Lembrança
Essa comemoração dos bolsonaristas me lembrou o ciclo de debates e apresentação de documentários que ocorreram aqui na Universidade de Lisboa sobre os 50 anos do movimento estudantil que paralisou Paris em 1968, com uma grande onda de protestos que teve início com manifestações estudantis para pedir reformas no setor educacional.
Revolta elegeu conservadores
O movimento cresceu tanto que provocou uma greve geral de trabalhadores que parou a França, e que balançou o governo do então presidente Charles De Gaulle, que sem alternativa, convocou eleições e para surpresa de todos, a renovação que se esperava, foi um fiasco. O eleitorado francês tratou de colocar no parlamento mais políticos de direita do que da esquerda reformista.
Reelegeram políticos profissionais
Todos nós lembramos que em 2013 o Brasil foi varrido por dezenas de manifestações com centenas de milhares de pessoas pedindo o fim da corrupção e reforma geral na política. Um ano depois, com o Brasil levando de 7 a 1 em uma Copa no Brasil, o eleitorado mudou nada. Reelegeu a presidente acusada de corrupção, e reelegeu deputados e senadores profissionais da política. Sim, centenas de milhares de brasileiros foram às ruas protestar e pedir mudanças, mas quantas dezenas de milhões ficaram em casa, assistindo tudo pela TV torcendo o nariz para as manifestações?
Maioria silenciosa
O nome desse efeito é "maioria silenciosa", onde como a própria denominação diz, a maioria das pessoas, do eleitorado, não se manifesta e na hora do voto, decide suprimindo, esmagando e silenciando os barulhentos que protestaram tanto, e em vão.
Aconteceu em Roraima
Isso ocorreu em Roraima. Enquanto Anchieta Júnior e Luciano Castro protagonizavam o destaque na corrida para o Senado em 2014, o eleitor revoltado, silenciosamente votou noutro nome. Por protesto. Para o governo do estado, também em 2014, governo, Assembleia Legislativa e Prefeitura de Boa Vista balançavam bandeiras e moviam todas suas estruturas a favor de Chico Rodrigues. Mas o povo, sem muito alarde votou na mulher de um condenado da justiça acusado de roubo de dinheiro público e formação de quadrilha. Uma ex-deputada que ninguém lembra que projeto ou que benfeitoria aprovou.
Exemplo Trump
A eleição de Donald Trump foi igualmente na base da maioria silenciosa, em que muitos democratas votaram num republicano porque queriam o que ele prometia: criar o muro para impedir a entrada de mais clandestinos; sanções a China; e que tinha o discurso de America first, o America primeiro. E como o americano é patriota narcisista...
O que assusta
Vendo a forma cega com que os seguidores de Bolsonaro o defendem, sem que enxerguem qualquer defeito, qualquer falha, qualquer erro dele, me assusta mais que a sua eleição . Lembram os seguidores de Antônio Conselheiro, os de Fidel, os de Lenin e os de Hitler que eram vistos e tidos como salvadores de seus povos e suas nações, mais que depois se mostraram intolerantes aplicando penas de mortes a quem do seu povo lhe fizesse críticas, apenas críticas.
Quantos continuam em casa?
Os bolsominions parecem viver à beira de um ataque de nervos, muito parecidos com os petralhas lulistas. Radicalizam, pois quem não é Bolsonaro apoia político ladrão. Torcem de forma cega. Fazem nas redes sociais tanto quanto barulho, igual igual aos mil que recepcionaram Bolsonaro em Araçatuba, enquanto 179 mil estavam em casa, no trabalho, na faculdade avessos e silenciosos.