- 03 de julho de 2025
Explica, George Melo
O deputado George PF Melo, que posa de opositor ferrenho do governo, deve explicações aos seus eleitores. Aliás, George Melo e os demais deputados que aprovaram o indecoroso empréstimos de R$ 500 milhões do caixa do Instituto de Previdência do Estado para que a governadora efetuasse pagamento de salários dos servidores, infringindo o que não é função do órgão.
Sem papo mole
E não adianta George Melo, vir gaguejando com aquele papo manjado de defesa da "governabilidade" ou com a desculpa de que o motivo dessa aprovação "azamba" era nobre pois pensou nos servidores que ficariam sem salário. Nada disso convence em se tratando que dinheiro da previdência não para essa finalidade.
Pegou muito mal
A coisa foi tão mal vista pela sociedade, que nenhum deputado, nem o "líder" dos independentes opositores do governo, se explicaram sobre o que aprovaram. Em resumo de ato, a governadora solicitou aprovação de um imoralidade e os deputados foram parceiros.
Governo 'ressuscitou' Anchieta
Há um pensamento silencioso mais muito espalhado no eleitorado de que a governadora dona Suely Campos não merece ser reeleita, não só pelo desavergonhado nepotismo, pelo caos na saúde e no sistema prisional, pelos atrasos de pagamento de salários dos servidores, e pelas acusações de beneficiar empresas ligadas a políticos da sua base e de amigos de seus filhos, mas, sim, por ser nitidamente uma gestão péssima, que ressuscitou quem tava praticamente "morto" depois de um governo tão ruim que endividou o estado, e deixou Anchieta Júnior em terceiro lugar na disputa para o Senado em 2014.
Votar no menos pior
Sim, do mesmo modo como um governo ruim elegeu a mulher do concorrente que não pôde disputar o pleito em 2014, esse atual governo, péssimo, é o responsável pela opção do eleitor em votar "no menos pior".
Denarium cresceu
Porém, entretanto e todavia, Anchieta Júnior que seque o seu bigode suador. O crescimento da candidatura do "rei dos empréstimos", Antônio Denarium, é real, e se dispensa divulgação de pesquisa para sentir isso nas ruas e nas redes sociais.
Será eleito
Se aquela onda que pediu mudanças e voto de protesto do eleitor em 2014, mas que elegeu duas figuras extremamente criticadas pela opinião pública, como dona Sula e Telmário, surgir de novo com apelo de que Anchieta teve sete anos e endividou o estado sem grandes realizações, e a governadora se perdeu no quase nada feito, Denarium será eleito.
Quando o governo é governo
De certo, a eleição em Roraima deverá ter dois turnos. E justamente no segundo turno é que os apoios são definidos. Há uma impressão forte que, se dona Suely ou Denarium for para o segundo contra Anchieta, um apoiará o outro. E é no segundo turno que governo mostra que é governo.
Dupla e hábitos
Sobre segundo turno, Mecias de Jesus e Telmário Mota deveriam ter se unido nessa campanha. Os dois têm em comum o hábito de mudar de palanque no segundo turno. Neudo Campos, Anchieta Júnior e Chico Rodrigues conhecem bem a dupla, que, pula do galho que estava no primeiro turno, e se ampara no grupo que vence a eleição no segundo, ganhando com isso secretarias, cargos para correligionários, além de ver empresários muito próximos a eles, vencerem licitações de prestações de serviços nas pastas da Educação e da Saúde.
Faro
Como Telmário tem chances de eleição questionadas, ficaria até mais prático para ele e Mecias, depis do primeiro turno, fecharem com quem deverá vencer a eleição. A dupla tem bom faro para isso.
Erro feio de marketing
Há um erro descomunal do marketing de Antônio Denarium em defendê-lo nas redes sociais da acusação de agiotagem e de que ele tomou casas e imóveis de famílias, alegando que "quem deve tem que pagar".
Correto, quem deve tem que pagar, mas pagar perdendo o principal patrimônio da família?
Que pessoa é essa que quer ser governador, mas é acusado de ser implacável com quem não teve como quitar sua dívida, tomando a casa de quem lhe deve?
Sem provas e sem declarações
A Coluna destaca que, as acusações de que Denarium é agiota e que ficou com casas de devedores, apesar delas se tratarem de fatos que constam em postagens há meses, nenhuma prova foi até agora apresentada ou declaração de devedores prejudicados sobre o assunto.
E os gastos com as pré-campanhas
Os gastos com as campanhas eleitorais serão rigorosamente fiscalizados pelos TREs. Mas e os gastos com as pré-campanhas, em que não há nenhuma lei regulando gastos e despesas da campanha descarada que rolou?
Fake news
Não houve nenhuma animosidade entre o presidente da Assembleia Legislativa, Jalser Renier e a prefeita Teresa Surita. A a derrota desse mesmo grupo, na campanha de 2014, é vista como erros de falta de união e excessiva vaidade naquela ocasião. E foi justamente a essa situação que Jalser e Teresa se referiram durante evento. Porém, interpretações diversas de gente que torce por desavenças foram logo espalhadas.
Fato ou Fake?
Com objetivo é alertar os brasileiros sobre conteúdos duvidosos disseminados na internet ou pelo celular, esclarecendo o que é notícia (fato) e o que é falso (fake), o G1 lança nesta segunda-feira (30) a seção Fato ou Fake, onde jornalistas farão um monitoramento diário para identificar mensagens suspeitas muito compartilhadas nas redes sociais e por aplicativos como o WhatsApp. Participam da apuração equipes de G1, O Globo, Extra, Época, Valor, CBN, GloboNews e TV Globo.
Divulgação
Cada um desses veículos poderá publicar as checagens feitas em conjunto. Ao juntar forças entre as diversas redações, será possível verificar mais – e mais rápido. Também haverá um "bot" (robô) no Facebook e no Twitter que responderá o que é falso ou verdadeiro, caso o assunto já tenha sido verificado pelos jornalistas da Globo. Além disso, por meio de um número de WhatsApp, usuários cadastrados poderão ver os links das checagens realizadas.
Desafio
Especialistas afirmam que a disseminação de conteúdos falsos é um dos principais desafios a serem enfrentados hoje, pois ela prejudica a tomada de decisões e coloca em risco a democracia. O fenômeno da desinformação, inicialmente conhecido como das "fake news", foi visto em eleições nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França, na Alemanha e, mais recentemente, no México.
Posteridade
O sangue bom, Belchior Moreira e família, em Fortaleza.