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Edersen Lima

Telmario flagrado em rinhas


Telmário flagrado em rinhas
O que todo mundo saia, foi divulgado ontem pelo site da revista Veja: o "senador de Nibirú" Telmário Mota foi flagado participando de rinha de galo, segundo a informação, no município do Cantá. Há alguns anos, ele foi preso em flagrante na operação "Galo de Ouro". Pagou fiança e se livrou de possível condenação no Supremo Tribunal Federal por decurso de prazo, ou seja, a acusação de crime praticado expirou tempo. Uma sorte com patrocínio da morosidade da justiça.


Não convence
Acredite quem puder, Telmário alegou que a rinha da qual foi flagrado - atento como um apostador -, ocorreu na Venezuela. O vídeo de mais de seis minutos, mostra que ele esteve em  pelo menos duas rinhas em dias diferentes onde se viu brasileiros como o seu braço direito Jerferson Alves, que torcia e comemorava, e o ex-vereador Sandro Baré. O locutor do evento não tinha nenhum sotaque espanhol, e falava em português claro, o que contradiz essa desculpa bem característica.


Igual a se drogar em Amsterdam
Se Telmário Mota cria galos de briga, se já foi preso em operação policial de combate a esse crime, e agora é filmado em rinhas que a denúncia afirma que ocorreu no Cantá, independentemente do local onde ele participou, fica provado que ele apoia essa crueldade com animais, e essa prática que é crime no Brasil.
É como viajar para Amsterdam com o único propósito de cheirar cocaína e fumar maconha, e dizer que não dá nenhum "tapinha" das duas drogas em solo brasileiro. Sim, Telmário Mota, mesmo, afirma que estava em uma rinha de galos num país em que essa crueldade é permitida.


Duas perguntas:
Sair do país para praticar e curtir o que é crime no Brasil, é exemplo que se dê à sociedade e aos jovens roraimenses? 
O amigo leitor, apoia que fatos como esse sirvam de estimulo para que seus filhos busquem cometer o que é proibido, ou crime, fora do alcance da lei, da polícia e da justiça?


Caráter e comportamento
Tenho ressalvas ao caráter e comportamento de pessoas que gostam, vibram e apostam em colocar animais para se matarem, onde a ave que sobrevive, em todas vezes, praticamente, sobrevive com a perda de um olho, com o bico dilacerado e outras sequelas.


Coisa de safado
Cabe lembrar que participar ou organizar essa crueldade que é rinha de galos, é crime ambiental, definido no artigo 32 da lei federal 9.605/98. E quem participa ou organiza esse crime, mas nega envolvimento é, além de criminoso, safado. E safado que mente, engana e rouba. E se mente e engana na rua, mente e engana dentro de casa. 


"Honesto"
À Veja, Telmário Mota disse que o vídeo dele em duas rinhas de galo tem objetivo de “minar sua honra e imagem de homem público honesto”.


E se fosse Romero Jucá, Getúlio?
Se por ventura fosse Romero Jucá que tivesse sido divulgado pela Veja participação em rinha de galo, Getúlio Cruz e o seu jornal escreveriam e publicariam editoriais, reportagens, artigos e notas em colunas tratando esse crime ambiental quase como o holocausto praticado por Hitler é tratado pelos judeus.
A Folha de B. Vista não dá uma "vírgula" do flagrante de um senador em duas rinhas de galos.


Tratamento especial
O motivo desse tratamento especial que o mestre em dragagens dispõe a Telmário Mota, vem de longe, remonta desde quando Getúlio foi "demitido" do cargo de governador biônico do ex-Território.


Alerta que não se ouviu
Quando ocorreu a rebelião de internos do Centro Socio-Educativo, no dia 18 de junho, com a morte de um educando que teve sua cabeça retirada do corpo, o desembargador Mauro Campello, conhecedor da problemática socio-educativa em Roraima, manifestou nas redes opinião que o CSE precisava, urgentemente, de uma proposta sociopedagógica, de um regimento interno adequado; com treinamento e capacitação de seu pessoal; aumento do efetivo; saídas para cursos profissionalizantes; escolarização; atividades esportivas, ou seja, ações sociais e educacionais que estimulassem os internos a inclusão social, caso contrário, novas rebeliões ocorreriam. 
Dois meses depois, se comprovou o que Mauro Campello alertou.


Xingú leva 'tapão' de Masami
E o tempo fechou ontem na Assembleia Legislativa. O todo metido a brabo, Janio Xingú levou um 'tapão" do colega nipo-macuxi Masami Eda em plena mesa diretora no plenário da Casa.


Desculpas
Mas e alguém pensou que essa completa falta de decoro parlamentar ia dar em alguma punição exemplar, se enganou. Uma hora depois de levar um tapão na cara, Xingú tratou de postar nas redes sociais que a lapada que levou foi um "contratempo". Que as ofensas trocadas não passam de "discussões ideológicas". E que esse tapão em público, pelo dito, não envergonha nenhum aliado e nenhum familiar de Xingú, pois "as arestas foram aparadas e vida que segue".


Apanhou e ainda apoia
Essa coisa de deputado apanhar no plenário da ALE, e depois se tornar amável com o seu agressor não é novidade. Há uns anos, George 'PF' Melo apanhou do homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, que, não satisfeito, ainda assistiu um patrocinado site divulgar supostas notas fiscais frias usadas por George, e uma gravação altamente comprometedora dele, provavelmente tratando justamente dessas notas frias. 
E hoje, Mecias é candidato preferencial de "PF" Melo ao Senado.


Mulher de malandro
No Nordeste, situação assim, seria classificada como coisas de "mulher de malandro", que gosta de apanhar.


Inelegibilidade de Anchieta
Dor de cabeça para o Anchieta Júnior. O PP, junto com mais seis partidos pedem a inelegibilidade do ex-governador por crime eleitoral praticado na eleição de 2010, no mesmo rolo em que Chico Rodrigues foi condenado. O entendimento é que a mesma penalidade de inelegibilidade deve ser aplicada a Anchieta pela prática dos mesmos crimes: compra de grande quantidade de camisetas amarelas, a contratação de pessoal de forma irregular e o pagamento efetuado em espécie durante a campanha eleitoral, em que os valores registrados na prestação de contas como destinados ao pagamento de cerca de 8 mil pessoas (R$ 5,5 milhões), correspondeu a 56,42% de tudo que foi gasto durante a campanha eleitoral, pagos em espécie, o que torna a despesa ilícita, uma vez que deveria ser pago em cheque nominal ou depósito.

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