- 03 de julho de 2025
Chama o Chapolin Colorado
Quem poderá salvar a reeleição de dona Suely Campos?
Nesse último fim de semana, a governadora levou uma senhora vaia, com gritos de "fora Suely" durante evento em que quadrilhas juninas se apresentavam. Ela teve que sair escoltada do local.
Recheado de reclamações
Falta dinheiro pra tudo no governo do estado, mas para festa, não. Essa tem sido a tônica de discursos e críticas à ela e à sua administração. Parte do funcionalismo não recebeu seu salário, empresas fornecedoras e prestadoras de serviços reclamam calotes de até quatro meses sem pagamento. Mais reclamações pesadas nas áreas da saúde, segurança e educação viraram coisa comum, sem governo, sem jeito.
Dificuldade
A salvação da candidatura de dona Suely está nas alianças políticas que ela possa firmar, e no convencimento junto ao seu eleitorado, o funcionalismo público estadual, de que com ela seus empregos estarão garantidos. Mas isso, não está sendo fácil de obter.
Jalser Renier
Dona Suely não faz segredo que está aberta a fechar aliança com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jalser Renier, que tem o seu apoio também disputado pelo ex-governador Anchieta Júnior, que no entanto, quer Jalser em seu palanque, mas sem oferecer nenhum espaço em sua chapa. Anchieta acerou as vagas de vice governador e uma parao Senado com o DEM, do deputado Abel Galinha, mas nada para o presidente de Ale que, leva a tira-colo, mais 10 deputados estaduais, na boa.
Gás
Com Jalser do seu lado, a candidatura da governadora ganha um "gás", isso, ninguém duvida.
Caiu a ficha de Bilú
Falando na candidatura de Anchieta, parece que a sua eterna Bilú, se mancou, e caiu a ficha de que o "namorado" está tendo apoio de Romero Jucá, e ela fazer pose de que "não trai" a sua consciência em se manter próxima ou apoiar candidatos citados na Lava Jato, pega muito mal pra ela própria. Como que ela, namorada fiel e dedicada, pode ser contra - e fazer propganada disso -, a alguém que está ajudando o seu namorado, pedindo votos para ele?
Bolada nas costas
Essas coisas de gratidão, no remete a 2014, dois meses depois da eleição, a "bolada nas costas" que uma figura levou.
Piada
A primeira piada política da semana vem do Tribunal Superior Eleitoral que informou o teto para campanhas eleitorais deste ano: R$ 70 milhões para presidente da República e até R$ 2,8 milhões para gpverno de estados que tenham até um milhões de eleitores.
Quem acredita que os principais candidatos ao governo vão se limitar apenas a R$ 2,8 milhões?
Desculpa
A não ser que, R$ 2,8 milhões sejam para serem aplicados nos 45 dias de campanha, porque os gastos com a descarada pré-campanha, já consumiram, no mínimo, outros R$ 2,8 milhões, no mínimo.
Pronto para julgamento
O caso da fatídica morte do policial rodoviário federal há três meses, voltou à tona nas redes sociais esse fim de semana, com a revelação de que o inquérito que envolve João Pedro Araújo, preso em 2016 pela Polícia Rodoviária Federal, acusado de tráfico de cocaína e esctasy, e em abril passado com quase 20 quilos de skank, está concluído, pronto para ele ir a julgamento.
Por ser reincidente em flagrantes por suspoto tráfico de drogas, João Pedro, pode ter essas situações levadas em conta em caso de sentença condenatória.
Acusado "entregou" errado
Segundo os policias que o prenderam, João Pedro, "entregou" o local onde estava o seu suposto parceiro em um hotel no Centro de Boa Vista. No entanto, os policiais teriam sido informados erradamente sobre o quarto em que se localizava o amigo do detido, e efeturam abordagem no que o policial rodoviário estava, e teria reagido e confundido os policiais roraimenses com assaltantes, que disparam contra ele.
Perguntinha:
O professor de todos nós, mestre em dragagens, Getúlio Cruz, foi condenado em 2004 por desvio de dinheiro público, coisa besta de mais de R$ 40 milhões pela lunática obra da dragagem do rio Branco. De lá pra cá, ele foi julgado ou se beneficiou com a inércia da justiça? E se se benefeciou com a morosidade da justiça, como ele conseguiu esse feito?
Comédia
Getúlio é engraçado, faz comédia. Critica a morosidade da justiça e é a figura que se enrolou que melhor se beneficiou com essa morosidade em Roraima.
Denarium não convenceu
O vídeo de Antônio Denarium se dizendo vítima de acusação de posse de imóveis adquiridos como pagamento de empréstimos que ele concedeu a pessoas que não conseguiram honrar e assim tiveram que entregar seus patrimônios, não convenceu. Ele negou ser dono de uma fazenda que teria valor justificado por R$ 50 mil, mas na realidade ela valeria R$ 10 milhões. Só isso. Denarium não apresentou documento algum, e sequer negou a lista com ínumeros imóveis.
Transpareência cobrada
Nas redes sociais foi cobrada a tal transparência do empresário que tem sido acusado de ser "agiota" e de ter enriquecido "pegando" patrimônio de seus devedores. O que foi rechaçado por seus seguidores, que defendem que "quem deve, tem que pagar", mesmo perdendo o que seria herança para os filhos.
