- 03 de julho de 2025
"Ações reais"
"A crise humanitária em Roraima não se resolve com dinheiro. Não é isso que pedimos. Queremos ações reais e efetivas pra os imigrantes e brasileiros. Precisamos que o governo federal acelere e otimize o processo de interiorização, que é a distribuição dos venezuelanos para outros estados do Brasil e até outros países de língua espanhola. O ideal é que todos tenham um lugar com condições dignas para viver e Boa Vista, Roraima não comportam tantas pessoas. Precisamos de ações reais!", pontuou a prefeita Teresa Surita, cobrando do governo federal praticidade do governo federal com a questão da invasão venezuelana, durante entrevista à rádio Jovem Pan.
MPF não permitiu
O Linhão de Tucuruí já era para estar fornecendo energia elétrica para Roraima há pelo menos três anos. Isso ainda não ocorreu por falta de vontade dos deputados e senadores, nem dos governos estadual e federal, mas por ordem judicial que acatou liminar do Ministério Público Federal no Amazonas, por achar que a obra atrapalharia a vida os índios Waimiri Atroari, que vivem na fronteira entre Amazonas e Roraima.
Continua não permitindo
Ontem, o mesmo MPF no Amazonas recomendou à Funai e ao Ibama que não aceitem proposta do governo federal em fracionar o processo licenciamento ambiental para realização referente à obra dentro da reserva indígena. Aí, tudo pode continuar como está.
Covardia bolsonariana
E o brabão, o messias, o "mito" arregou! Jair Bolsonaro não vai mais participar de debates. Mas isso, além de medo, não é um desrespeito ao cidadão, ao eleitor? Claro que sim! Mas os igualmente brabões bolsominions vão alegar que preferem que o seu ídolo use as redes sociais, sem contraditórios, sem questionamentos piriquitantes, sem perguntas difíceis sobre economia, e onde ele poderá bradar feito um salvador da pátria. Pura covardia coletiva.
Negando os majoritários
Igual a Pedro, que negou Cristo três vezes, candidatos a deputado estadual e a deputado federal, bem como alguns secretários de governos estão se negando a defender as candidaturas majoritárias ao Senado e ao governador. Dependendo da casa que visitam ou da reunião que promovem, esse pessoal simplesmente esquece de pedir votos para as candidaturas majoritárias.
"Judas"
Na frente da governadora dona Suely, na frente de Luciano Castro, candidato ao Senado apoiado pelo governo, quando na presença de Anchieta Júnior, Romero Jucá e Chico Rodrigues, também, esses candidatos e secretários pedem votos. Quando eles não estão presentes, ninguém lembra.
O argumento desses "Judas" é que não podem criar arestas com o eleitor que vota neles, mas não nos seus majoritários.
Shéridan é maior exemplo
O fato mais notório - para não dizer vergonhoso - foi o da então candidata Shéridan, que negou colocar o sobrenome Anchieta, do marido, como concorrente à Câmara dos Deputados na campanha de 2014. Isso, porque, ela sabia do grande desgaste sobre o governo dele, do qual ela - como ninguém - se empoderou de toda estrutura para obter mais de 30 mil votos, enquanto Anchieta ficou em terceiro lugar sem mandato.
Um mês depois de ser eleita, Shéridan pediu divórcio.
Haroldo e Jalser
Fora desse "quadrado safado", o professor Haroldo da Cathedral, candidato a deputado federal, tem se mostrado fiel aliado pedindo votos para Romero Jucá, defendendo sua candidatura como a mais importante para Roraima, em todas as reuniões que participa sem a presença do senador. Em outra ponta, o presidente da Assembleia Legislativa, tem sido bem objetivo ao pedir votos, também para Romero, e para Anchieta Júnior, alertando que "quem está comigo, está com o melhor para o estado", se referindo aos seus candidatos ao Senado e ao governo.
A aliança divina de Telmário
Em mais um de seus vídeos espetaculares, Telmário Mota, afirmou que fez "aliança" para contar em seu "palanque com a presença de duas pessoas: Deus e com o povo". Primeiro, que "povo" não é "pessoa". Povo é o coletivo de pessoas. Telmário, o economista que assassina a Língua Portuguesa quase todas as vezes que fala, não sabe o significado e muito menos o emprego de singular e coletivo.
Cabo eleitoral
Agora, chamar Deus de "pessoa", assim de forma tão íntima, como se a maior divindade tivesse aceito compor com ele a tal "aliança política", ou seja, Deus virou cabo eleitoral de Telmário.
Cabo fake
Mas, para quem tem "Deus" como cabo eleitoral, Telmário está muito mal. Na pesquisa Ibope, ele aparece em quarto lugar com apenas 7% da intenção de votos. O que se concluiu que, ou esse "Deus" de Telmário é fake news, ou ele caiu em pecado infringindo o segundo mandamento: "Não tomar o santo nome de Deus em vão", e usar o maior arquiteto do universo como cabo eleitoral pode muito bem ofender evangélicos, católicos e todos que respeitam os 10 mandamentos.
De quem será a culpa?
E se Telmário não se eleger e ainda levar um pisa das urnas, a culpa é dele ou das duas "pessoas" que ele fez aliança?
Ottomar era PSDB
Outro erro feio de Telmário em seu vídeo, foi dizer que o saudoso "Ottomar Pinto era PTB e agora o PTB é ele". Para melhor informação do candidato que diz que fez aliança com Deus e com o povo, Ottomar, em boa parte dos anos 90 foi do PMDB, e nos últimos quatro de vida, inclusive todo o período em que governou o estado de novembro de 2004 a dezembro de 2007, o brigadeiro era filiado ao PSDB, de Anchieta Júnior.