- 03 de julho de 2025
Discriminação e preconceito
Do nada. De graça, a assessoria informal para assuntos de Facebook do deputado George PF Melo agiu publicamente de forma discriminatória e preconceituosa contra o deputado Oleno Matos, que tem deficiência física em uma das pernas, logo após se noticiado que ele iria compor como vice a chapa dagovernadora dona Suely Campos, à reeleição.
George Melo e Jonatan de Jesus
"Para um governo capenga não teria nome melhor que um manco de vice", postou a assessora informal de George Melo, que ainda ironizou com outra postagem, publicando a letra da música "Cavalo manco", da banda Calypso, grupo musical que outro "assessorado informal", Jonatan de Jesus, é fã de carteirinha.
Preferências íntimas
A postagem preconceituosa e discriminatória contra Oleno Matos repercutiu rápido e muito mal nas redes sociais, sobrando para George Melo, por associar seu nome à assessoria que, inclusive, já revelou supostas conversas sobre suas preferências íntimas e de hábitos de higiene.
Defesa
Sabe-se, na Assembléia Legislatvia que George Melo não é lá muito chegado a Oleno Matos, e é crítico do governo de dona Suely. Daí, ele ter sido acusado em comentários no Facebook de estar por trás da ofensa ao colega. A assessora, saiu em defesa do "chefe", alegando que George Melo não poderia nunca ser preconceituoso pois também tem um irmão com deficiênca física em uma perna.
Sem defesa
Essa desculpa, para a maioria, surtiu como "desculpa amarela", haja vista que George Melo, é acusado nas redes sociais de nunca ter feito uma defesa pública sequer do irmão sobre o seu envolvimento na operação Cartas Marcadas, que apontou desvio de mais de R$ 6 milhões na ALE em pouco mais de um ano, onde o Gerson Melo foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado, depois de passar oito meses preso preventivamente, e ter sofrido danos psicológicos. Depois de todo sofrimento que a seus pais, mulher e filhos passaram.
Sabia ou não sabia, George?
Há quem questione George Melo, se o irmão nunca lhe informou sobre o que acontecia na Casa, pois o dinheiro desviado, segundo o MPE, foi pago com a autorização de Gerson Melo, que era diretor financeiro colocado no cargo pelo irmão deputado. Se Gerson é inocente e falou alguma coisa para George Melo, esse parece que não tomou nenhuma providência. Incorreu, então, em crime de prevaricação. Se nada lhe foi informado, Gerson Melo foi o mais incompetente dos incompetentes servidores nomeados por bocadas que a ALE já teve.
Leque de opções
Essa eleição, o eleitor terá como opção, candidato que mandou a mulher pra a cadeia no seu lugar; candidato que "herdou" fazendas de amigos, com apenas 21 anos de idade e nem morava em Roraima; candidato que enriqueceu sobre terra arrasada, ou seja, com a quebradeira de servidores públicos que tiveram que pagar os altos juros de empréstimos dando sua casa, e empresários que quebraram e que tiveram que dar suas fazendas e prédios também para pagar empréstimos ao mesmo factoring; candidato que enriqueceu arrecadando dízimos; candidato que quebrou o estado, praticamente faliu e vem com discurso de "renovação" depois de sete anos de mamata; candidato que promete trabalhar pelo povo, mas não paga pensão dos filhos pequenos e ameaça as mães; candidato acusado de espancar violentamente amante de 19 anos; candidata que amou, amou e amou por aí... e depois voltou pra casa; candidato que apresentava notas fiscais frias para receber ressarcimento de dinheiro público.
Em suma, o leque de opções é bem amplo.
Cobrar dívidas
A missão de organizar a questão tributária do estado, principalmente quanto à fiscalização e cobrança de impostos e dívidas tributárias, foi o principal objetivo da ida de Leocádio Vasconcelos para a Secretaria de Fazenda do governo de dona Suely Campos. Ocorre que, nesses dois meses em que esteve por lá, Leocádio não conseguiu tocar o que seria sua principal missão amparada na experiência de tributarista e fiscalizador que tem, daí, o motivo, segundo fontes palacianas, da sua renúnica em caráter irrevogável.
Acordo para o segundo turno
Um suposto acordo firmado entre o empresário Antônio Parima, principal articulador da campanha de Antônio Denarium ao governo do estado, com a governadora, para que as dívidas do grupo de empresários que ele lidera, não fossem cobradas, teria ocorrido, e assim, no caso dela ir para o segundo turno contra Anchieta Júnior, todo esse grupo, mais Antônio Denarium, a apoiariam em consideração a não cobrança dos impostos devidos, o que especula-se beira os R$ 50 milhões.
Não ao calote
Desse modo, nem Parima, que teria dívidas com o fisco estadual, e nem seus colegas empresários, teriam que pagar agora o que devem. Isso, de acordo com a fonte palaciana, foi rejeitado por Leocádio Vasconcelos. Ou seja, ele não teria topado fazer vista grossa à calote ao estado em nome de política eleitoral.
Sem sentido
O que se sabe é que, Parima e demais empresários já tentaram convencer dona Suely de anistiar as suas dívidas, porém, essa anistia não ocorreu. Como um estado, que está todo endividado, muito graças à gestão de Anchieta Júnior, iria abrir mão de pelo menos R$ 30 milhões que não foram devidamente pagos aos cofres públicos?
Denarium anistiria devedores
Com o suposto fracasso em negociar com a governadora o perdão do que devem, esse grupo de empresários teria obtido de Denarium a promessa de anistia de dívidas se ele for governador. Isso, segundo circula no meio empresarial, foi o estimulo maior para que não só apoiassem sua campanha como investissem nela.
Crime
Amigo leitor, pode ser que essas informações não sejam de todo realidade, mas mesmo assim, o governo de um estado quebrado, com crise em todas as áreas sociais, abrir mão de receber ao menos R$ 30 milhões de quem faturou, lucrou e não pagou os impostos, beira crime de responsabilidade.
Prestar informações
Se Denarium, realmente, concordou e se comprometeu com seus colegas em anistiá-los de suas dívidas, isso tem que ser explicado ao eleitor. Informá-lo de que, se for eleito, irá abrir mão de pelo menos R$ 30 milhões que poderiam servir para merenda escolar, para aquisição de remédios e medicamentos, para combustível de viaturas policiais e conserto de ambulâncias que estão paradas.
Que mudança é essa?
E isso, sem falar que, haveria todo um corporativismo sem vergonha, sonso de quem promete mudança, promete renovação mas estaria é beneficiando os seus, prejudicando o estado e o cidadão que, esse, sim, cumpre suas obrigações pagando tudo quanto é imposto.
Sendo verdade as infomações acima, o que há de mudança e renovação nessa candidatura de Denarium? Só mudança e renovação dos que vão mamar nas tetas do estado.