Nada consta
Pelo que se sabe, não há nenhuma ação judicial acusando Antônio Denarium de prática de agiotagem.
Checar informação
Amigo leitor, não se deixe engravidar pelos ouvidos. Toda e qualquer informação, inclusive esse comentário que faço, deve ser melhor observado e não aceito sem que se tenha conhecimento dos detalhes da notícia. A capa da revista IstoÉ dessa semana, em que três ministros carregam um caixão, com a manchete "A morte da Lava Jato", é uma afronta à justiça. É patrulhamento da lei com claro objetivo de jogar a sociedade contra os ministros que seguem o que está na Constituição. Repito, objetivo de jogar a sociedade contra os ministros que seguem o que está na Constituição.
Tendencionismo
Na quarte-feira passada, o Jornal Nacional informa que a segunda turma do STF libertou José Dirceu, um bandido para maioria dos brasileiros, porém, em nenhum momento da reportagem, informou porque três ministros lhe deram habeas corpus, e não a liberdade incondicional como a TV Globo dá a entender. Leia a reportagem:
Já estão em casa os dois condenados da Lava Jato que receberam habeas corpus de ofício na terça-feira (26) da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.
Era 1h50 quando o ex-ministro José Dirceu, condenado em segunda instância a 30 anos e nove meses de prisão, chegou ao prédio onde mora em Brasília.
Ao meio-dia, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, foi a vez de João Cláudio Genu sair de trás das grades. O ex-tesoureiro do Partido Progressista (PP), também solto na terça-feira pelo STF, usava um capuz quando deixou o Complexo Médico Penal.
Na manhã desta quarta-feira (27), na chegada ao Supremo, alguns ministros comentaram as decisões do dia anterior. Eles afirmaram que tudo correu dentro da normalidade nos habeas corpus concedidos pelo ministro Dias Toffoli, suspendendo a prisão de Genu e Dirceu. Toffoli foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O voto contrário foi do ministro Luiz Edson Fachin; ele não enxerga como uma derrota o fato de sua tese não ter prevalecido.
“Eu creio que, antes de tudo, é equivocado falar-se em derrota ou vitória, eis que juiz não tem causa, quem tem causa é a parte que obtém sucesso ou não no seu respectivo resultado. Portanto, o colegiado é formado de posições distintas, o descenso é natural ao colegiado, e é por isso que, nessa mesma medida, os julgamentos se deram, vão se dar todos à luz da ordem normativa constitucional, e cada magistrado aplicando aquilo que depreende da “Constituição”.
Durante a sessão desta quarta, que discutia a prorrogação de prazo para a adesão à previdência complementar de magistrados, o ministro Gilmar Mendes disse que “é preciso muito cuidado” ao julgar emendas constitucionais. Ele se referia ao caso dos precatórios, quando foi decidido que é ilegal o pagamento parcelado dos títulos públicos, caso relatado por Luiz Fux.
“Nós já temos as mãos queimadas em matéria de controle de emenda constitucional com aquele caso dos precatórios, em quem produzimos um verdadeiro desastre”, disse Gilmar.
O ministro Luiz Fux reagiu imediatamente e sua declaração foi interpretada como uma alusão às decisões de terça-feira da Segunda Turma.
“Nós estamos não com as mãos queimadas. Estamos com o corpo todo queimado porque há outras decisões que também que são muitos díspares do ideário do Supremo”, afirmou Fux.
Na quinta-feira (28), o Supremo faz a última sessão antes do recesso. A retomada dos trabalhos está marcada para o dia 1º de agosto.
O motivo não informado
Pois bem, amigo leitor, que se revoltaram com Dias Toffoli, Ricardo Lewandovisck e Gilmar Mendes. O habeas corpus foi concedido a José Dirceu pelo simples fato de que, com mais de 70 anos, Dirceu tem o direito à redução pela metade do prazo para validade de julgamento, e a condenação que ele sofreu do juiz Sérgio Moro, ocorreu fora desse prazo, ou seja, Dirceu tem direito a reclamar arquivamento dessa condenação amparado na lei.
A verdade dos fatos
O que ocorreu é que os três ministros apenas concederam o habeas corpus até a conclusão do julgamento pelo colegiado, pois o ministro Edson Fachin havia pedido vistas, e o Supremo entraria em recesso. O objetivo foi evitar prejuízo ao sentenciado, que poderia cumprir pena superior ao que determina a lei. E não importa quem seja o réu. Importa os direitos que todos têm serem respeitados, e valer o está escrito na Constituição.
Defesa do estado de Direito
Se colocar contra ministros que seguem o que dita a lei e classificá-los como coveiros de uma operação policial, é tendencionismo marginal. Acima do herói nacional Sérgio Moro, e de nossas vontades, estão as normas, as regras, as leis. Não se defende aqui José Dirceu e muito menos Toffoli, Lawandosvisck e Gilmar Mendes. Defendo o estado de direito. Se rasgam as garantis de A, B ou C, também irão rasgar as suas, as nossos garantias.